História do Colégio Batista Alagoano

Antiga fachada do Colégio Batista Alagoano. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

A presença dos Batistas no Brasil se dá logo após a guerra civil dos Estados Unidos, com a imigração de americanos entre l865 e l870. Fugiam da crise social e aqui chegaram sem objetivos missionários. Se estabeleceram principalmente na região de Santa Barbara d’Oeste em São Paulo.

A missão batista tem início em 1881, com a presença de missionários da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, sediada na cidade de Richmond, no Estado da Virgínia. Os primeiros missionários norte-americanos para o Brasil foram o pastor e professor William Buck Bagby e a professora Anna Luther Bagby.

Missionários William Buck Bagby e Anna Luther Bagby

Nesse mesmo período o protestantismo também chegou ao Brasil com outras missões norte-americanas, como a Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos, as duas Juntas de Missões Presbiterianas dos Estado Unidos, a de Nashville e a de Nova Iorque, além dos Episcopais e outras.

O primeiro registro da presença dos evangélicos em Alagoas está no jornal O Evangelista, nº 01, que circulou no dia 2 de maio de 1885, em Maceió. A sua redação era na Rua do Comércio, 145, 1º andar.

Ao apresentar o jornal, a matéria principal da primeira página explica que o objetivo era o de evangelização “em cumprimento ao mandato de nosso divino Mestre, — pregai o evangelho a toda a criatura — (Marcos 16:15), empreendemos a publicação deste periódico dentro dos limites de nossas débeis forças”.

Os cultos evangélicos, em maio de 1885, eram realizados na “Rua Boa Vista, 103, nos domingos às 11 horas da manhã e 5 da tarde; nas quartas-feiras às 5 da tarde”. Na “Rua do Comércio, 145, 1º andar nos domingos às 11 horas da manhã e às 5 da tarde; nas quintas-feiras às 5 da tarde”.

O jornal anunciava ainda que na casa do “Sr. José Vieira, Rua do Cincinato, há Bíblias e Novos Testamentos por preços cômodos”.

Oficialmente a instalação dos Batistas em Alagoas se deu no dia 17 de maio de 1885 por iniciativa do padre e posteriormente pastor Antônio Teixeira de Albuquerque, que nasceu em Maceió no dia 15 de abril de 1840 e ingressou no Seminário Católico de Olinda, em Pernambuco, após concluir seus estudos em sua terra natal.

O primeiro pastor Batista do Brasil

Antônio Teixeira de Albuquerque, alagoano e primeiro pastor Batista brasileiro

Antônio Teixeira de Albuquerque foi ordenado no Seminário Diocesano de Fortaleza, no Ceará, em 30 de novembro de 1871. De volta a Alagoas, foi designado para o povoado Limoeiro de Anadia, onde, em 1872, se apaixonou pela jovem de 17 anos Francisca de Jesus.

O Antônio e Francisca fugiram para Recife e, em 7 de setembro de 1878, casaram-se com a benção do reverendo Smith, então ministro evangélico da cidade. Desta união nasceram sete filhos.

Em março do ano seguinte foram morar no Rio de Janeiro, onde Teixeira se vinculou à Igreja Metodista do Catete, sendo recebido e ajudado pelo reverendo John Ransom.

Quatro meses depois, foi designado pelos metodistas para trabalhar nas missões de Piracicaba em São Paulo. No interior paulista, foi professor na Escola Newman e também oferecia aulas particulares.

Em São Paulo, aderiu ao protestantismo em 20 de junho de 1880, no município de Santa Bárbara. Foi batizado numa Loja Maçônica pelo pastor americano Robert Thomas, passando a ser o primeiro pastor batista brasileiro.

Sua missão foi a de contribuir para a instalação de uma igreja e escola em Piracicaba, onde não demorou a se atritar com o reverendo Elias Quillin.

Como o casal missionário Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby tinham resolvido iniciar seus trabalhos no Brasil por Salvador, na Bahia, o pastor Antônio Teixeira, em companhia do casal Zacharias Clay Taylor e Kate Stevens Crawford Taylor, resolveu também participar daquela missão.

Chegaram no dia 31 de agosto de 1882 e no dia 15 de outubro do mesmo ano estava organizada a Primeira Igreja Batista da Bahia. Tinha cinco membros: os dois casais de missionárias e Antônio Teixeira.

Resultado desta experiência, Teixeira e Taylor produziram em 1883 um livro sobre as “Regras de ordens e regulamentos para a Igreja”.

Sabendo que em Alagoas havia fiéis interessados na instalação de uma Igreja Batista, Teixeira visitou sua terra natal em 1884, em companhia do irmão batista Tito Alves.

Como era conhecido pelo episódio do seu casamento, o jornal O Orbe, de 9 de novembro de 1884, ironizou sua presença na cidade: “vindo da Bahia, chegou a esta capital o sacerdote apóstata — Antonio Teixeira de Albuquerque —, que daqui carregará, depois da missa, uma moça, com quem casará, passando para a igreja presbiteriana”.

Fixou residência em Maceió e com a ajuda do pastor alagoano Melo Lins, que veio de Recife após fundar ali a Primeira Igreja Batista, e do reverendo Taylor, instalou a Primeira Igreja Batista de Maceió no dia 17 de maio de 1885.

O trabalho teve início com apenas dez seguidores, mas logo a causa Batista cresceu e se expandiu para o interior.

No início de 1887, Teixeira ficou gravemente doente e foi para Rio Largo em busca de clima melhor para o seu tratamento. Morreu, no dia 7 de abril de 1887, aos 47 anos de idade incompletos, mas deixando um importante legado para a história da Igreja Batista no Brasil e em Alagoas.

Igreja de Cristo

Jornal alagoano O Evangelista

Além de Maceió, a igreja também se instalou em Pão de Açúcar, com orientação presbiteriana, e Quebrangulo, como registrou o jornal O Evangelista nº 2 de fevereiro de 1886.

O segundo número do jornal, autointitulado como “Órgão de Propaganda Evangélica” em Alagoas, teve uma tiragem de 1.000 exemplares e foi distribuído gratuitamente.

Sua sede havia mudado para a Rua do Comércio, 117, 1º andar, em Maceió, onde também se realizavam os cultos “nos domingos às 11 horas da manhã e às 7 da noite, nas quintas-feiras às 7 horas da noite”.

A próxima edição deste jornal somente circulou em 1º de agosto de 1902. A correspondência era enviada para o J. E. Hamilton, na Rua Nova, 13, atual Rua Barão de Penedo.

Se referindo a organização como Igreja de Cristo, o jornal publicava a programação das “Reuniões Evangélicas” nas seguintes sedes: Em Maceió na Rua Nova, 13, e nos bairros de Jaraguá, na Rua do Rayol; no Poço, na Rua Formosa e na Levada, na Rua Pernambuco-Novo.

Os municípios anunciados com cultos eram Rio Largo, Penedo — com igrejas também no Beco-Novo e na Rua de São Francisco — e em Atalaia. A primeira Igreja de Cristo de Penedo foi fundada em 15 de dezembro de 1901.

Perseguidos abertamente pela Igreja Católica, os Batistas reagiam empunhando a bandeira do estado laico e refirmando seus compromissos com a abolição da escravatura, como revela uma nota publicada no jornal Lampada: Hebdomadario Scientífico, litterario e Philotechnico, de 19 de maio de 1888, em sua quarta página:

Ave Libertas!

Protestantes! Movidos pela maior gratidão para com o Redentor o Senhor Jesus Cristo, unamo-nos cordialmente às manifestações em regozijo pela excelsa vitória ganha pelo Abolicionismo Brasileiro!
O estandarte abolicionista erguido no Século XVI por Lutero e Calvino já tremula em nosso país!
Hoje não há mais escravidão!
Breve não haverá mais igreja oficial, mas todas as crenças religiosas serão plenamente livres e iguais!
José Primenio

Em 1906, uma das igrejas ficava na Rua Conselheiro Lourenço, 11, atual Rua Boa Vista, mais precisamente na Pracinha do Livramento, que depois foi denominada como Praça D. Rosa da Fonseca. Em janeiro daquele ano chegou a Maceió, para esta igreja, o pastor Francisco Sandes. Ele havia se desligado da Missão Batista Americana para trabalhar em Maceió.

Sociedade de Educação

Missionário John Mein, fundador do Colégio Batista Alagoano. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

Com o título acima, o jornal O Evangelista de 1º de agosto de 1902 informava que havia ocorrido uma reunião no dia 7 de maio daquele ano, com “diversos irmãos, membros da Igreja Batista desta cidade, para organizarem uma Sociedade de Educação para a criação de uma escola primária”.

Continua a nota: “Pelo nosso prezado irmão e pastor J. E. Hamilton foi presidida a reunião; e, como dita Sociedade fosse organizada, esta elegeu uma Diretoria assim composta: Ver. Pedro Falcão, presidente; Eutichio Ramos, secretário; Francisco Sandes, orador; Manoel Raymundo, tesoureiro; Francisco Borges, procurador”.

Ainda segundo o jornal, a Escola foi aberta no dia 1º de julho daquele ano, utilizando o salão da Igreja. A professora era d. Maria Torres, “senhora espiritual, habilitada em Português, Música e Costura”.

A primeira aula teve a presença de “cinco meninos de pais crentes”, mas na mesma nota havia o convite para a matrícula de filhos de pais que não fossem “crentes evangélicos”, destacando que “se garante ensinos e exemplos da Moral, da Virtude, e Doutrina puramente evangélicas”.

Outra iniciativa voltada para a educação aconteceu em 1908, quando o missionário David L. Hamilton montou uma escola que ensinava inglês. Fechou no primeiro ano por falta de recursos.

John Mein e o Colégio Batista

Primeiras turmas do Colégio Batista Alagoano. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

O missionário norte-americano John Mein chegou ao Brasil em 1915. Veio com sua esposa Elizabeth Mein e dois filhos: John Gordon Mein, diplomata assassinado na Guatemala em 1968 durante uma tentativa de sequestro, e David Mein.

Se instalou no Rio de Janeiro e em 1917 era o diretor do Colégio Batista Fluminense. Seu nome é também citado pelo Almanak Laemmert como diretor do jornal mensário O Escudeiro Batista, da Missão Batista de Campos, Rio de Janeiro. Esse jornal foi fundado em 1908.

Designado como agente da Casa Publicadora Batista da Convenção Batista Brasileira, chegou a Maceió no dia 26 de agosto de 1920 para permanecer até o início dos anos 30, quando foi morar em Recife.

Na capital alagoana nasceram Margareth Mein Costa, que chegou a ser diretora da Escola de Enfermagem de Recife, e Roberto Mein, que ingressou na Medicina. Guilherme Mein, que nasceu em Campinas, foi professor.

Com a experiência adquirida na direção do Colégio Batista Fluminense e repetindo a iniciativa da igreja em Recife, John Mein propõe, em 1920, a criação de um Colégio Americano Batista em Maceió. Fazia parte da política da igreja para enfrentar a discriminação sofrida por muitos estudantes não católicos em outras instituições.

Vista aérea do Colégio Batista Alagoano nos anos 50. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

O embrião do que viria a ser o Colégio Batista Alagoano começou a funcionar em abril de 1921 e ocupou improvisadamente a residência do missionário John Mein, na Rua Tibúrcio Valeriano, Centro de Maceió, atual Beco São José (em algum imóvel nos fundos da Casa Vieira), onde também funcionava a Primeira Igreja Batista. Era dirigida por uma junta de Educação.

Com a aprovação da Convenção Batista, o Colégio Batista Alagoano passou a existir oficialmente a partir de 1922 e a novidade não agradou à Igreja Católica. O arcebispo D. Manoel Antônio de Oliveira Lopes chegou a recomendar aos diocesanos que não matriculassem seus filhos em colégio ou escolas protestantes. Os que assim procedessem seriam considerados como traidores da fé.

Em 14 de maio de 1923, a Igreja Batista inaugurou o seu novo templo no Parque Rio Branco, na Levada, e, ao mesmo tempo, alugou por 250 mil réis mensais o casarão da Chácara Soledade, no Farol para receber o Colégio. Depois esse imóvel foi adquirido, graças as doações dos irmãos White de Cadiz, Kentucky, EUA. Como agradecimento foi acrescentado “White Memorial” ao nome do Colégio. Anos depois, o Colégio incorporou também a casa vizinha, que pertenceu ao vice-cônsul alemão Hans Seeger, cujo nome mal pronunciado estava associado à rua onde se situava, o Zeiga, nº 7, atual Av. Aristeu de Andrade.

Início de desfile em frente ao Colégio Batista Alagoano. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

No novo prédio, as aulas tiveram início no dia 4 de fevereiro de 1923, ainda em regime de externato por falta de estrutura. Pouco tempo depois foram criados os internatos masculino e feminino e as turmas passaram a ser mistas, um avanço para a época.

Inicialmente o CBA oferecia apenas os cursos primário e médio. Somente em 20 de janeiro de 1946 recebeu autorização oficial para funcionar como colégio, com os cursos clássico e científico. A autorização foi concedida pelo Decreto nº 17.304, de 5 de dezembro de 1944.

John Mein, em homenagem ao período que passou em Maceió, lançou em 1931 o livro A Causa Batista em Alagoas.

Transferido para Recife, em 1931 assumiu a direção do Colégio Americano Batista e, em 1942, a direção do Seminário Batista do Norte do Brasil. O Seminário foi fundado em 1902 pelos missionários Salomão Ginsburg e Jaff Hamilton. Foi deste seminário que nasceu o Colégio Americano Batista.

David Mein e John Mein, filhos de Jonh Mein, durante o ato de aposição do retrato do fundador na Biblioteca do Colégio Batista Alagoano em 13 de maio de 1964. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

John Mein faleceu no dia 29 de julho de 1962, em sua residência na Av. Ingleside, nº 1269, Jacksonville, Flórida, EUA.

Uma rua no bairro do Pinheiro, em Maceió, recebeu seu nome e uma das principais construções do Colégio Batista Alagoano também homenageou o fundador.

O prédio Jonh Mein foi inaugurado em 13 de maio de 1964 com a presença de dois dos seus filhos: John Gordon Mein e David Mein. O evento também teve a participação do representante da Missão, Barry Mitchell. O diretor do Colégio era o professor Jethro Ferreira.

John Gordon Mein nesta data era encarregado de Negócios da Embaixada Americana no Brasil, dirigida por Lincoln Gordon. Quatro anos depois foi assassinado na Guatemala.

Sucesso e ocaso

Quando expandiu suas instalações, com a construções de novas dependências em 1924, o Colégio começou a funcionar como internato de meninos, principalmente atendendo a filhos de Batistas que vinham do interior do Estado com a perspectiva de continuar os estudos no Seminário Batista do Norte do Brasil, em Recife.

Desfile do Colégio Batista na Rua do Comércio em 12 de outubro de 1976. Foto Acervo Convenção Batista Alagoana

No ano seguinte, já funcionava também com o internato feminino, o que lhe deu projeção na sociedade local. Era o primeiro a oferecer essa modalidade de ensino. Também foi pioneiro como escola religiosa mista em Alagoas.

Suas amplas instalações e localização eram divulgadas como atrativos, como revela um anúncio de 1937: “O Colégio está situado em um dos mais aprazíveis bairros da cidade, seus prédios são bem arejados, espaçosos e tem largo espaço para recreio”.

Nos anos 30, com a intervenção da Prefeitura de Maceió para o reordenamento das numerações dos prédios da capital, o endereço do CBA passou a ser Av. Aristeu de Andrade nº 376.

Os estudantes do CBA se organizavam em torno do Grêmio Estudantil Floriano Peixoto, que promoveu vários eventos culturais e ajudou a formar muitas lideranças da sociedade alagoana.

No final do século XX, depois de muitos anos de atividades vitoriosas, o CBA começou a sofrer com a crise que terminou por atingir muitas instituições de ensino do país.

Vários investimentos foram realizados para manter seus alunos, que migravam cada vez mais para colégios mais próximos dos seus locais de moradia ou para instituições concorrentes.

A demolição do Colégio Batista Alagoano teve início no dia 8 de janeiro de 2013. Foto de Railton Teixeira, do portal Alagoas24horas

Uma das iniciativas para manter viva a tradição do Colégio Batista foi a criação, em 25 de julho de 1998, do IBESAInstituto Batista de Ensino Superior de Alagoas, com a finalidade de oferecer ensino superior no período noturno. Uma modalidade de ensino que crescia em Maceió naqueles anos.

Mesmo com o esforço da Convenção Batista Alagoana e dos administradores daquela instituição educacional, a crescente inadimplência e as enormes dívidas levaram o histórico colégio a declarar falência em 2011.

Naquele último ano de funcionamento, o Colégio Batista atendia a aproximadamente 550 alunos do ensino infantil ao ensino médio.

O prédio e o terreno foram vendidos à Construtora Record. A demolição teve início na terça-feira, 8 de janeiro de 2013. No local foram erguidas quatro torres de apartamentos residenciais.

32 Comments on História do Colégio Batista Alagoano

  1. Marcos Monte // 12 de abril de 2018 em 08:52 //

    Parabéns, Ticianeli. A história do Colégio Batista Alagoano faz parte da minha vida. Lá meus filhos estudaram e seguiram para a Universidade. Também fiz parte da Junta Administrativa do CBA. Não me canso de dizer: “Serás CBA eternamente o nosso bem…”

  2. Margarete Cavalcante Mendes // 14 de abril de 2018 em 18:13 //

    Muito triste. Um dos meu orgulho e de ter estudado no CBA. Li da história. Amei lê todas história.

  3. Ticianeli, agradeço-lhe pela felicidade em conhecer um pouco a história do colégio em que meu estimado pai estudou e do qual tantas vezes falava.

  4. Katia Eliane // 15 de abril de 2018 em 22:36 //

    O diretor do CBA , meu pai prof. Jethro Ferreira , não era pastor , e sim professor (de Latim) , e advogado (c/ doutorado) .

  5. Katia, já corrigimos a informação.

  6. PERMITAM-ME SOU UM EX-ALUNO QUE ESTUOU DESDE JARDIM DA INFÂNCIA ATÉ O TERCEIRO ANO GINÁSIO. TODOS MEUS 5 IRMÃOS ESTUDARAM NO COLÉGIO BATISTA. MACEIÓ E A MELHOR FORMA DE EDUCAÇÃO. MUITO AMOR E MUITAS SAUDADES. SOLICITARIA A LETRO DO HINO: “Será CBA. eternamente o nosso Bem, oh CBA teu nome ficará! GRANDE ABRAÇOS E MUITAS SAUDADES DE TODOS! QUE DEUS OS TENHA, TODOS MEUS PROFESSORES DESDE O JARDIM DA INFÂNCIA. MACEIÓ NÃO RESPEITOU A NECESSIDADE DE EDUCAR SEUS FILHOS. É UMA PENA. MAIS O CBA ETERNIZOU-SE EM MIM.

  7. André José Soares Silva // 21 de setembro de 2018 em 09:22 //

    Batizado e ordenado Pastor.

  8. O melhor colégio que eu estudei…;”…Oh! CBA,em nossas almas viverás,oh! CBA,até a morte e além,oh! CBA teu nome ficará…”

  9. Fui surpreendido hoje com esse histórico do CBA. Estudei desde o Infantil até o 3• Ano Cientifico. Minha primeira professora foi a nossa saudosa Gessie De Amorim Rocha. Muita saudade dessa casa que era uma segunda casa. Meu pai foi tesoureiro do Colegio Usiel Ferreira Lemos. Depois do meu primo Prof. Jetrho Ferreira outros diretores passaram. Só guardo boas e inesquecíveis lembranças do Colégio Batista Alagoano. O branco e vermelho nos desfiles era um sucesso! Colégio Batista Alagoano era referência até mesmo pelo doscente de peso, suas festas no Dia do Aluno do CBA 12/10, as festas de formatura, presença do Conservatório de Música (d. Vanúsia), internatos masculino e feminino… era um ambiente alegre por natureza. Eramos felizes e não sabíamos. Qtos alunos foram entregues à sociedade alagoana pelo Colegio Batista Alagoano! Quantos pastores foram enviados aos campos através do CBA. Prefeitos, governador, juizes, professores e tantos profissionais nas mais diversas profissões. Teria muita coisa a acrescentar. “Será CBA eternanente o nosso bem, ó CBA em nossas almas viverá! Ó CBA até a morte e além! Ó CBA teu nome ficará.”

  10. WALTER DE CASTRO SANTOS // 21 de agosto de 2019 em 16:54 //

    PERDEMOS O PROGRAMA A VOZ BATISTA DE ALAGOAS, PERDEMOS NOSSO COLÉGIO, SÓ NÃO PODEMOS PERDER A FÉ EM NOSSO SALVADOR, LAMENTO TODAS AS PERDAS, FICO MUITO TRISTE.
    MINHA IRMÃ ENSINOU POR VOLTA DE 15 ANOS NESTE COLÉGIO QUE FOI MUITO IMPORTANTE EM NOSSO ESTADO.

  11. ANTONIO SERGIO ALVES // 12 de novembro de 2019 em 04:17 //

    Ali estudei do Jardim da infância até o colegial. O CBA sempre foi meu segundo lar. Muita saudade 😂

  12. JOSÉ JORGE BANDEIRA PERMINIO // 22 de novembro de 2019 em 12:59 //

    BOA TARDE. GOSTARIA DE SABER SOBRE A DOCUMENTAÇÃO DOS ALUNOS PARA QUAL SETOR FOI ENVIADOS. COMO FAZER PARA PEGAR UMA SEGUNDA VIA DO HISTÓRICO. FICO MUITO GRATO POR ESSA INFORMAÇÃO.

  13. Deve estar na Convenção Batista de Alagoas. fica em frente ao antigo CBA.

  14. Lenir Oliveira // 3 de junho de 2020 em 08:17 //

    Fui interna no CBA, e o meu irmão Jônatas ( in memória) era sensor e chamavam de Leão, alguém lembra? Tenho muitas saudades daqueles tempos.

  15. Adailton Ferreira // 5 de junho de 2020 em 21:48 //

    Todos ex alunos do CBA tem uma história para contar: saudável; amigável; traquina; e às vezes amorosas. Tempos bons que jamais serão esquecidos.

  16. Adailton Ferreira // 5 de junho de 2020 em 22:12 //

    Estudei no CBA, vivenciei os melhores momentos da minha infância, foi importante na minha educação.

  17. Marise da Silva // 27 de julho de 2020 em 18:11 //

    Meu pai (falecido) Amarilio Liberato da Silva, foi o morador que trabalhava, cuidava e fazia feira do Colégio Batista Alagoano. Nascemos lá , nos criamos, estudamos e eu Marise e o Ricardo, tivemos o privilégios de fazer parte do quadro de Professores. Somos gratos ao Diretor Jethro e sua família, por todo carinho e nos tratar não como filho de morador, mas como ser humano dignos e o direito de crescer e ser um profissional.Agradeço a Deus por esse tempo tão bom que passamos a conviver com pessoas ,Servos de Deus de coração tão bom

  18. Mac Dowell // 27 de julho de 2020 em 21:02 //

    Poxa que saudade do meu eterno CBA, quanta saudade do Samuel, tia Laine, pastor Jonas ou tio Jonas, Gilberto, seu Odalho e muitos outros. Que saudade estou escrevendo e chorando. Abraços
    Mac Dowell

  19. Tive a honra de ter sido professor de Matemática do Colégio Batista Alagoano juntamente cin com o prof, Petrônio , prof. Jaguarassu e outros.

  20. Araken de Araujo Moraes // 26 de março de 2021 em 21:06 //

    Eu também participei dessa história em 1976, fui bolsista do governo Suruagy, meu pai também estudou aí. Um colégio maravilhoso, ótimas lembranças.

  21. Antonio Henrique // 1 de abril de 2021 em 08:01 //

    Como diz o hino,

    Para sempre em nossas almas viverá !
    Será ó cba , até a morte e além ó chá teu nome ficará!!!👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾🙏🏽

  22. Minha sogra Geine Pereira, ex aluna do CBA, está emocionada ao lembrar desse colégio.
    Foi aluna do professor Djalma, pastor Corinto Ferreira da Paz, Jethro Ferreira, Ulda Ferreira… O Sonho dela é falar com alguém desse tempo.

  23. Jonas Bispo Pereira // 9 de novembro de 2021 em 21:38 //

    O Jornalista Ticianeli, traz à nossa memória belíssima e rica reportagem sobre o nosso Colégio Batista Alagoano, onde tive a oportunidade de viver 30 anos!

  24. Agliberto de Araújo Costa // 12 de dezembro de 2021 em 19:27 //

    Fui aluno do memorável e para mim ,um dos melhores colégios,entre 1967 e 1972,que belo tempo,quantas boas lembranças. Gostaria de contato se possível com colegas dessa época.

  25. Corintho Campelo da Paz // 25 de dezembro de 2021 em 20:53 //

    Eu e todos os meus irmãos estudamos no CBA. Meu pai, o pastor e advogado Corintho da Paz, foi diretor do Colégio Batista Alagoano. Lamentável a irresponsabilidade que levou à falência do Colégio.

  26. Tive o privilégio de trabalhar (e morar) no Colégio Batista Alagoano – entre 1977 e 1980 – quando fui acolhido com amorosa generosidade, respectivamente, pelos pastores Clademir Faria (então Pastor em Arapiraca e Coordenador de Disciplina do CBA) e Jonas Bispo (diretor e pastor da Igreja Batista do Pinheiro).
    Muito orgulho, saudade e honra em ter “passado” pela História do CBA.
    Tristeza profunda pela destruição do nosso saudoso CBA.
    Aqui um registro final: meu respeito, gratidão e reverência ao amigo querido Pastor Jonas Bispo Pereira – abriu seu coração, braços… e, com todo o seu amor e simplicidade, me permitiu estar naquele tempo no Colégio.

    Honrado e feliz em ter servido a essa instituição tão querida.

    Albigenor Militão | Fortaleza-CE

  27. Hermes Feitosa Amorim // 19 de abril de 2022 em 09:35 //

    Bela matéria! Fiz parte da família CBA como aluno do ensino médio (1983, 1984 e 1985), já em 1986, após processo seletivo, tornei-me funcionário do colégio. Foi um honra estudar e servir a uma instituição tão respeitada com o CBA.

  28. Maria Eliege Costa da Silva // 11 de agosto de 2022 em 07:56 //

    Colégio amado, inesquecível CBA! Meus dois filhos estudaram lá, desde pequeninos, saindo formados.
    Tive o privilégio de ensinar História no ensino fundamental e médio por alguns anos. Muita gratidão a Deus pela diretoria e coordenação. Gratidão ao pr. Jonas Bispo!

  29. Maria José Oliveira Santos // 19 de dezembro de 2022 em 07:07 //

    Linda história que teve um final triste…
    Minha filha foi bolsista no CBA.
    Fez muita falta.

  30. Flávio Moraes Alves // 28 de março de 2023 em 21:26 //

    Eu e meus 4 irmãos fomos alunos do CBA. Meu pai Antônio Alves foi presidente da Junta Diretiva do Colégio. Eu fui sensor e professor de Educação Física no colégio. Saudades de professores com Petrônio Viana, Maria Ramos, Djalma Barros, Pastor Plácido Moreira, Nadir Souza, Gessie Amorim e tantos outro que deixaram marcas indeléveis em nossa formação acadêmica. Infelizmente pela falta de habilidade de alguns diretores na gestão do Colégio o mesmo veio a ser extinto lamentavelmente.

  31. Soraya Sampaio // 28 de março de 2023 em 22:53 //

    Saudade…é o sentimento que sinto! A Deus e todos os professores e diretores…minha eterna gratidão! Para frente mocidade…cheia de Fé e bondade…

  32. Colégio Marista, Colégio Guido, Colégio Madalena Sofia passaram por dificuldades e estão funcionando até hj.
    O problema do CBA foi falta de boa administração, por parte de alguns.

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