Surf em Alagoas surgiu nas ondas da Praia do Trapiche

Praia do Francês nos anos 70, com o Mosquito pegando um tubo

Em meados da década de 1960, o filho de um americano, da Califórnia, que prestava serviços à Petrobras em Maceió, levou seu pranchão para a praia da Avenida da Paz, em frente ao Clube Fênix, onde surfou diante de alguns amigos e vizinhos da Rua Goiás, no Farol. Seu nome era Wesley, lembra Marden Bentes, um dos jovens que também se aventurou a acompanhar o  californiano nas praias da Avenida e do Trapiche.

Poucos meses depois, Wesley teve que voltar aos EUA e se propôs a vender a prancha por 60 dólares aos cinco amigos, que se cotizaram para adquirir o tabuão. Como eram muitos dividindo o seu uso, poucos conseguiram algum domínio sobre ela e essa primeira experiência com surf não teve maiores consequências.

No início da década de 1970, jovens moradores do Trapiche da Barra, inspirados nos surfistas pernambucanos que ocasionalmente frequentavam a praia daquele bairro, resolveram também deslizar sobre ondas. Utilizavam pranchas de isopor e também praticavam o “Jacaré“, que é a técnica de deslizar o corpo deitado diretamente sobre as ondas. Quem trouxe a primeira prancha de isopor do Rio de Janeiro foi Moacir Beltrão, o Cutia.

Sotero e Mário Ramires Vilela Marola recordam que a turma do isopor era formada por Moacir Beltrão (Cutia), Sotero, Mosquito, Diu, Tanta, Luciano Villar, Dario Ramos e Carlos Perdigão. A primeira tentativa de construir uma prancha de madeira no início dos anos 70 partiu dos amigos Dario Ramos, Cutia e Carlos Perdigão. A experiência não deu certo.

Competição na Praia do Sobral em 1979. Marola, Mosquito, Sotero, Soya e Carlos Virgilio, o Gal

Edson Sotero, um dos pioneiros, lembra que a praia do Trapiche era um paraíso. “Havia dunas e muitos coqueiros. O mar sempre com ondas grandes e perfeitas e o acesso à praia era precário em ruas de barro e areias escaldantes”.

Com a experiência de quem acompanhou as alterações do litoral sul, Sotero avalia que a construção do emissário submarino e o porto da Salgema afetaram a praia do Trapiche. “Houve uma devastação das dunas para a construção da Salgema, que com certeza alterou o fluxo normal da correnteza e o fundo do mar daquela área principalmente nas formas e tamanho das ondas que começaram a diminuir no final dos anos 70″.

Com uma orla privilegiada para a prática deste esporte, os primeiros sufistas exploravam as praias do sul da capital: Trapiche, Sobral, Pontal da Barra e, algum tempo depois, a do Francês em Marechal Deodoro. Eram moradores do Conjunto Jardim América e das ruas Aminadab Valente e Dr. Paulo Neto.

Mosquito e Gal, dois pioneiros no surf alagoano

Mosquito, um dos pioneiros no surf alagoano, ao lado de um amigo

Primeira prancha

Mário Vinicius Marola recorda que ainda na década de 1970, veio a Maceió um surfista pernambucano convidado pelo proprietário da Loja Hombre, o argentino Luiz Rettore. Fazia parte de uma campanha de divulgação das pranchas que estavam sendo vendidas no seu estabelecimento.

“Estávamos na água com nossas pranchas de isopor quando ele chegou e começou a surfar. Saímos todos para vê-lo. Ficamos admirado com os recursos daquela prancha”, disse Marola.

Em março de 1975, Mosquito, o hoje arquiteto Marcus Aurélio de Lucena Tavares, apareceu com a primeira prancha de surf profissional de um alagoano. Era uma Gledson comprada na Hombre, que naquela época ficava na Av. Moreira e Silva, próximo à Praça Sergipe.

Primeira prancha de surf adquirida em Maceió e Mosquito 1975

Primeira prancha de surf adquirida em Maceió e seu proprietário, Mosquito. Foto de 1975

“A prancha do Mosquito passou a ser coletiva“, brinca Marola, lembrando dos primeiros momentos do surf em 1975. “Todo mundo usava ela um pouco. Eu passei mais de um ano juntando dinheiro para comprar a minha, mas não deixava de pegar onda com a prancha dele”.

Sotero recorda que em 1976 alguns americanos, que vieram morar no Trapiche, também praticavam o surf: “O Timothy Lubker, que foi meu cunhado por uns tempos, e a sua linda irmã Janice surfavam com a gente. A Janice foi a primeira mulher a surfar em nossas praias. Havia ainda o Steve, que surfava muito bem e era fera no skate“.

Com o crescimento dos praticantes do surf em Maceió, surgiu mais uma loja comercializando pranchas. A Casa Caça e Pesca ficava na Rua Senador Mendonça, no Centro. Segundo Sotero, a loja era da família Fireman, e Sérgio Fireman e seu irmão Túlio tinham um espaço na loja para vender materiais para o surf.

Nessa época também surgiram os primeiros fabricantes de pranchas em Maceió, considerando que as Gledsons não eram muito bem avaliadas. As pranchas Maui eram produzidas por Tiquinho e Nelsinho, enquanto que as Arrebentação, tinham as assinaturas de Sérgio, Tani e Bombril.

Evolução das pranchas

Mauí, primeira oficina de pranchas em Maceió. Foto de 1977

Mauí, primeira oficina de pranchas em Maceió. Foto de 1977

Em 1975, as primeiras pranchas que descerem as ondas do Trapiche ainda não ficavam presas à perna pelo strep, aquela cordinha que impede que a prancha se afaste do surfista. Sotero lembra que elas só passaram a ser utilizadas em 1976 e eram feitas de forma artesanal.

“Comprava-se dois metros de ‘garrote’ (material elástico utilizado para apertar o braço na aplicação de injeção), e nele se enfiava uma corda de nylon para que não se estendesse muito. Amarrava-se uma ponta a um buraco na quilha e a outra a uma meia para colocar no pé“, relata Sotero ao avaliar os improvisos do começo do surf em Alagoas. “Utilizava-se das coisas mais absurdas para se confeccionar um strep: usavam corda de sisal, corda de nylon, fio de nylon, fio elétrico, enfim qualquer coisa para não deixar a prancha escapar para a beira-mar”.

Geração dos anos 80, com Bruno Dantas na Praia do Pontal

Geração dos anos 80, com Bruno Dantas na Praia do Pontal

As pranchas mais utilizadas em 1975 mediam 6 pés e 6 polegadas ou 6 pés e 8 polegadas. No Trapiche e no Pontal quebravam ondas grandes. “Só tinham pranchas com uma quilha, as monoquilhas. As rabetas eram do tipo round pin, swalow, diamond, squash e fish. Depois as pranchas evoluíram para biquilha, triquilha, quadriquilha, quilha de encaixe. As pranchas tinham formatos que podiam ser com degrau, com ou sem canaletas, wings, com uma ou duas asas de cada lado”, explica Sotero.

Em 1975, já eram utilizados os racks fixos para transportar as pranchas sobre os veículos. Os racks portáteis eram importados dos EUA. O rack mais original foi construído pelo surfista e motoqueiro Gustavo Moscovita, já falecido. Ele improvisou um em sua moto que mais parecia uma capota. Podia transportar duas ou mais pranchas.

Campeonatos de Surf

Cartaz do I Circuito Alagoas em 1982

Cartaz do I Circuito Alagoas em 1982

Logo após o início da utilização de pranchas profissionais, o surf alagoano entrou na fase das competições. Na segunda metade dos anos 70, elas aconteciam tendo como palco principal a Praia do Trapiche.

Um desses campeonatos foi organizado pelo Dentinho, representante das Pranchas Twin, com fábrica em Recife. O primeiro lugar ficou com Mosquito e o americano Steves em segundo. Mosquito tornou-se o vencedor da maioria dos campeonatos, sempre acompanhado de perto por Sotero.

Os campeonatos de surf atraíram a atenção das instituições de ensino da capital. O primeiro a realizar uma competição interna foi o Colégio Marista nas Olimpíadas Champagnat de 1976, que foi vencido por Sotero, com Gildo Inojosa em segundo lugar.

Outra competição importante foi o Troféu Júnior Breda, que aconteceu em meados de 1978 em memória do surfista Júnior Breda, que faleceu de forma trágica em acidente de carro. O campeonato foi patrocinado por sua família e teve a presença de juízes de Recife. Foi realizado na Praia do Pontal e o vencedor foi Sotero.

Sérgio Fireman nas ondas de Fernando de Noronha

Sérgio Fireman nas ondas de Fernando de Noronha

Outra competição expressiva acontecida em Alagoas foi o I Campeonato Norte/Nordeste de Surf, realizado na Praia do Francês, com divulgação nacional. Foi esse evento que colocou o Francês no circuito nacional das boas praias para surf. Para Sotero, muita gente veio conhecer a praia e nos anos 80, com a inauguração da rodovia e suas pontes, o acesso ficou mais fácil ainda, mas tornando difícil a prática do surf no local.

Soya Castro foi quem mais organizou campeonatos de surf em Alagoas

Soya Castro, de lenço na cabeça, foi quem mais organizou campeonatos de surf em Alagoas

A maioria dos campeonatos foi organizado pelo Soya Castro, sempre com a participação do Eduardo Robot, que confeccionava as camisas para os eventos.

Feras dos anos 80

No início dos anos da década de 80, começou a despontar uma nova geração do surf alagoano. Nomes como o de George Saldanha, Gabiru, Babu, Rato, Fred, Zé Nato, Caio Porto Neto, Kael Porto e Kayan Porto também fizeram história nas ondas locais.

Pereira surgiu nesse mesmo período e foi primeiro surfista a participar assiduamente das competições regionais e brasileiras. Tinha um estilo competitivo e chegou a ganhar vários troféus.

Moab é outro surfista lembrado. Nativo do Francês, nesta época ainda era muito jovem, mas já demonstrava extremo domínio da prancha.

Galeria dos pioneiros do surf alagoano

Equipe de surfistas com Gal, Sotero e Mosquito

Equipe de surfistas com Beto Dória, Túlio Fireman, Sotero, Mosquito e Porrinho (Lula Poemídia)

A primeira geração do surf em Alagoas, de 1975, em uma relação elaborado por Sotero, contava com: Mosquito, Rubão Wanderley, Sotero, Gal (Virgílio), Marcos Lopes, Beto Arapiraca, Gildo Inojosa, Ricardo Fura Fronha, José Luiz (Zé Caixote), Lúcio Flávio (Colorau), Neném (Berei) e Jorge Birita (falecido).

Sotero, Rubão, Mosquito e Marola, encontro da velha guarda dos surfistas alagoanos

A partir de 1976, e até 1980, o surf foi praticado por: Alberto Pouco Chato, Arnaldo Frankstein, Baleia Barreto, Berg (Brinquedo do Cão), Beto Dória, Betola (irmão do Marola e já falecido), Bispo, Boi Lambão, Bombril, Cido Lopes, Caixa de Sapato (irmão do Segismundo), Carlinhos (irmão do Lula), Carlo Gonzaga Breda (Guinha, já falecido), Carlos Leite (Caveirinha), Kleber (falecido), Kleiton, Duda Fleuring (Sérgio da Gobereba), Hébel (falecido), Fábio Rato, Galinha, Gustavo Moscovita (falecido), Gutemberg Breda (falecido), Júnior Breda (falecido), Kennedy, Marcelino, Marcelo TV (falecido), Marcos Tampão, Marola, Mauro (skate), Maurício Mota (falecido), Meraldo, Nelsinho, Nelson Costa, Neto Sotero (Netuno), Oiti, Paulo Piati, Pedro Jucá, Peula, Pezão, Redson, Roberto, Roberto Côco, Roi, Segismundo Cerqueira (ex goleiro do CSA), Sérgio 200 Milhas (Casa Caça e Pesca), Sérgio da Gobereba, Lúcio Shampoo, Siri, Tadeu, Tani, Tibério Jambo, Tiquinho (falecido), Eduardo Amorim (Tonhão), Toronto, Valdemar, Vilmar Pinto (Pepeu) e Zil Mentiroso.

Equipe da loja 200 Milhas

Formado nestas duas gerações ou nas que vieram imediatamente após, alguns ainda continuam surfando em Alagoas, a exemplo de José Edson Sotero, que é hoje um administrador de empresa e advogado de 54 anos e continua ativo, praticando Fun board.

Marcos Aurélio de Lucena Tavares, o Mosquito, é um bem-sucedido arquiteto, com 55 anos e ainda surfando semanalmente. Rubão Wanderley, também arquiteto, não larga o seu pranchão.

Fonte: Depoimentos de José Edson Sotero e Mário Vinicius Marola. Fotos de divulgação em redes sociais.

32 Comments on Surf em Alagoas surgiu nas ondas da Praia do Trapiche

  1. Alberto Mariano // 26 de novembro de 2015 em 23:47 //

    Muito boa a matéria e as lembranças, parabéns por relembrar e manter viva a história do surf em Alagoas.. fico no aguardo do documentário.. aloha.!!!

  2. Obrigado pela lembrança amigo gigante Sotero. Uma emoção enorme ver meu nome citado entre tantas pessoas, tantos irmão, muitos que já estão em outra dimensão, e outros tantos que tenho um enorme carinho. Obrigado pela lembrança. Grande abraço a família do surf alagoano.

  3. Reges Reiner costa. // 27 de novembro de 2015 em 11:36 //

    Sei que é difícil uma lista dessa.
    Mas fora esses da lista, ainda teve muita gente boa da época que marcou o surf desse estado.
    Como essa pessoa que vós fala.
    Vô surf Sobral, na ativa desde 79.

  4. Excelente matéria!
    Muito bom conhecer a origem e os originários do nosso surf!
    Temos que respeitar e preservar toda essa história.
    Grande abraço a todos esse monstros!

  5. Carlos Alberto (Carlão) // 28 de novembro de 2015 em 17:03 //

    Gostei muito da matéria, viajei no tempo. Que tempo bom foi esse.
    Obs. Marola e Sotero, vocês esqueceram de mais alguns surfistas como: eu (Carlão), Xandó, Marcel, Pardal, Cal, Charles.

  6. Achei muito legal essa reportagem. Passou um filme na minha cabeça recordando essa época. Principalmente lembrando do Junior Breda que era um grande amigo meu. Embora nao tenha sido citado, também fiz parte dessa geração assim como também de outros dois nomes que não lembro de ter visto , o Guinha, também já falecido e do americano Stives que morou um tempo aqui em Maceió .

  7. carlos Luciano boca de lata // 1 de dezembro de 2015 em 10:49 //

    Tá muito bem elaborado vcs tão de parabéns.

  8. Boas recordaçoes dessa época maravilhosa.Sempre estávamos juntos no mar,festas. Éramos uma irmandade feliz. Hoje continuo surfando com os meus 57 anos e vibro muito quando encontro um companheiro dessa época no mar e fora dele. Um forte abraço a todos.

  9. A materia e incrivel. Eu comecei um pouco depois nos 80 e sigo activo agora nas ilha canarias. Ze nato como ídolo,porem da minha galera sentí falta de nomes como: jose welinghton(tinho) ,prestó e irmao branco, josias,edson,letacio,neno bicha,marco alvoravel,pelezinho,isac silva,gilberto Araujo, boi, Silverio Jorge e os irmaos. Um corte abraco e boas ondas a todos.

  10. Daniel Estrelinha // 2 de dezembro de 2015 em 16:22 //

    Também fiz parte desta geração dos anos 80, surfei com muitos destes citados na matéria, sei que é difícil citar o nome de todos, acompanhei a grande fase de Pereira e Gabirú, acompanhados de George e outros.
    Fui um dos pioneiros do surf local de Cruz das Almas, onde rolava altas ondas, tinha dias que ninguém se arriscava a entrar, de tão alto que estava o mar.
    Parabéns pela matéria.

  11. …sorry… Preto e seu irmao branco e marcio alvoravel… Esqueci de mencionar a tatu. Um forte abraco e boas ondas.

  12. Lendo a matéria vi o nome do meu marido no meio, Carlos Leite (Caveirinha)!!!! Meus irmãos são surfista em Florianópolis! Um tem uma empresa de Turismo e o Outro é editor de programa de TV e está concluindo Direito. Estava lendo para enviar para eles, quando me deparei com o nome do meu esposo. Bem interessante esse relato e as lembranças de quem o fez.
    Fica e ficará na história do Surf Alagoano. Parabéns!!! Que esses relatos passem de geração em geração.

  13. JOSÉ WELLINGTON SANTOS DE ALMEIDA // 15 de dezembro de 2015 em 19:17 //

    Nossa, parabéns a todos que pela matéria. Quantas lembranças.
    O Sergio que falou o nome de toda essa galera, é o Sergio (gafanhoto).
    Sempre admirei o Zenato, Moabe Ramos, Reinaldo Silva e claro não poderia faltar o Astral.
    Saudades de todos vocês.

  14. Flávio Silva // 20 de janeiro de 2016 em 15:45 //

    Um salve para todos esses amigos que dividiram, dividem tamanho prazer de deslizar sobre as ondas. Saudação eterna para meu irmão Marcos (Pelinho) que fez parte dessa década dos 80 e tal.

  15. Charles Nodier // 26 de fevereiro de 2016 em 12:30 //

    Parabéns pela matéria, um valoroso esforço, importante para a história do surf Alagoano:
    Um grande abraço a todos os surfistas que fizeram história nas ondas do trapiche, em especial,
    aos valorosos e inesquecíveis surfistas: Carlão, Marcel, Pardal, kal, Alexandre, Berg, Zil, Netuno, Pelezinho e ao saudoso amigo Betola. Agradecendo ao Senhor pelas ondas que partilhamos nos tornando pessoas melhores. Nos encontramos no mar, boas ondas a todos……
    Charles Nodier

  16. Charles Nodier // 29 de fevereiro de 2016 em 13:19 //

    Não podemos esquecer de uma figura, divertido e sempre de bom humor: Luizinho Pedrosa, me perdoe a todos pela falha no comentário anterior, Abraço. Charles Nodier

  17. Márcio Denis // 12 de maio de 2016 em 01:19 //

    Esse material é realmente uma relíquia, parabéns!!!

  18. Ericksson Tadeu Fernandes de Melo Nasimento // 12 de maio de 2016 em 10:48 //

    Eu, sou o “Tadeu” citado quase no fim da reportagem. Esta reportagem teceu períodos que tive efetiva participação inclusive nos locais da maioria das fotos publicadas aqui. Plagiando a primeira frase da canção de Victor Espadinha de Título igual “Recordar é Viver”, o conteúdo da matéria deste website trouxe-me além de saudades, boas recordações possibilitando-me reViver estes momentos maravilhosos. Só uma correção trocando Elber (falecido) por Hébel (falecido … em um sábado de tarde em um acidente com um triciclo, havia surfado ao lado dele pela manhã).

  19. Kennedy Mauricio // 12 de maio de 2016 em 17:59 //

    Olá Galera , foi com imenso prazer que meu filho leu a matéria
    e me falou sobre o assunto, realmente uma relíquia está matéria
    e muitas saudades das altas ondas que peguei no Trapiche da Barra,
    lembranças ao Mosquito, sotero, marola e toda a Galera das antigas.
    Kennedy Mauricio.

  20. Muito boa matéria! Meu irmão, Marcelo TV, tinha muita história pra contar dessa época!

  21. Junior Leite // 23 de maio de 2016 em 09:27 //

    Nasci, cresci e me inspirei correndo pelas ondas da praia da Jatiuca vendo esses ídolos aquáticos, e em 1984 comecei a tentar surfar, onde em 1987 comprei minha primeira prancha semi-novo do Gustavo Bonfim (Fofão): lembro como agora, um REALCE NORDESTE. Tudo muito mágico. Acordava com o barulho das ondas as 04:30h batendo forte, e era só o tempo de fazer a vitamina e estar com a garotada no mar (Pilombeta, Diogo Toledo, Daniel Priquita & CIA)… Muitos me influenciaram no surf: Vicente (Carcará), Carlos Alexandre, o “Estátua”, …Pelos Céus!, aguardando o documentário. (AQUELE ABRAÇO FRATERNAL do menino irmão do Itamar, filho da Katya: Junior Leite, surfista de alma sempre! Aloha! Saudades eternas de Sérgio Fireman).

  22. Muito bom. Valeu. ObrigDo. Seria interessante um capítulo a parte sobre a geração do rainha(mata garrote) nos anos 80. Nessa época houve a popularização do esporte com a turma da jatiuca e Stela Maris ponta verde. Etc. Aloha.

  23. Nemerson Paranhos Lopes Dentão // 18 de janeiro de 2017 em 14:43 //

    Parabéns! conteúdo rico em informações e se faz necessário dar continuidade a história do surf alagoano durante os anos 90 aos dias atuais, onde tivemos revoluções e evolução, com ou sem dificuldades. Parabéns aos pioneiros.

  24. Nemerson Paranhos Lopes Dentão // 18 de janeiro de 2017 em 14:52 //

    Que bom ler essa matéria, lembrar de pessoas como Sotero, Mosquito e outros pioneiros os quais eu, Dentaõ, tive o prazer de compartilhar as ondas do Rainha bombando lá fora e ver Sotero dropar com uma monoquilha rasgando a parede e jogando água longe. Tempos bons, eu vivi, eu vi.

  25. Telmo Monteiro // 13 de março de 2017 em 20:29 //

    Parabéns a todos os pioneiros Alagoanos, marquinho mosquito meu amigo de trabalho na Prefeitura regateano dos bons que bacana saber que vc faz parte da história no surf alagoano.

  26. Gilson Santos // 21 de novembro de 2017 em 14:36 //

    Parabéns a todos os surfistas desta época, Maceió tem muitos garotos praticando o surf e meninas também. A história não pode parar. Muito orgulho vocês, estão de parabéns!!

  27. Angela Maria Perdigão Gomes // 12 de maio de 2018 em 13:20 //

    Linda reportagem , vocês foram pioneiros não resta dúvida ! Tudo começou na nossa praia , Parabéns! Muito bom recordar , não podemos deixar morrer ou ficar no esquecimento histórias de Alagoas.

  28. Parabéns ao surf e ao surfista alagoano!
    Participei (Arnaldo Vieira/Peninha/2º da esquerda pra direita na primeira foto) da primeira leva com Mosquito, Zé Caixote (meu primo) Steven, Junior Breda, Moscovita….
    Abraço em todos e messa belíssima terra que amo.
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=546057182108315&set=a.111424532238251.5086.100001121131970&type=3&theater

  29. Fernando Carniça. // 16 de agosto de 2018 em 16:41 //

    Excelente matéria, eu faço parte do surf em Pernambuco e tive o prazer surfar em Maceió no início de tudo. Fico feliz em estar numa foto publicada no documentário.Abraço à todos.

  30. tem fazer uma materia sobre os fotografos de surf em maceio.

  31. Excelente ideia. Deixe passar a pandemia que vou tratar disso. Obrigado.

  32. Beto Arapiraca // 19 de março de 2023 em 11:09 //

    Parabéns a todos nós que iniciamos o surf em Alagoas. Vamos tentar descobrir mais relatos pra engrandecer ainda mais essas belas o inesquecíveis histórias.
    Abração a todos .

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