Vida e obra de Raul Lima

Maceió no início do século XX, ambiente onde se criou Raul Lima

Raul do Rego Lima nasceu em Passo do Camaragibe, Alagoas, em 3 de dezembro de 1911. Era filho do bacharel e proprietário rural Alfredo de Barros Lima e de Ninfa do Rego Lima. Faleceu no Rio de Janeiro em 18 de novembro de 1985.

Na verdade nasceu Raul Pompeia do Rego Lima, segundo registrou Antônio Saturnino de Mendonça Junior na Revista da Academia Alagoana de Letras, nº 8, de 1982. Depois abandonou o Pompeia da homenagem que seu pai prestara ao escritor de O Ateneu.

Raul Lima em foto publicada na revista Vida Doméstica de julho de 1942

Seu pai também foi um homem das letras e em 1884, ainda jovem, já era o presidente do recém-fundado Pantheon Literário em Maceió. Alfredo de Barros Lima completou seu curso preparatório no Colégio Bom Jesus. Era filho do português Manuel José de Lima e de Constantina Acióli de Barros Lima, irmão do governador José Fernandes de Barros Lima.

Segundo Mendonça Júnior, Alfredo se diferenciava do seu irmão mais velho, que “se distinguia pela agressividade tanto à frente dos partidos políticos, como no exercício da advocacia”. Enquanto isso, “Alfredo Lima timbrava por seu espírito conciliador e as suas boas maneiras”.

Em agosto de 1891, Alfredo foi nomeado promotor da comarca de Traipu. Passou para a de Coruripe no mesmo ano e depois foi removido para a de Camaragibe.

Os irmãos bacharéis José Fernandes de Barros Lima e Alfredo de Barros Lima eram proprietários do Trapiche Lima de Camaragibe em 1894.

Em setembro de 1896, Alfredo candidatou-se a deputado estadual em Alagoas, sem sucesso.

No final do século XIX, era presidente da Sociedade Dramática Particular Thaliense de Camaragibe e proprietário do Atheneu Camaragibano, colégio particular em que dividia as aulas com seu filho Alfredo de Barros Lima Júnior, então acadêmico de Direito.

Com a vitória de Clodoaldo da Fonseca na eleição governamental, Alfredo foi nomeado diretor dos Correios, um cargo do serviço público Federal. Era ainda, em 1913, proprietário do Engenho Guarany.

No final de abril de 1913 “uma febre de mau caráter, desconhecida pelos médicos dali”, ceifou “grande números de vida” em Passo de Camaragibe, como registrou o Diário de Pernambuco de 6 de maio daquele ano.

Entre as vítimas estavam “o dr. Alfredo de Barros Lima e seis filhos menores, um deles acadêmico de Direito”. Em outra fonte, a doença teria levado oito dos seus treze filhos e teria origem nas águas estagnadas da Lagoa de Conduca.

A viúva, Ninfa do Rego Lima (mãe de Raul Lima), era filha de Quirino Rego Melo, comerciante e uma das lideranças políticas de Passo de Camaragibe.

Raul do Rego Lima

Entre os que sobreviveram estava Raul do Rego Lima, nascido dois anos antes em Passo de Camaragibe, onde estudou as primeiras letras na escola de Elias de Aguiar Belo e depois no colégio do dr. José Faustino de Miranda, irmão de Guedes de Miranda.

Em 1922, transferiu-se para Maceió, onde seu tio Fernandes Lima governava o Estado de Alagoas, mas olhava para os sobrinhos como parentes pobres e distantes.

Estudou o secundário no Colégio 11 de Janeiro, do velho Higino Belo, e no Ginásio de Maceió. Participou do Grêmio Literário Guimarães Passos.

Com 14 anos conseguiu um bico como datilógrafo da Intendência de Maceió. Provavelmente foi pioneiro em Alagoas em utilizar uma máquina de escrever em repartições municipais. Antes esse serviço era executado caligraficamente pelos amanuenses.

Depois trabalhou na Imprensa Oficial como revisor. Passou a escrever para o Jornal de Alagoas a partir de 1927. Tinha uma coluna diária onde assinava como Ramil. Sua fama como jornalista aumentou quando substituiu Carlos Garrido na coluna Registro Social. Passou então a frequentar os eventos sociais da cidade.

Ainda como jornalista, utilizou o pseudônimo de Vivian em uma página dedicada ao público feminino.

Raul Lima em 1956

Na revista carioca Para Todos de 26 de julho de 1930, publicou uma resenha elogiando o poeta alagoano Lobão Filho, tratando-o como “lírico suave e encantador da minha terra” e que lendo-se “Os versos que eu não disse”, “tem-se a impressão de visitar, numa ronda de deslumbramento e embriaguez, os recantos maravilhosos da vida íntima do poeta”.

Após ser demitido da Prefeitura de Maceió pelos revolucionários de 1930, conseguiu terminar o curso secundário no Colégio Batista e, aprovado nos preparatórios, foi morar em Recife no ano seguinte, para cursar Direito.

Mesmo na capital pernambucana, continuava colaborando com a imprensa alagoana, enviando seus textos para o Semanário Ilustrado Novidade, em Maceió.

Da Faculdade escreveu, no dia 25 de maio de 1931, para Novidade relatando o clima de agitação provocado pelas discussões sobre o catolicismo presente no ensino superior: “Minha entrada, esta manhã, na Faculdade de Direito do Recife, um pouco ainda com aquele respeito religioso de calouro que me empolgou da primeira vez, há dois meses, ilustrou vivamente a ideia que eu já tinha da desagregação espiritual por que passa neste instante a mocidade brasileira”.

Em março de 1933, ainda estudando Direito em Recife, foi eleito secretário da Associação Alagoana de Imprensa.

No final daquele mesmo ano, em dezembro, Wilton A. Lima, Raul Lima e Luiz de Barros (diretor, secretário e gerente) lançaram em Maceió o periódico “Alagoas Ilustrada”, impresso na Litografia Trigueiros.

Tornou-se bacharel pela Faculdade de Direito do Recife no dia 8 de dezembro de 1935. Com ele, receberam diplomas os também alagoanos Floriano Ivo da Silva, Jeronymo Lins Filho, Raul Barbosa, Ulysses Braga Júnior e Manoel Diegues Júnior.

Voltou a Maceió onde casou-se, em julho de 1935, com Annecy da Graça Lima. Tiveram os seguintes filhos: Maria Lúcia Graça Lima, José Alfredo Graça Lima (nasceu em 21 de abril de 1946) e Celso Graça Lima (nasceu em julho de 1939).

Em janeiro de 1935, o Diário de Pernambuco passou a divulgar que o diretor da sua sucursal em Alagoas era “sr. Raul Lima” e que o escritório da representação ficava na Rua Senador Mendonça, nº 18, sala 1 do 1º andar e o fone era 407. A partir de maio do mesmo ano, a sucursal foi para a Rua do Comércio, nº 126, 1º andar, fone 400.

Dirigiu a sucursal até o dia 20 de setembro de 1936. No dia seguinte, seu colega de curso em Recife, Ulysses Braga Júnior, assumiu sua função e a representação do jornal pernambucano, que passou a funcionar na Rua Boa Vista, nº 115, fone 283.

Raul Lima tinha ido para o Jornal de Alagoas, que passou a ser controlado pelos Diários Associados, onde passou a ser o redator-chefe.

Afastou-se do Jornal de Alagoas no dia 8 de junho de 1937 com a intenção de prestar concurso público para Promotor Público, área onde já atuava desde janeiro de 1936, quando foi nomeado 1º suplente do juiz de Direito da 2ª vara da capital.

Em setembro de 1937, aprovado em 1º lugar neste concurso, foi nomeado promotor público em União dos Palmares.

Ainda promotor público, em 17 de janeiro de 1940, embarcou no “Itaibé” para o Rio de Janeiro, comissionado para estudar por alguns dias, na então capital da República, a organização dos institutos de recolhimento de menores abandonados e delinquentes.

Em fevereiro do mesmo ano passou a ser o promotor de Rio Largo, como resultado de uma permuta com o colega João Gusmão de Lyra, que foi para União.

No Rio de Janeiro

Raul Lima em 1963

Em julho de 1940, o interventor federal em Alagoas oficializou a cessão de vários servidores públicos estaduais para a Delegacia Regional de Recenseamento. Entre eles estava Raul Lima, que naquela data já servia na Comissão Censitária do Rio de Janeiro e era o redator da Divisão de Publicidade do Serviço Nacional de Recenseamento.

A partir de 1941, passou a ser funcionário da Secretaria Geral do Conselho Nacional de Estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Aposentou-se nesse cargo em 1961.

Na então capital federal, passou a escrever para os Diários Associados, Revista do Brasil, Vamos Ler! e Suplemento Literário do jornal Diário de Notícias, que veio a editar e que lhe deu, em 1957, o Prêmio Paula Brito, da Prefeitura do Distrito Federal, por melhor Caderno Literário dos jornais cariocas.

Em janeiro de 1945, assumiu a função de crítico teatral do Diário de Notícias, o que lhe trouxe enorme reconhecimento em todo o país.

Com vínculos políticos com a UDN, participou em outubro de 1945 da comissão daquele partido que organizava debates “para o esclarecimento do povo a respeito dos temas político-sociais do momento”. Entre os componentes estava também Arnon de Melo. (O Jornal de 21 de outubro de 1945).

No Ministério da Agricultura, dirigiu o Serviço de Estatística da Produção e, em novembro de 1946, quando o ministro era Daniel de Carvalho, assumiu a secretaria do gabinete.

Em 1946 escrevia para O Observador Econômico e Financeiro. Nesse período fez a tradução de inúmeros títulos publicados no Brasil. Alguns em parceria com o amigo e também alagoano Valdemar Cavalcanti.

Foi assessor do Plano SALTE, elaborado pelo governo brasileiro, na administração do presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1950). Tinha o objetivo de estimular o desenvolvimento de setores como saúde, alimentação, transporte e energia, cujas iniciais formaram a sigla SALTE.

Em agosto de 1949, quando ainda era secretário do ministro, assumiu a o cargo de diretor do Serviço de Estatística da Produção do Ministério da Agricultura.

Seu nome está registrado como um dos diretores brasileiros do Escritório Técnico de Agricultura da Missão Brasil-Estados Unidos e diretor-adjunto de Informação da OEA. Cursou a Escola Superior de Guerra em 1952 e proferiu palestras lá em 1953 e 1954.

Neste período foi professor de Ética Jornalística no curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Avaliava que ensinar esta disciplina foi “o mais honroso dos cargos” ocupados por ele.

Em 1961 foi o secretário-geral do Conselho Nacional de Geografia no breve governo de Jânio Quadros.

Esteve por seis meses na Itália estudando a Reforma Agrária no Instituto Agronômico per l’Oltremare de Florença. Recebia uma bolsa da OEA, onde era diretor-adjunto para assuntos da Aliança para o Progresso. Voltou ao Brasil em julho de 1963.

Mais 19 brasileiros foram contemplados naquele ano com o Programa de Bolsas e Cátedras da OEA, iniciado em 1959.

Em 13 de outubro de 1963, no O Jornal, explicou o que era a Aliança para o Progresso: “Os preconceitos deformam tudo e, no que se refere à Aliança, aí está em certas áreas políticas, o preconceito antiamericano. A História está cheia de notícias de Impérios ou pretendentes a Impérios, criando ou impondo a ferro e a fogo, internamente, o estado de espírito necessário à conquista de outros territórios e dominação sobre outros povos; mas não registra caso de uma Nação dever unir-se em torno da ideia de salvar a liberdade alheia, sem transformar o Estado numa instituição filantrópica”.

“É natural, portanto, que muitas incompreensões, muitos erros, muitas dificuldades ocorram na consecução desse objetivo, assim como muitas dúvidas e desconfianças no processo de aplicação”, justificou.

Em junho de 1964, seu nome aparece como um dos diretores da Nordestina S. A. Crédito, Financiamento e Investimentos, uma companhia incorporada pela Finco S. A., fundada em Recife naquele mês. Era dirigida por Donald de Azambuja Lowndes. Em 1966, Raul Lima era suplente do Conselho Fiscal do Banco Lowndes S. A. Foi ainda diretor da Fundação Lowndes.

Raul Lima dirigiu o Arquivo Nacional por dez anos

Tomou posse, em 1º de fevereiro de 1966, na Secretaria de Estado dos Negócios do Governo de Alagoas, colaborando com o interventor federal general João José Batista Tubino. Ficou em Alagoas somente até 30 de abril. O general permaneceu no governo até setembro daquele mesmo ano.

Raul Lima deixou o governo de Alagoas para assumir, pouco tempo depois, a Chefia do Serviço de Publicações da Fundação Getúlio Vargas.

Em 13 de janeiro de 1970 tomou posse na direção do Arquivo Nacional, onde permaneceu até maio de 1980, quando foi substituído por Celina do Amaral Peixoto Moreira Franco.

Foi admitido como sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro na sessão solene do dia 28 de julho de 1971. Tornou-se membro efetivo desta mesma instituição em 26 de julho de 1972.

Também foi sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, membro da Academia Alagoana de Letras (1976) onde ocupou a cadeira 12, da Academia Pernambucana de Letras e da Associação de Pesquisa Histórica e Arquivística.

Trabalhos publicados

Sistematização do Quadro Territorial, Administrativo e Judiciário do Brasil (Separata da Revista Brasileira de Estatística, Ano VIII, 30-31) Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do IBGE, 1948;

Crops and Livestock Products Statistica, Comunicação à 27ª Sessão do Instituto Internacional de Estatística;

L’Autonomie Municipale et la Statistique, Comunicação à 30ª Sessão do Instituto Internacional de Estatística;

Conferências sobre Opinião Pública e Partidos Políticos, na Escola Superior de Guerra, em 1953 e 1954;

Reforma Agrária e a Aliança para o Progresso, comunicação ao XV Congresso de Sociologia no México;

Tavares Bastos, Trechos Escolhidos – Prosa, Rio de Janeiro: AGIR (Nossos Clássicos) 1957 (ensaio e antologia);

Variação Sobre o Tema: Opinião Pública, Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1956 e, com o mesmo título, pela Presidência da República, DASP, Serviço de Documentação, 1958, separata da Revista do Serviço Público, março, 1958;

Jornalismo e Democracia, Rio de Janeiro: Imprensa Nacional/MEC, 1960;

Presença de Alagoas, Maceió: Departamento Estadual de Cultura de Alagoas, 1967, Série Estudos Alagoanos, Caderno XXXI;

O Fio do Tempo, Recife: Imprensa Universitária, 1970 (história e memória);

Raul Lima assume o Arquivo Público em 1970. Ao seu lado o ministro da Justiça Alfredo Buzaid

Arquivo e comunicação (Publicação do Arquivo Nacional);

Conferências sobre temas históricos In Mensário do Arquivo Nacional;

Cartas do Historiador Washington Luis — In Revista Brasileira de Cultura n. 10, dezembro, 1971;

Arquivo e Comunicação: Nova Função do Arquivista-Divulgar, Relato de uma Experiência no Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1972;

Da Problemática da Documentação Histórica – In Revista Brasileira de Cultura, n. 18, 1973;

Imprensa e Arquivo a Serviço da História, In MAN, n. 10/71;

Madame de Sevigné Brasileira, In Cultura, n. 14;

Discurso de Posse na Academia Alagoana de Letras, 1976;

Mr. De Bougainville no Rio de Janeiro, MAN. Criação do Diário Oficial, Rio, 1978;

Arquivos para o Desenvolvimento e Cultura – In Cultura, MEC, 1978;

Discursos de Saudação e de Posse na Academia Alagoana de Letras em 12/2/76, por Raul Lima e A S. de Mendonça Júnior, Rio de Janeiro, 1976;

A Criação do Diário Oficial, Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1978;

A Vida Desconhecida do Revolucionário Alagoano Pe. José Antonio Caldas, Revista do IHGB, v. 312, jul./set. 1976 (separata);

Alagoanos Titulares do Império, Revista IHGAL, v. 29, ano 1972, Maceió, 1972, p. 149-171;

Divaldo Suruagy foi recebido na sede da Revista Manchete em 1975. Na foto: Raul Lima, Teotônio Vilela, Murilo Melo Filho (funcionário da Manchete) e Diégues Jr, de óculos escuros

Padre José Antônio Caldas, Revista do IHGAL, v. 31, 1974-1975, Maceió, 1975, p. 81-106;

A Atuação de Sinimbu na Criação do Diário, Revista do IHGAL, v. 34, 1978, Maceió, 1978, p. 93-96;

A Abolição à Luz de Documentos, Revista IHGAL, v. 38, 1982-1983, [Maceió, 1984,] p. 89-98;

O Desabusado Lord Strangford, Revista da AAL, no 01, p. 114 -118;

Artur Azevedo Funcionário Público, Revista da AAL, n. 02, p. 129-131;

A Mobília Foi Paga?, Revista da AAL, n. 03, p. 175-181;

Discurso de Posse, Revista da AAL, n. 03, p. 227-242;

A Abolição à Luz de Documentos, Revista da AAL, n. 09, p. 151-164;

Pombal no Teatro de Molière, Revista da AAL, n. 08, p. 199-205;

Guimarães Passos – Uma Revisão a Fazer, Revista da AAL, n. 12, p. 105-113;

Por Que Guimarães Passos, Revista da AAL, n. 15, p. 275-277;

Com Uma Saudade e Você, Doentinha, participou da Notas Sobre a Poesia Moderna em Alagoas. Antologia, de Carlos Moliterno, p 112-113.

Traduções

Sangue e volúpia, de Vicki Baum (Parceria com Valdemar Cavalcanti) ed. José Olímpio;

O professor, de Charlotte Bronte, ed. José Olímpio;

O átomo unirá o mundo, de Angelo Angelopoulos, edições Financeiras;

A imprensa no mundo, de Pierre Denoyer, Difusora Européia do Livro.

Distinções e prêmios

Solenidade com a presença do prof. Miltom Ferreira, Théo Brandão, Deraldo Campos, Raul Lima e Hebel Quintela

Comendador da Ordem de Rio Branco, 1978.

Oficial da Ordem do Mérito Naval, por serviços culturais prestados à Marinha.

Prêmio Paula Brito, da então Prefeitura do Distrito Federal, por melhor direção de suplemento literário.

Prêmio Prefeitura de São Paulo, por serviços à cultura.

Medalha do Centenário de Rui Barbosa do Ministério da Educação e Cultura.

Medalha Anchieta, do Estado da Guanabara.

Medalha Silvio Romero, do Estado da Guanabara, por serviços à divulgação do folclore.

Prêmio Antônio Castilho, da Confederação Nacional de Indústria.

Medalha de bons serviços à Fundação Getúlio Vargas, 1975.

Medalha Machado de Assis, Academia Brasileira de Letras.

Medalha de ouro do Mérito Duque de Caxias, 1974.

Associações

Associação Brasileira de Imprensa.

Raul Lima faleceu em 1985

Sociedade Brasileira de Estatística.

Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.

Sócio Efetivo da Academia Alagoana de Letras.

Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Jaguarão.

Sócio Correspondente da Academia Pernambucana de Letras, 1973.

Sócio Honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.

Sócio Honorário do Instituto Histórico de Niterói, RJ.

Sócio Honorário da Associação dos Arquivistas Brasileiros.

Sócio Honorário da Associação de Pesquisa Histórica e Arquivística.

Lions Clube do Rio de Janeiro, Lagoa.

Sócio Correspondente Nacional do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1979.

Sócio Honorário do Instituto de Estudos Genealógicos do Uruguai (Montevidéu), 1980.

Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Artístico de Parati.

4 Comments on Vida e obra de Raul Lima

  1. Celso Graça Lima // 21 de abril de 2020 em 11:01 //

    Excelente e exaustivo levantamento!
    Tenho apenas dois reparos:
    O nome correto do filho Celso é *Celso Graça Lima,*; e
    Não encontrei registro da atuação de Raul Lima como professor de Ética Jornalística na PUC-RJ ,nos anos 60.
    Obrigado

  2. MÁRCIO FERNANDO BOMFIM // 21 de abril de 2020 em 19:50 //

    Parabéns, excelente trabalho, sou CAMARAGIBANO como Raul, tive a graça de escrever um livro contando a história dessa cidade de homens de grande talentos e méritos, amei a sua pesquisa, uma das mais completas que encontrei.

  3. Obrigada pelas informações.

  4. Paulo Alencar // 22 de agosto de 2023 em 10:35 //

    Prezado autor, o seu levantamento acerca das contribuições do sr. Raul Lima é realmente impressionante. Atualmente estou desenvolvendo uma tese sobre o Arquivo Nacional e gostaria (caso seja possível) de conversar com você sobre a sugestão de fontes para o estudo da carreira de Raul Lima.

    Desde já agradeço imensamente o grande esclarecimento que seu texto nos trouxe.

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*