Gansos salvam a vida do governador Costa Rego em 1926

Manifestação em apoio a Costa Rego em 23 de dezembro 1926, na Rua do Comércio. Foto de Antônio Cajueiro

Costa Rego em foto da Revista o Malho de 7 de junho de 1924

O senador Fernandes Lima, chefe político do Partido Democrata em Alagoas, e Costa Rego eram correligionários, mas desde quando assumiu o governo em 12 de junho de 1924, Costa Rego foi cada vez mais se afastando politicamente do líder partidário.

Durante o ano de 1926, quando tiveram que discutir a montagem da chapa de candidatos a deputado federal para as eleições de março do ano seguinte, consumou-se o rompimento político.

Repetia Fernandes Lima o mesmo comportamento que o fizera se afastar do governo de Baptista Accioly em 1917, com quem também rompeu por ser impedido de utilizar o governo como desejava.

Foi neste ambiente de disputa entre estes dois grupos que se deu a tentativa de assassinato do governador Costa Rego por um pistoleiro a serviço do deputado estadual Fernandes Lima Filho, como ficou evidenciado no inquérito policial.

Preparação do crime

Em março de 1926, o cearense Felismino Hugo Jatobá, de 37 anos de idade, deixou o seu emprego de vaqueiro no Engenho da Boa Esperança, de propriedade do Coronel Eduardo Maia, em Viçosa, Alagoas, e foi morar em Maceió para trabalhar na guarda-civil.

Mesmo já tendo sido punido por um crime no Cariri, Ceará, foi aceito na corporação por recomendação do sr. Jonas Feitosa da Cunha Lima, alto funcionário da Secretaria do Interior e dono de uma vacaria em Bebedouro, onde Felismino também trabalhava como tirador de leite.

Essa entrada do vaqueiro e pistoleiro cearense na Guarda Civil não se deu por acaso, como informou o guarda Vilar. Os mentores do crime o colocaram para trabalhar na segurança do governador com o intuito de facilitar o seu serviço criminoso.

Em um dia de setembro de 1926, Felismino e o deputado Fernandes Lima Filho se encontraram na Praça 13 de Maio, no Poço, às 8 horas da noite, quando foi feita a proposta para que o guarda civil cometesse o crime.

Mesmo já tendo uma morte confessada em seu currículo, o pistoleiro vacilou quando soube que a vítima seria o governador. Não acertou nada e disse que ia pensar.

Fernandes Lima Filho

Um mês depois, à noite, na Av. da Paz, se reencontraram e Felismino disse que ainda não tinha resolvido nada.

O terceiro encontro se deu no escritório do também comerciante Fernandes Lima Filho, que cobrou uma resposta definitiva. O guarda-civil disse então que aceitava cometer o crime.

Como pagamento, recebeu em nome de sua esposa uma apólice de seguro da Companhia Nacional de Seguro de Vida, de nº 3.770, no valor de dez contos de réis, que lhe foi entregue pelo próprio José Fernandes de Barros Lima Filho, agente em Alagoas daquela seguradora. Felismino foi cadastrado como sendo negociante de cereais.

O criminoso convidou então o colega guarda-civil Pedro Villar Araújo para tomar parte do serviço. Ele tinha ouvido o amigo dizer que se pudesse vingaria a morte do seu cunhado, Pedro Clarindo, atribuída ao capitão Lucena, ligado a Fernandes Lima. Pedro Villar aceitou no primeiro momento, mas depois desistiu.

No dia 13 de dezembro, segunda-feira à noite, Felismino se dirigiu a Jaraguá e conhecendo detalhadamente a casa do governador na Rua Silvério Jorge, nº 290, onde fora várias vezes a serviço, como guarda civil, facilmente entrou no quintal da casa vizinha, do dr. Ezechias da Rocha, cortando os arames da cerca do fundo do terreno, que dava para um alagadiço do Riacho Salgadinho.

Portava um rifle que havia pego no dia anterior, por orientação de Jonas Feitosa, na garagem da casa de Fernandes Lima Filho, na mesma Rua Silvério Jorge.

Subiu em uma mangueira e de lá viu claramente o governador lendo jornal ao lado de uma mulher e de um desconhecido.

Vila Olinda, antiga residência do dr. Ezechias da Rocha, e ao lado, no terreno com portão azul, o local da casa de Costa Rego na Rua Silvério Jorge em Jaraguá. Foto Edberto Ticianeli

A mulher era a viúva francesa Mademoiselle Marcelle Sigaud, que tinha relação conjugal com Costa Rego. O governador tinha se separado de Alzira Ferreira Lopes, com quem foi casado durante 16 anos. Haviam se afastado de fato, mas não judicialmente, o que o impedia de novo casamento.

O homem era o médico paraibano dr. José Eugênio Soares, que viria a ser, em 16 de janeiro de 1938, tio-avô do humorista José Eugênio Soares, o Jô Soares.

Felismino apontou a arma para a vítima e o achou muito distante para um tiro certeiro. Ao mesmo tempo permanecia em dúvida sobre o que estava prestes a fazer. Hesitou e resolveu não executar o serviço. Deixou o local sem ser visto.

No dia seguinte procurou Fernandes Lima Filho em seu escritório, em Jaraguá, e lhe disse que não mais cometeria o crime. Surpreendentemente, o mandante confessou que também achava um erro cometer esse assassinato e que estava desistindo da eliminação de um adversário político com quem, no futuro, poderia fazer as pazes.

Os gansos

Não se sabe o que aconteceu com as desistências, mas no dia 15 de dezembro, uma quarta-feira, próximo à meia-noite, Felismino estava novamente no quintal da residência do dr. Ezechias da Rocha. Vestia sua farda, mas tinha deixado o quepe e os sapatos próximo à cerca que tinha violado.

Postou-se apoiado no muro que separava as duas residências, numa posição bem mais próxima do que a do alto de uma mangueira. Viu o governador sentado no terraço da casa ao lado de um cidadão.

Fernandes Lima ao lado de sua filha e de Adalberto Marroquim. Foto A Notícia, da Bahia, em 23 de abril de 1915

Era o diretor de Instrução Pública, Adalberto Marroquim, que naquela noite tinha sido chamado pelo governador para tratar dos exames no Lyceu Alagoano.

Felismino estava armado com uma pistola “Parabellum” de sua propriedade e de um rifle Winchester calibre 44, o famoso “papo amarelo”. Era aproximadamente 9 horas da noite quando apontou a arma para o governador.

A posição da vítima não facilitava o disparo e o criminoso ficou aguardando que ele se acomodasse no local desejado para então atirar.

Quando levava o dedo ao gatilho, ouviu um barulho que acreditou ser a saída de uma pessoa da casa onde estava, do dr. Ezechias da Rocha. Assustado fugiu pelo lamaçal, mas foi visto e identificado por outros guardas, que estavam à frente da casa e foram correndo verificar a causa do barulho.

Felismino soube depois que o ruído que o impediu de atirar tinha partido de um casal de gansos, que grasnaram diante da presença de um estranho no quintal.

Ao chegar em casa, todo enlameado, o pistoleiro enterrou o rifle no quintal, como declarou sua esposa em depoimento à Polícia. Foi preso no dia 18 de dezembro e imediatamente levado para a 1ª Delegacia de Polícia, comandada pelo dr. Manoel Buarque de Gusmão.

Logo após o ocorrido, Costa Rego revelou em entrevistas que aquele era o terceiro atentado que escapara desde o mês anterior e que não revelará os outros dois para não atrapalhar as investigações. Disse isso para explicar a razão de andar sempre armado.

O próprio Felismino, nos depoimentos à Polícia, confirmou que ele esteve próximo a executar o governador em duas ocasiões.

Como era guarda-civil e foi destacado para vários serviços junto ao governador, disse que não o matou em uma dessas ocasiões por ele estar sempre acompanhado.

Outra vez o governador resolveu antecipar para a meia-noite uma viagem marcada para a manhã seguinte. Como não encontrou sua ordenança, chamou Felismino para acompanhá-lo sentado ao lado, enquanto o próprio governador dirigia.

O criminoso pensou que seria nesta noite que o mataria, mas Costa Rego dirigia com a mão esquerda e mantinha na direita um revólver.

Na Polícia, informou ainda que se não fosse ele o executor, outros pistoleiros fariam o serviço. Alguns já tinham se oferecido para executar o crime. Citou os nomes de Manoel Capitão, de São Luiz do Quitunde e Manoel de Lica. Este já estava observando os movimentos do dr. Adalberto Marroquim. Esperavam somente os acertos financeiros.

Primeiras reações

Ainda no dia 16 de dezembro, o governador, sabendo das informações prestadas pelo criminoso, destituiu imediatamente o inspetor da Guarda Civil e ordenou a sua prisão. Foi substituído pelo Major José Lucena de Albuquerque Maranhão.

No dia 18 de dezembro, Jonas Feitosa da Cunha Lima, que vinha sendo procurado pela polícia, trancou-se no banheiro da residência de Waldemar Lima, também filho do senador Fernandes Lima — que estava em Maceió e ali hospedado — e, às 9 horas, suicidou-se com um tiro de revólver.

Lucena Maranhão

O deputado estadual Fernandes Lima Filho, que também estava sendo procurado pela Polícia, fugiu, mas foi detido no dia 20 pelo Major Lucena, encarregado das investigações.

Costa Rego, quando soube da prisão, ordenou que ele fosse ouvido e posto em liberdade por não desejar que a polícia violasse a imunidade parlamentar do acusado.

Na delegacia, o suposto mandante confessou que conhecia o guarda Felismino, que lhe fora apresentado por Jonas Feitosa para fazer um seguro de vida, sendo o respectivo prêmio pago por Jonas.

O guarda-livros, o gerente e o caixa da casa comercial de Fernandes Lima Filho também foram ouvidos no inquérito. Disseram que não eram verdadeiras as declarações do patrão ao afirmar que o prêmio do seguro de dez contos fora pago por Jonas Feitosa, pois o dito prêmio nunca foi pago.

Manifestações de apoio ao governador

Após a divulgação da tentativa de assassinato de Costa Rego, surgiram várias manifestações de solidariedade ao governante. Missas foram rezadas em várias igrejas do interior do Estado e até no Rio de Janeiro.

Por iniciativa do grupo político ligado ao governador foi convocada uma reunião na Associação Comercial para se discutir a realização de um ato de louvor por ele estar vivo.

Costa Rego e d. José Maurício, bispo de Corumbá, saem da Catedral na manhã de 23 de dezembro de 1926. Foto da Revista Fon Fon

Na verdade, a partir do envolvimento do filho do ex-governador e senador Fernandes Lima no episódio, o principal estamento da economia alagoana fazia abertamente o desembarque do grupo “fernandista” para aderir ao projeto liderado por Costa Rego.

A programação definida sob a coordenação de Demócrito Gracindo aconteceu na manhã de 23 de dezembro, quinta-feira. O primeiro evento foi uma Missa em ação de graça na Catedral, celebrada por d. José Maurício, bispo de Corumbá.

Quando Costa Rego chegou à matriz, foi recebido nas escadarias por representantes das entidades de classe e autoridades. Grupos de colegiais estavam perfilados ao lado das bandas de música do Exército, Polícia Militar, Orfanato São Domingos, Legião dos Escoteiros 143 e do Ginásio Adriano Jorge.

Na Catedral, o “Salve Rainha” foi cantado por Eneas Ramos, devidamente acompanhado ao som do órgão executado por sua esposa. A soprano Alexandra Ramalho apresentou o dueto sacro “O Cor Amoris”, de Faure. A violinista Enaura Melo executou “Agnus Dei”, de Bizet.

Manifestação em apoio a Costa Rego chega ao Palácio dos Martírios depois de percorrer a Rua do Comércio

Maceió mantinha todas as suas luzes acesas, mesmo já sendo dia. Logo após a missa houve silêncio por 10 minutos. Parando todo o movimento na capital. O início do silêncio se deu após os apitos de todas as fábricas e do navio “Belém”, da Lloyd Nacional, que estava ancorado em Jaraguá.

Em seguida, uma multidão acompanhou o governador pela Rua do Comércio até o palácio dos Martírios. Na sede do Governo falaram Demócrito Gracindo, Homero Galvão e o próprio Costa Rego, em breve discurso.

“Eu poderia neste momento abrir o peito a todas as balas homicidas: elas me haveriam dado uma hora feliz para morrer”, disse o governante para ser aplaudido delirantemente em seguida.

Punição e impunidade

No dia 25 de janeiro de 1927, a Justiça recebeu a denúncia do Promotor Público apontando o guarda-civil Felismino Jatobá como mandatário do atentado contra o governador e o deputado Fernandes Lima Filho como mandante.

Antes, o promotor tentou enviar somente o inquérito contra Felismino argumentando que o deputado tinha imunidades. O Juiz não aceitou e disse que o inquérito teria que ser único, envolvendo o mandante e o mandatário.

Costa Rego constituiu como seu advogado o dr. Augusto Galvão, com a tarefa de auxiliar na acusação.

Enquanto o processo tramitava, o ambiente político para Fernandes Lima Filho ia ficando cada vez mais adverso.

Ato político no Palácio dos Martírios na manhã de 23 de dezembro de 1926

No dia 29 de janeiro, perdeu o mandato de subprefeito da capital por determinação do Conselho Municipal de Maceió. Foi acusado de ser o contratante do serviço de limpeza pública por meio de um intermediário, infringindo a Lei Orgânica Municipal.

O prefeito Moreira Lima, em uma reunião do Partido Democrata, se declarou solidário a Fernandes Lima Filho. Foi deposto. Quem o substituiu no cargo foi o presidente do Conselho Municipal da cidade, Anfilófio Melo, mais conhecido pelo pseudônimo de Jaime d’Altavila.

Um jornal registrou que nesse período, Fernandes Lima Filho, que tinha 28 anos de idade, passeava sozinho em seu carro por Maceió. Ninguém queria sua companhia. Não houve advogado que aceitasse defendê-lo e nem barbeiro que quisesse lhe servir.

No final de abril, antes da Assembleia Legislativa analisar o pedido de autorização para processá-lo, Fernandes Lima Filho acompanhou o pai em viagem para o Rio de Janeiro argumentando que a Justiça havia negado o pedido de habeas corpus preventivo para garantir que ele portasse uma arma, e que não se sentia seguro.

Ficou evidente para todos que o deputado, sabendo que seria autorizado o processo criminal contra ele — como aconteceu em 23 de abril de 1927 —, fugiu de Maceió para não ser preso novamente.

Sabia-se dia e hora e o nome do navio em que embarcaria junto com o pai, o senador Fernandes Lima. Cobrou-se da Polícia o impedimento da sua fuga, mas o governador Costa Rego não aceitou esse pedido. Não havia nada de ilegal em sua viagem.

Em 15 de setembro de 1927, o Tribunal do Júri condenou o guarda civil Felismino Hugo Jatobá a 23 anos e 4 meses de prisão. Defendeu o réu o advogado Antônio Leite e na acusação estava o promotor Osório Gatto, auxiliado pelo senador Augusto Galvão.

Quando o seu advogado manifestou intenção de apelar da sentença, Felismino disse: “Agradeço a apelação. Estou satisfeito com a sentença do sr. juiz”.

Em 26 de março de 1929, num segundo julgamento, Felismino foi condenado a 11 anos e 8 meses de prisão simples.

Quando deixou o governo, após ser eleito senador em 1928, Costa Rego registrou que “Deus preservou-me a vida, a fim de que eu pudesse, como pude, preservar o Estado da gula desses carniceiros de carne humana”.

E mais: “Estive para ser abatido, vítima de uma tocaia. A morte, nesse transe, não me assustou. Só me assusta o pensar que haja no curso de minha vida um instante em que eu não possa morrer”.

Fernandes Lima Filho viveu o resto de sua vida no Rio de Janeiro, onde se formou em Engenharia, em 1937, e trabalhou nesta profissão na Estrada de Ferro de Maricá: chegou a diretor em 25 de agosto de 1950.

Fernandes Lima sendo criticado em O Malho de 1929

Em novembro de 1951 era o diretor do Departamento de Relações Públicas da Central do Brasil. Foi ainda professor e jornalista do Jornal do Brasil.

Faleceu no Rio de janeiro na noite de 5 de outubro de 1953. Tinha 55 anos de idade e já era viúvo.

Seu pai, o ex-governador Fernandes Lima, deixou o Senado com a Revolução de 1930. Voltou a ter mandato, desta feita como deputado federal, em maio de 1935. Em novembro de 1937, novamente foi cassado por um golpe de Estado, que mais uma vez fechou o Congresso Nacional.

Faleceu em Maceió no dia 16 de maio de 1938.

Pedro da Costa Rego faleceu às 9h30 do dia 6 de julho de 1954, no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro, vítima de câncer no baço, tendo sido sepultado no dia seguinte no Cemitério de São João Batista.

A casa nº 290 da Rua Silvério Jorge, que já era famosa por ser onde o governador encontrava-se com sua namorada francesa, ficou conhecida também por ter sido palco de uma tentativa frustrada, por gansos, de um crime.

Foi alugada em 1939 ao então capitão do Exército Mário Lima, que depois adquiriu o imóvel e lá se estabeleceu com a família.

Voltou a ficar famosa em 27 de fevereiro de 1940, quando lá nasceu um dos filhos do general Mário Lima, Carlito Lima, o famoso Duque de Jaraguá.

Dela sobrou somente o terreno murado. Já a casa vizinha, que foi do dr. Ezechias da Rocha, permanece de pé ao lado, praticamente sem alteração. É a Vila Olinda.

12 Comments on Gansos salvam a vida do governador Costa Rego em 1926

  1. Fernandes Lima foi aquele mandante do Quebra de Xangô ?

  2. Haja História! Muito bom

  3. Ele mesmo, Agélio.

  4. Muito boa história só que o passado parece reviver em alguns fatos o presente… Isso quer dizer que a vida passa os personagens são outros os lugares são diferentes porém a politica e a MORTE se repetem mesmo que os anos passem …TUDO ACABA EM PTZA no Brasil de ontem e no de hoje !!

  5. carlos cauê // 24 de novembro de 2020 em 15:43 //

    Que epopeia. Dá um belo filme.

  6. O mandante da Quebra de Xangô não foi Euclides Malta?

  7. Não, Iremar. Euclides Malta era o governador e quem ordenou o quebra foi o grupo oposicionista liderado por Fernandes Lima. Os terreiros eram considerados “bases eleitorais” de Euclides, daí a agressão insuflada também pela igreja católica.

  8. André José Soares Silva // 3 de dezembro de 2020 em 06:48 //

    Insuflada pela Igreja Católica?
    De onde vem esse fato novo?

  9. Do livro Metamorfose das Oligarquias, de Douglas Apratto Tenório, HD Livros, 1997.

  10. Fantástico (no sentido de extraordinário mesmo!).

    Ótimo texto.

  11. niraldo do nascimento silva // 21 de fevereiro de 2021 em 11:11 //

    ÓTIMO TEXTO

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