Jatiúca, o bairro que nasceu do sítio de Théo Brandão

Jatiúca em 1982

Théo Brandão e Élide de Almeida Brandão entre os primeiros moradores da Praia da Jatíuca

Após voltar a morar em Maceió, em meados da década de 1930, e se estabelecer na Rua Tomaz Espíndola, 489, no Farol, o jovem e recém-casado dr. Théo Brandão procurava um terreno à beira-mar para também usufruir com sua esposa Élide de Almeida Brandão e seus filhos dos banhos de mar que Maceió oferecia.

No livro “Sítio Jatiúca, uma inspiração poética”, a neta do folclorista, jornalista Vanessa Omena, revela detalhadamente como se deu o envolvimento do seu avô com a área de Maceió que viria ser o bairro da Jatiúca.

Théo Brandão, que havia se arrependido da compra de um terreno em Cruz das Almas, viu surgir uma nova oportunidade de ter uma casa de veraneio em 1947, quando o amigo dr. José Carneiro de Albuquerque o convenceu e a um vizinho de residência no Farol, dr. Durval Cortez, a adquirirem de Álvaro Otacílio de Vasconcelos terrenos num local então conhecido como Carrapato da Ponta Verde.

O lote que lhe foi oferecido ficava entre os de Artur Acioly e Antônio Nogueira. O próprio José Carneiro de Albuquerque também tinha seu sítio por lá. Eles estavam entre os primeiros moradores do futuro bairro e foram responsáveis pela abertura da estrada pela praia e instalação de energia elétrica em suas propriedades.

Vanessa Omena conta que logo após adquirir o terreno, seu avô “tratou de construir um palhoção, feito com as palhas de coqueiro e com pedaços de troncos, também de coqueiros, para servir de apoio para a família, quando descia da casa do bairro do Farol para passar o dia no sítio. Pouco tempo depois, começou a construir a sua casa de veraneio”.

Livrando-se do Carrapato

Praia da Jatiúca em meados do século XX, quando ainda era o Carrapato da Ponta Verde

Estabelecido num dos recantos mais belos da capital, Théo Brandão percebeu que o nome de Carrapato não era justo com o lugar e resolveu, com o apoio dos outros moradores que era preciso alterar a denominação.

Olavo Wanderley, genro do folclorista, recorda que “ele falava em relação ao nome Carrapato, como sendo uma plantinha aveludada que em contato com as roupas compridas, aderiam as mesmas”.

Segundo o escritor Carlito Lima, Carrapato fazia referência à “Mamona, planta silvestre muito abundante na região da Jatiúca”.

Ao pesquisar a origem do nome Carrapato em tupi, Théo encontrou Y-ati-ucá, provavelmente nos escritos de Paulino Santiago. Batizou imediatamente seu sítio como Jatiúca, que se aos poucos foi se transformando em referência também para a praia à frente e depois para o bairro.

Assim Théo Brandão cantou sua conquista:

“Assim quis também nomear aquele trato
De terra inculta e areenta, bem defronte ao mar
Que um trecho apenas era do antigo ‘Carrapato’…
Esse nome verti-o, como faz quem restuca…
E chamei-o, empregando o tupi linguajar,
Por nome mais sonoro e viril: Jatiúca!

Nesta época, em Pernambuco, mais precisamente no município de Triunfo, já existia um distrito com a denominação de Jatiúca. Por coincidência também havia largado, em dezembro de 1938, o antigo nome de Laje do Carrapato.

As primeiras citações da Jatiúca de Maceió faziam referência ao sítio como localizado no bairro Ponta Verde, como registrou Carlos Moliterno no Diário de Pernambuco de 27 de julho de 1952 ao informar que o poeta Ascenso Ferreira esteve na capital alagoana e que no dia de sua chegada “o escritor Théo Brandão reuniu os seus amigos, intelectuais e jornalistas na sua vivenda em Ponta Verde — Jatiúca — num aprazível recanto à beira-mar”. Mais adiante relata que o poeta “enchia de bom humor a varanda do Jatiúca”.

Sítio Jatiúca nos anos 50

Valdemar Cavalcanti, no O Jornal (Rio de Janeiro) de 11 de março de 1956, também guardou as boas lembranças em sua última viagem a Maceió, entre elas, “o almoço no sítio Jatiúca, à beira da praia”. Em agosto de 1958, no mesmo jornal cita os bons momentos em Alagoas e a “tarde de domingo em Jatiúca (sítio à beira do mar, Ponta Verde)”.

Provavelmente foi a Revista Manchete de 29 de junho de 1957 que primeiro se referiu à Jatiúca sem ser um sítio. Coincidentemente fez isso ao citar Théo Brandão em uma reportagem sobre festas juninas. Menciona o folclorista como alguém que recebia amigos de todas as partes do mundo “em sua casa grande da Praia da Jatiúca, a quem deu prestígio e fama”.

Segundo Vanessa Omena, a denominação Jatiúca somente se estendeu para o bairro quando, nos primeiros anos da década de 1960, Deraldo Campos e Cleanto Rizzo resolveram lotear o terreno comprado à viúva de Artur Acioly e pediram autorização a Théo Brandão para utilizar o nome do sítio famoso em seu loteamento e também na denominação da avenida que interligaria Mangabeiras à antiga praia do Carrapato.

Assim nasceu o bairro e uma das suas principais vias, a Avenida Jatiúca. Com dois quilômetros de extensão e percorrendo a lateral do Aeroclube de Maceió por quase um quilômetro, continuava ao lado do Sítio Jatiúca por mais um quilômetro até a praia.

Jatiúca

Casarão de Álvaro Otacílio na Ponta Verde em 1940

Vanessa Omena registrou ainda que no nascente bairro de Jatiúca, além dos sítios e loteamentos comercializados por Álvaro Vasconcelos, havia uma vacaria em seu sítio, ainda na Ponta Verde, que abastecia os pescadores e os vigilantes das propriedades.

“Daí em diante, a estrada de areia prosseguia beirando a praia, e viam-se algumas rústicas construções de pescadores e outros sítios, entre esses o que tinha uma capela construída de pedras tiradas do mar, de uma antiga fábrica de fazer cal que pertencia à família Vasconcelos”, descreveu a escritora e jornalista.

Essa capela foi construída em taipas em 1942 por Dona Maria Hortência Galvão Barros (1911-1965), mãe de Wanilo Galvão Barros. Era para uso da família. Em 1946 foi reerguida em pedras do mar e em 1976 foi totalmente reformada, com pedras rachões doadas por usineiros. Wanilo Galvão havia se sagrado o primeiro diocesano da Igreja Católica Brasileira.

Um detalhe desta igreja é que ela abrigou, até quando foi demolida, uma imagem em madeira de Nossa Senhora da Conceição, que pertenceu à antiga igrejinha no sítio de Chico Zú, na Ponta Verde.

As ricas informações fornecidas por Vanessa Omena detalham ainda que após a igreja vinha o sítio de Raul Barbosa de Araújo, também proprietário de vários terrenos que foram loteados na Jatiúca, e em seguida a casa dos seus pais na esquina, “uma construção mais moderna de primeiro andar e com grande jardim de coqueiros”.

Ao lado ficavam ainda o maior sítio, de Arthur Acioly e Durval Cortez, e em seguida os terrenos da família Nogueira, área hoje conhecida como Stella Maris.

A escritora do livro Sítio Jatiúca também lembra que alguns córregos chegavam ao mar e que sobre um deles existia uma ponte de madeira, por onde trafegam veículos e as carroças d’água que abasteciam as residências daquele trecho de praia.

O sítio que deu origem ao bairro sobreviveu, mesmo com seus limites reduzidos, até a sua venda em 20 de outubro de 2000. Segundo Olavo Wanderley, isso ocorreu às 21h no próprio sítio, quando foi assinada a escritura na presença de Valter Brandão e Válnia Brandão.

Válnia, seu marido Olavo Wanderley e filhos foram os últimos moradores do Sítio Jatiúca.

Segundo o corretor de imóveis Geraldo Freitas, a área do antigo Sítio Jatiúca atualmente está ocupada pelos Edifícios Chateau Vuitton, Chateau Larousse e Jatiuca Trade Residence – JTR.

Aeroclube

Mapa de 1960

No outro extremo da planície litorânea onde estava o Sítio Jatiúca já existia desde o século XIX uma estrada interligando a capital à região norte do Estado. Percorria o bairro do Poço e Mangabeiras em direção à Barra de Santo Antônio e de lá para outros municípios.

Foi nas proximidades desta estrada que se instalou, no primeiro semestre de 1943, ainda de forma improvisada, o campo de pouso do Aeroclube de Maceió. Ocupava uma faixa de terra correspondente a continuação do Sítio Jatiúca e se estendendo até a atual Av. D. Constância de Goes Monteiro, percorrendo lateralmente boa parte da hoje Av. Jatiúca.

A presença dessa instituição no local então ainda identificado como Mangabeiras serviu para valorizar toda a área, contribuindo para atrair investimentos públicos como a abertura da Av. Jatiúca, que ocorreu em 1960, quando também recebeu esta denominação por força da Lei nº 710, de 25 de abril daquele mesmo ano.

Em 1963 foi autorizada a sua pavimentação. Mas somente em 1974, quando o prefeito era João Sampaio, foi que recebeu pavimentação asfáltica.

O Aeroclube permaneceu na Jatiúca até 1969. Deixou o local após realizar permuta com o governo do Estado, recebendo em troca 381 lotes do Loteamento Nuporanga no Tabuleiro dos Martins e mais a importância de Cr$ 500.000,00. Com esse recurso foram construídas a pista de pouso do Tabuleiro, com suas instalações, e adquiridas duas salas no Edifício Breda no Centro de Maceió.

Em junho de 1969, o governador Lamenha Filho anunciou a construção de 1.046 casas no local onde funcionou o Aeroclube e adjacências.

Dois anos depois, em 7 de maio de 1971, a Av. Jatiúca perdia seu nome para o Dr. Hindemburg Coelho por determinação da Lei nº 1.806. Hindemburg também não demorou na placa indicativa da via e deu lugar, em 25 de junho de 1975 por força da Lei nº 2.226, ao Dr. Júlio Marquez Luz. Para a maioria da população, continua mesmo como Av. Jatiúca.

Outra avenida importante para Jatiúca foi a Amélia Rosa, que assim foi denominada (Lei nº 1887, de 17 de dezembro de 1971) em homenagem à falecida mãe do empresário e advogado Deoclécio Nepomuceno da Silva, proprietário da Construtora Silva, contratada para a construção das habitações dos conjuntos residenciais do então denominado Bairro Novo, na Jatiúca.

Em 1976, Dona Amélia Rosa perdeu a honraria e a Câmara Municipal de Maceió resolveu homenagear alguém mais próximo dos alagoanos e escolheu o Dr. Antônio Gomes de Barros. A modificação foi autorizada pela Lei nº 2.326, de 27 de dezembro de 1976.

Hotel Jatiúca

Lagoa da Anta, onde foi construído o Hotel Alteza Jatiúca

Este importante empreendimento para a divulgação e desenvolvimento do bairro foi a primeira unidade do grupo Arthur Lundgren Hotéis do Nordeste S. A., empresa constituída no dia 29 de setembro de 1976, em Recife, para explorar a atividade hoteleira no país, tendo como acionistas principalmente outras firmas da família Lundgren.

O Alteza Jatiúca começou a ser projetado em março de 1977 e no mês seguinte o projeto foi entregue ao prefeito Dilton Simões pelo então secretário estadual da Indústria e Comércio, Guilherme Palmeira.

Um detalhe do projeto, que não foi devidamente tratado naquele período, viria a suscitar críticas no futuro: o hotel praticamente incorporou a Lagoa da Anta, uma das referências para muitos moradores da Jatiúca e Mangabeiras, e forçou a construção de uma via de contorno para se chegar à Praia de Cruz das Almas. Essa área, incluindo a Lagoa da Anta, pertenciam ao antigo Sítio Santa Eufrásia.

Segundo a Folha de S. Paulo, em outubro de 1977 ocorreu o ato em que o governador Divaldo Suruagy doou ao Grupo Lundgren a área para a construção do hotel. “O terreno fica numa das praias de Maceió, ainda sem nome, mas que o governador sugeriu que seja Quilombo ou Mangabeira”, detalhou o jornal.

Sem maiores obstáculos, o projeto foi aprovado e o hotel começou a erguer seus 107 apartamentos, com três suítes, a um custo divulgado de 40 milhões de cruzeiros. A obra contou também com a participação do Governo do Estado (Divaldo Suruagy), Prefeitura da Capital e Sudene.

Jatiúca nos anos 70

Após sua inauguração em 14 de novembro de 1979, a diretora-presidente do grupo, Helena Lundgren, teve que explicar publicamente aos pernambucanos as razões que a levaram a investir em Maceió. Em nota divulgada no Diário de Pernambuco de 2 de dezembro do mesmo ano, externou os motivos.

“Para mim fácil seria construir um Hotel no Sul. Mas Lundgren sempre foi eterno desafiante das dificuldades [fazia referência ao pai Arthur Lundgren].
O Hotel Alteza Jatiúca foi construído em Maceió não apenas tão só para pesquisas, porém, defender também o equilíbrio ecológico. Não vacilei em aumentar o custo da construção, contanto que os coqueiros da área permanecessem de pé.
Evidente que um investimento desse porte não seria concretizado sem o apoio e o incentivo do governo de Alagoas. Por outro lado, não me preocupei em construir um hotel sofisticado, porém, um hotel de eficiente serviço e aconchegante”.

Helena Lundgren destacou ainda que para manter a sensação de lar, projetou largas varandas em quartos para permitir a invasão da natureza. Concluiu dizendo confiar na Sudene e esperando espalhar seus empreendimentos pelo Nordeste.

Em 1982, o Hotel Jatiúca, como ficou mais conhecido, conseguiu a mais alta taxa de ocupação do país, com expressivos 97,5%. O então presidente da Embratur, Miguel Colassuono, elogiou o feito e o classificou como estabelecimento modelo da rede hoteleira do país.

Atualmente, o Hotel Alteza Jatiúca tem a denominação de Jatíuca Hotel & Resort.

Outra parte do terreno cedido ao Hotel foi doado ao ex-governador de Sergipe, que lá construiu o conjunto habitacional denominado Parque Jatiúca.

Nas proximidades do hotel foi construído, em 1980, o Loteamento Stella Maris e em 1981 o prefeito Fernando Collor de Melo comandou a urbanização das avenidas da Paz, Cícero Toledo e a Av. Álvaro Otacílio, na Praia da Jatiúca.

Em meados de 1990 a praia famosa recebeu o Meliá Maceió Bouble Reverse Flat, outro grande empreendimento hoteleiro.

Últimos dias de existência do Sítio Jatiúca

Seus 25.000 metros quadrados de área foram construídos por Julio Bogoricin CST-Expansão Imobiliária. O projeto foi do arquiteto Francisco Mota e o hotel tem 204 unidades e dez pavimentos. Era administrado pelo do grupo espanhol Sol Meliá. Passou a ser Maceió Atlantic Suítes a partir de 1º de julho de 2007.

Com todos estes investimentos, Jatiúca passou rapidamente a ser objeto da especulação imobiliária, recebendo também a ocupação comercial e principalmente desenvolvendo importantes núcleos de serviços. Atualmente é uma das áreas mais valorizadas do Brasil.

Mantém sua beleza graças a praia que um dia já foi apreciada solitariamente por Théo Brandão, que do seu Sítio Jatiúca via o mar banhar as areias do Carrapato da Ponta Verde.

18 Comments on Jatiúca, o bairro que nasceu do sítio de Théo Brandão

  1. ROBERTO BRANDÃO // 17 de outubro de 2019 em 20:42 //

    ESTIVE VARIAS VEZES NO SITIO JATIUCA DO MEU TIO E PADRINHO DE BATISMO THEO BRANDÃO.
    AO LADO FICAVA O SITIO DO DR. DURVAL CORTEZ. SAUDADES DAQUELE TEMPO BOM.

  2. Carlito Lima // 18 de outubro de 2019 em 07:27 //

    O CARRAPATO QUE ERA DENOMINAÇÃO ANTIGA REFERE-SE A PLANTA CARRAPATO QUE MUITOS CHAMAM DE MAMONA, PLANTA SILVESTRE MUITO ABUNDANTE NA REGIÃO DA JATIÚCA.
    NÃO CONFUNDIR COM O PERCEVEJO CHAMADO CARRAPATO.
    EXCELÇENTE, COMO SEMPRE A MATÉRIA, EDBERTO TICIANELLI. VC É O GRANDE HISTORIADOR PESQUISADOR DE ALAGOAS DA ERA MODERNA.

  3. Muito obrigado, meu caro Carlito! Sua contribuição foi devidamente incorporada ao texto.

  4. Diogo Assis // 18 de outubro de 2019 em 16:29 //

    Fenomenal, como sempre. Gostaríamos apenas de ver as fotos maiores em tamanho e resolução. Parabéns.

  5. André Soares // 18 de outubro de 2019 em 17:48 //

    É uma pena o Sítio Jatiúca não mais existir…

  6. Olavo wanderley // 19 de outubro de 2019 em 00:27 //

    Ticianele, na realidade a venda do sítio Jatiúca se deu no dia 20/10/2000. As 21h foi assinado a escritura no próprio sítio , com a presença dos filhos Valter Brandão e Válnia Brandão . Outro detalhe que Dr. Théo falava em relação ao nome CARRAPATO, como sendo uma plantinha aveludada que em contato com as roupas compridas , aderiam as mesmas. Feito a pesquisa na língua Tupy Guarani , veio descobrir o significado do nome JATIÚCA. Espero que tenha contribuído para o enriquecimento do magníficos trabalho de pesquisa que vc tem oferecido a população em geral. Um grande e fraterno abraço .

  7. Qdo meus pais foram morar no bairro da Ponta Terra , na Pca Custódio de Melo, hj Pca Lions diziam Ortega vai morar onde o vento faz a curva, pois era tudo sítio. E íamos criança passear com nossa vó até o sítio dos Vasconcelos e o dito do dr. Theo Brandao , pai da Valnia . Nossa casa ficava próximo ao sete coqueiros na frente da Pca… tempo bom

  8. Caro amigo Olavo, incorporei suas informações ao texto. Agradeço por esta contribuição e por suas palavras de incentivo.

  9. Sattva Brandão de Brito // 19 de outubro de 2019 em 22:31 //

    Como sobrinha desse tão ilustre e querido médico e folclorista, Théo Brandão, quero louvar e agradecer aos responsáveis pela memória textualizada do Sitio Jatiuca, onde frequentei nos tempos da minha infância e guardo sempre, lindas e alegres recordações. Meu tio Théo e também meu padrinho, foi um homem admirável!

  10. Excelente a história do bairro e de onde saiu o nome dado bairro de JATIUCA, o Sítio Jatiuca se tornou famoso também durante as festas e comemorações políticas em que diversas festas foram dadas para comemorar a eleição de prefeitos e governadores.
    Hoje a área do antigo Sítio Jatiuca é ocupada pelos Condomínio do Edifício Chateau Vuitton, Condomínio Chateau Larousse, e Jatiuca Trade Residence – JTR.

    Geraldo Freitas
    Corretor de Imóveis, e morador do JTR

  11. Alfredo Gazxaneo Brandão // 21 de outubro de 2019 em 21:21 //

    Já tive oportunidade de agradecer pessoalmente ao amigo Ticianeli, pelo seu trabalho de pesquisa que só nos engrandece e proporciona o resgate da nossa história. Para mim, foi uma viagem de volta à minha infância, e o resgate dos fins de semana, com a família, no sitio de tio Theo.

  12. Salvador Alcoforado de Pereira // 22 de outubro de 2019 em 22:25 //

    Tivianeli, boa noite, sou Salvador Alcoforado de Pereira (alagoano morando em Brasília), filho do José Alcoforado de Pereira (o Bodinho) e da Neuza. De fato, a denominação do arbusto do carrapato é a “mamona”, mas a chamávamos “carrapateira”, como meu Avô Adaucto de Pereira ensinou, e, nós, meninos, arrancávamos seus cachos para sacodir as mamonas uns nos outros (guerra). Boa tempos.

  13. Ramilton Bernardes Pereira. // 24 de novembro de 2019 em 08:13 //

    Magnífico trabalho. Como morador rescente de Ponta Verde, gostei de conhecer a história do bairro.

  14. Walber Eüller // 26 de maio de 2020 em 23:12 //

    Muito interessante a história do meu bairro,gostei muito do texto,parabéns.

  15. bom dia!
    não li nenhuma referencia ao loteamento marilú?

    Ricardo Menezes

  16. Ângela Maria Almeida de Macêdo Neves // 28 de setembro de 2020 em 18:58 //

    Que maravilha essa publicação! Amei conhecer a história do meu bairro e do vizinho famoso, Sítio Jatiúca. Parabéns!👏👏👏

  17. Ronaldo de Andrade // 30 de setembro de 2020 em 08:35 //

    Maravilhosas informações. O Jatiuca foi lugar residencial da psiquiatra e poetisa Lucia Guiomar Teixeira Calazans autora de POEMEU e EXPRESSÃO GUARUABA entre outras obras, do poeta PINHEIRO PUCU, criador do neologismo “Verdiuca” que foi adotado para nomear um bar na praia de Jatiuca que se localizava em frente a Igreja de D. Vanilo Galvão. Desde este período dos anos 1970 também passei a residir em Jatiuca e a conviver com os poetas citados.

  18. Vanessa Brandão M. de Omena // 2 de julho de 2022 em 15:23 //

    Sempre interessante rever essa reportagem sobre a Jatiúca, bairro de tantas histórias e beleza em nossa cidade, e com os comentários de pessoas que agregam ainda mais informações sobre o porquê do nome Carrapato/Jatiúca. Vale destacar que, ainda segundo Théo Brandão ( por ocasião da inauguração do hotel Alteza Jatiúca/hoje resort Jatiúca) , ele complementou seu poema ” A História da Jatiúca”, fazendo uma analogia entre o inseto ” Carrapato” e o crescimento do bairro da Jatiúca:

    ” Qual o inseto que o nome em língua já indica
    E com estranho sangue incha-se engolindo:
    O antigo CARRAPATO pouco a pouco se estica
    E seu nome em tupí vai invadindo”.*

    Esta parte do poema indica que embora existissem numerosas carrapateiras ( planta) e os carrapichos ( aveludados), também existiam os carrapatos ( parasito hematófago que adere a epiderme dos vertebrados), pois era comum a existência de currais de bois e alguns cavalos e burros nos antigos sítios que existiam no antigo “Carrapato da Ponta Verde”.
    Vi em um dos comentários alguém citando sobre esses insetos.

    *Sítio Jatiúca. Pag 52.

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