Bairro do Poço e do Senhor do Bomfim em Maceió

Praça Senhor do Bomfim com a sua Capela no início do século XX

Poço no início do século XX

Tendo origem em um sítio de propriedade do português Antônio Fernandes Teixeira e de sua mulher Maria de Aguiar, a área que depois se transformou num dos bairros mais importante de Maceió recebeu a denominação de Poço por razões desconhecidas atualmente, mas, provavelmente, por ter à época brejos e lagoas, além de ser cortada por alguns riachos, entre eles o Maceió.

O primeiro acesso ao Poço surgiu naturalmente como uma continuação da Rua da Verdura, aquela que hoje fica atrás do prédio da Assembleia Legislativa no centro da capital. A atual Rua Barão de Atalaia nasceu como Rua do Poço e se desenvolveu principalmente por ser também o pioneiro caminho interligando a Maceió ao Litoral Norte do Estado.

De um lado da Rua do Poço ergue-se a barreira do antigo Aldo do Jacutinga, do outro, existiam alguns sítios. No final desta, logo após o Riacho Maceió, existia um largo que viria a ser ocupado pela praça Senhor do Bonfim e pela igreja do mesmo santo.

Em 1850 se comprava leite das vacarias ali existentes, como informou o jornal O Correio Maceioense de 25 de julho daquele ano: “Na rua do Poço, há para vender, todos os dias às 6 horas da manhã, leite de vaca puro, em casa de José Carvalho de Almeida Cunha”.

Um mês depois desta nota, as vacas e o Poço estavam novamente nas páginas dos jornais. Um edital da Câmara Municipal informava que o presidente da Província havia aprovado uma norma de “postura” proibindo a “criação de gado solto vacum, ovelhum e cabrum dentro do recinto desta cidade até o Riacho do Poço sítio do finado José Corrêa, baixa do sítio de José Antônio Pereira da Silva na Cambona; Água Negra na Ponta Grossa; baixa da estrada do Trapiche em linha reta para o mar”.

Poço visto do Farol em 1922

Entretanto, não eram somente o leite e as vacas que colocavam o Poço nos jornais. As águas do Riacho Maceió também tinham espaço nas noticias, como registrou, em dezembro de 1863, o jornal Mercantil de Maceió.

Preocupado com o calor, considerado excessivo no verão em Maceió, o jornalista do Mercantil reclamava por não se ter “um só banho público” na cidade e indicava uma solução: “Pelos fundos dos sítios da rua do Poço passa com esse nome o riacho Maceió, cuja excelente água proporciona ótimos banhos, que não podem ser aproveitados por inércia e desleixo dos moradores das circunvizinhanças, e por perversidade de outros”.

Muitos anos depois, uma carta publicada no jornal O Orbe (11 de novembro de 1896) revelou que a ideia dos banhos públicos foi bem aceita, mas não agradou a todos.

Alguns moradores cobravam do Chefe de Polícia o fim destes hábitos, considerados como “degradantes e atentatórios da moralidade pública”, verdadeiros “escândalos” que aconteciam a qualquer hora do dia: “Homens e mulheres na maior promiscuidade, ostentando o cúmulo do despudor e do cinismo banham-se continuamente naquele riacho desabrigado às vistas dos transeuntes sem o mínimo respeito e acatamento as famílias que passam na Linha Circular e as que moram nas imediações”.

Não se sabe se houve alguma proibição de banhos no Riacho Maceió. Entretanto, o episódio revela que naquela época as suas águas eram limpas o suficiente para se tomar banho nelas.

Ponte do Poço

Estação Rodoviária de Maceió nos anos 60

Por ser o acesso à região Norte, o primeiro grande investimento que a Rua do Poço recebeu foi a construção de uma ponte sobre o Riacho Maceió, que depois passou ser conhecido como Riacho do Reginaldo e na sua parte mais litorânea como Riacho Salgadinho.

Segundo informações, que constam do relatório apresentado à Assembleia Legislativa pelo presidente da Província Antônio Saraiva em 20 de fevereiro de 1854, naquela data já estava em andamento a construção da Ponte do Poço.

Como a iniciativa atendia a cobrança dos vereadores da capital, o presidente nomeou três deles para coordenarem a obra: dr. Manoel Lourenço, capitão Manoel do Nascimento Prado e Manoel Teixeira d’Oliveira.

Quando apresentou o informe ao poder legislativo, “os trabalhos de pedreiro” estavam quase prontos, “faltando somente correr o madeiramento que está encomendado, e fazer os entulhos necessários para o nivelamento, que deve dar-se entre a referida ponte e os terrenos laterais”.

A citada ponte ainda estava sendo concluída, em 1854, quando uma enchente do Riacho Maceió “veio mostrar que o plano de sua construção não se acomodava às condições de sua existência”, relatou, em 23 de outubro daquele ano, o vice-presidente no exercício do governo, Roberto Calheiros de Mello.

Segundo o governante, o vão de 30 palmos não foi suficiente para dar passagem às águas, que transbordaram sobre os aterros, contornando as cabeceiras da ponte e derrubando parte das muralhas de guarnição.

Praça Senhor do Bomfim no Poço

Conhecendo os erros cometidos, Roberto Calheiros solicitou um parecer do capitão de engenheiros Marcolino Rodrigues da Costa, encarregado da obra.

A solução apresentada foi a construção de uma segunda ponte, com vão de 50 palmos e distante da primeira 220 palmos, “ficando esse espaço abrangido por dois muros que sirvam de caixa ao aterro que deve ligar uma a outra ponte, e recebendo no meio dois canos cobertos com vão de 10 palmos cada um, e orça a nova construção em 5:713$000”. Sem recursos, o presidente resolveu paralisar a obra.

Em 1855, o novo presidente da Província, Sá e Albuquerque, manteve a decisão de não construir a segunda ponte, para “pôr ainda em prova no futuro inverno a ponte atual, fazendo apenas reparos indispensáveis nos aterros superiores, e mandando alargar e desobstruir o riacho Maceió, a fim de terem pronta e larga saída as copiosas águas que se precipitam dos montes. Tenho esperança de que este socorro protegerá a ponte contra os estragos que o inverno faz recear”.

Quem resolveu mesmo o problema foi o presidente da Província José Bento Jr., que em 21 de junho de 1869 contratou “a construção de uma nova de alvenaria com o dr. Manoel Lourenço da Silveira pela quantia de 11:800$000…”.

Estrada do Poço

Também se chegava ao Poço a partir de Jaraguá. Um desses acessos, a Estrada do Poço, cresceu de importância a partir de 1857, quando o então presidente da Província, Sá e Albuquerque, planejou a ampliação de sua extensão para se atingir a região das Mangabeiras, “onde existem algumas casas de campo elegantes e espaçosas”.

Concluída em meados de 1859, essa Estrada Nova (atual Comendador Leão) serviu, como planejou Sá e Albuquerque, para que “os produtos agrícolas procedentes do norte da província e com destino aos depósitos de Jaraguá, chegassem mais depressa ao seu destino”

Na confluência da Estrada Nova (Av. Comendador leão) com o prolongamento da Rua do Poço (Rua Comendador Calaça) formou-se um largo que anos depois seria conhecido pelo nome de um equipamento ali instalado: Bomba da Marieta.

Estrada de Ferro

Imediações da Praça 13 de Maio no Poço, na cheia de 1924

Em 25 de março de 1868 foi inaugurado o primeiro ramal ferroviário de Alagoas. Interligava Jaraguá ao porto do Trapiche da Barra utilizando bondes puxados por burros.

O percurso adotado pela Companha Bahiana foi o mesmo adotado anos depois pelos trens da Great Western. Esse trajeto deu origem as atuais Rua Buarque de Macedo e Av. Walter Ananias (antiga Av. Maceió), vias que também foram importantes para o desenvolvimento do Poço.

Lagoa do Poço

A menção a existência dessa lagoa foi feita pelo presidente da província Esperidião Eloy de Barros Pimentel em seu relatório de 19 de abril de 1866.

Informava o governante que tinha mandado abrir um canal da Lagoa do Poço porque suas águas, no inverno, “invadiam até a estrada que desta cidade se dirige para o norte da província, convertendo-se pelo verão em um foco de miasmas, quando por efeito da evaporação iam ficando em descoberto os terrenos adjacentes à mesma lagoa”.

O serviço foi entregue ao engenheiro civil Carlos de Mornay, que não recebeu pagamento algum pelo trabalho de direção técnica da obra.

Não há informações sobre sua localização, mas por invadir a estrada do Norte, pode-se estabelecer que que ficava à margem desta via.

Existe uma área do antigo Poço onde, antigamente, o acúmulo d’água no período invernoso formava uma lagoa, que somente deixou de existir após a instalação de uma indústria que trabalhava com o cascas de coco. Atualmente, esta área é ocupada pelo Shopping Maceió.

É provável que seja a mesma Lagoa do Poço citada em 1866.

O comendador Calaça e a Capela do Bomfim

O Comendador Calaça. Acervo de Madalena Haber Calaça Pontes

No dia 24 de dezembro de 1869, um jornal da época (O Beija Flor) registrou que na noite de Natal o “Rvd. Snr. Ignacio Joaquim da Costa” celebraria missa na Igreja do Livramento à meia-noite e uma hora depois faria o mesmo “na povoação do Poço”, revelando que naquele “arrabalde” existiam fiéis suficientes, mas ainda não uma igreja para recebê-los.

A iniciativa para a construção de um templo para os católicos residentes no Poço e Mangabeiras partiu do diocesano Dom Emanuel Medeiros, bispo de Olinda, que visitou Maceió em 1866. Foi ele quem escolheu o local para a Capela do Senhor do Bonfim, que somente recebeu a pedra fundamental em 1875.

A pedra permaneceu solitária até 31 de julho de 1882 (O Orbe de 06/08/1882), quando houve o início da obra graças aos recursos oferecidos pelo comendador Calaça. A benção da nova capela pertencente a Paróquia de Nossa Senhora Mãe do Povo, de Jaraguá, ocorreu no dia 26 de janeiro de 1884.

O Orbe, de domingo 20 de janeiro de 1884, ao convidar para o ato religioso assim detalhou a notícia: “terá lugar a benção da capela do Senhor do Bomfim erigida no arrabalde do Poço pelo fervor pio do venerando ancião o sr. comendador Calaça”. No dia seguinte à benção, o jornal informou ainda que aconteceu “a benção da capela do Senhor Bom Jesus do Bomfim, bem como a da Sagrada Imagem do mesmo Senhor e do sino da mesma capela”.

Igreja do Bomfim no Poço em 1928

Em 16 de janeiro de 1885, o mesmo jornal anunciou que “na nova capela do Poço, importante arrabalde desta cidade, haverá brevemente festa do Senhor Bom Jesus do Bomfim. Os encarregados prometem fazê-la com a devida pompa e solenidade, para o que invocam o concurso dos fiéis”. A primeira festa teve início no dia 28 de abril e a procissão aconteceu no domingo, 3 de maio.

O comendador Calaça era um penedense nascido em novembro de 1811 e registrado como Manoel José Gomes. Tinha apenas instrução primária, o que não o impediu de se tornar um grande comerciante e criador de gado no atual município de Água Branca.

O Major Calaça serviu de guia e recebeu o imperador Pedro II em sua Fazenda do Talhado no ano de 1859, quando este foi conhecer a Cachoeira de Paulo Afonso. Esta aproximação lhe permitiu receber o título de Comendador anos depois. O Calaça, apelido que se transformou em nome, lhe foi dado quando ainda era menino.

Querendo uma vida menos atribulada, Calaça vendeu tudo em Água Branca e fixou-se em Maceió no ano de 1877, acompanhando o filho, o engenheiro Francisco Calaça, que assumiu o cargo de Fiscal da Alagoas Railway.

Rua do Cisco, no Poço, com a Capela do Bonfim ao fundo

Investiu seus recursos em prédios para alugar e numa chácara para morar na Rua do Poço. Segundo Félix Lima Júnior em seu livro Maceió de Outrora, era um casarão colonial com um belo renque de palmeiras imperiais, que ia do portão até a entrada da casa.

Após uma tentativa de roubo em que o velho comendador Calaça quase foi assassinado — morreu sua cuidadora — ele mudou-se para a casa do filho, onde faleceu no dia 8 de fevereiro de 1898. Seu corpo foi sepultado na capela que ajudou a construir no Poço.

Em sua homenagem, a continuação da Rua do Poço, no trecho entre o Riacho Maceió e a Bomba da Marieta, recebeu a denominação de Rua Comendador Calaça.

O sítio onde morou foi demolido muitos anos depois para a construção da Escola Industrial, depois Escola Técnica Federal, depois CEFET e atualmente IFAL – Instituto Federal de Educação de Alagoas.

Surge o bairro

Poço no inicio dos anos 60

Ainda em 1884, demonstrando a sua importância para a cidade, a Rua do Poço passou a ser denominada Rua Barão de Atalaia. Era uma homenagem a Lourenço Cavalcante de Albuquerque Maranhão, um advogado e político nascido em Águas Belas, Pernambuco, que foi deputado provincial em Alagoas. Havia falecido no Rio de Janeiro, em 13 de fevereiro de 1867.

O antigo largo à frente da Capela recebeu a denominação de Praça Senhor do Bomfim. Essa designação foi registrada no jornal O Orbe de 17 de abril de 1885 ao informar que “Mathias Jambo vende cal de muito boa qualidade, a tratar em seu estabelecimento comercial no Poço, praça do Senhor do Bomfim”.

“O Senhor do Bomfim de Maceió foi há pouco desbancado numa praça por outra deidade, viva mais tangível e de prestígio concreto”. Com estas palavras o jornal carioca o Diário de Notícias de 30 de julho de 1949 criticou o Decreto Municipal nº 116, de 11 de abril de 1949, que determinou a alteração do nome do local para Praça Constança de Góis Monteiro, em homenagem a mãe do governador Silvestre Péricles de Góis Monteiro. O Decreto foi assinado por João Teixeira de Vasconcelos e Clódio Rodrigues de Araújo.

A praça permaneceu, por vontade popular, como do Senhor do Bomfim até os dias atuais.

Ainda no século XIX, quando o bairro se expandia, teve início, em 7 de novembro de 1876, o planejamento para que a linha de bonde do Poço fosse ampliada até Jacarecica. O responsável pelo projeto foi o engenheiro civil Francisco José Gomes Calaça.

Igreja do Senhor do Bomfim

Outro expressivo investimento no arrabalde ocorreu em 1883, quando a Rua do Poço recebeu calçamento de pedra no trecho entre a Rua do Imperador e o sítio Salvador.

Em fevereiro de 1898, a Companhia Promotora, responsável pelos serviços de transportes em bondes na capital, prorrogou o horário dos bondes para o Poço e Mangabeiras para até às 10 horas da noite.

A Capela do Senhor do Bomfim, construída em 1884, sobreviveu até 1946, quando foi demolida para dar lugar a um novo templo por iniciativa do padre Hélio Lessa. O início da obra foi no dia 7 de setembro de 1949 e o projeto tinha a assinatura do engenheiro‐arquiteto Joffre Saint’Yves Simon.

O custo da construção foi orçado em Cr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros) e o novo templo tinha uma nave circular com 20 metros e 70 centímetros de diâmetro e uma parede concêntrica composta por 15 arcos, uma cúpula de 16 metros de diâmetro coroada por outra, toda envidraçada, com 4 metros de diâmetro, ostentando no topo o emblema da fé.

Outros equipamentos urbanos

Rodoviária e a Ladeira da Rodoviária nos anos 60

Em 1936, o prefeito Antonio Guedes Nogueira, indicado pelo governador Osman Loureiro, mandou construir o Grupo Escolar do Poço ao lado da Praça do Senhor do Bomfim, na esquina da Estrada para o Reginaldo. O prédio, que abrigou por décadas o Colégio Crispiniano Portal, foi demolido em outubro de 2018 após permanecer abandonado por muito tempo.

O Moinho Motrisa (Moinhos de Trigo Indígena S.A.), na Av. Comendador Leão, também contribuiu para o desenvolvimento do Poço. Entrou em funcionamento no dia 24 de março de 1964.

A Estação Rodoviária de Maceió — obra iniciada no governo de Muniz Falcão —, quando entrou em funcionamento no dia 30 de dezembro de 1960 (Correio Braziliense de 29 de dezembro de 1960), atraiu para o Poço inúmeras casa comercias e de serviços, além de investimentos na estrutura urbana do bairro, a exemplo da construção do acesso pelo Farol, via conhecida até hoje como a Ladeira da Rodoviária.

Esta ligação entre o Farol e o Poço teve sua pavimentação iniciada em 28 de outubro de 1963 sob a coordenação do engenheiro dr. Vinicius Maia Nobre, que também foi o autor do projeto e idealizador desta importante via.

O Cine Plaza também marcou época no bairro. Foi instalado ao lado da Igreja do Senhor do Bomfim, no final da década de 1940, por Hermann Voss. Sua família morava alguns metros depois, na esquina da Ladeira do Jacintinho. O Plaza fechou as portas em 1992.

O bairro recebeu ainda o Sesi na Av. Comendador Leão, o Sesc na Av. Walter Ananias e uma unidade do Senac na Rua Pedro Paulino.

Moinho Motrisa na Av. Comendador Leão

28 Comments on Bairro do Poço e do Senhor do Bomfim em Maceió

  1. Marcos Monte // 17 de janeiro de 2019 em 23:02 //

    Parabéns, Ticianeli, pelo excelente artigo. Nasci no bairro do Poço, precisamente na Rua Tabajaras, onde hoje se encontra a Emalub (loja que comercializa extintores de incêndio). Conheci o Riacho Salgadinho limpo e navegável. O artigo só me trouxe boas recordações, entre elas o Cine Plaza, que exibia filmes para um público familiar.

  2. Jarbas Lessa Omena // 18 de janeiro de 2019 em 00:03 //

    Muito bom e ilustrativo.
    Minha família toda morou na Praça Bonfim e não na Praça D. Constância.

  3. Fernando Augusto De Araújo Jorge // 18 de janeiro de 2019 em 08:11 //

    Excelente relato do nascimento de um bairro.

  4. Multas lembranças da velha rodoviária onde trabalhei

  5. Maria Amelia Coutinho de Oliveira // 18 de janeiro de 2019 em 10:24 //

    A história sobre o bairro do Poço é rico em detalhes .Imagine só se os moradores de outros bairros pesquisarem a sua história; então teremos um compêndio que ficará para a historia.

  6. A rua professor santos ferraz era um riacho

  7. Excelente esta matéria é uma viagem no passado, Nasci na Av.comendador Leão e estudei no grupo escolar professor Agnelo Barbosa na Praça do poço.

  8. Muito boa essa matéria.Meus pais moravam na rua Minas Gerais e se conheceram na Praça 13 de Maio,e meu tio ainda mora no bairro,boas lembranças.

  9. Claudio de Mendonça Ribeiro // 19 de janeiro de 2019 em 20:12 //

    Parabéns, prezado Ticianelli, por divulgar estas ricas páginas da História de Alagoas.
    Abraços fraternais,
    Claudio Ribeiro – Casimiro de Abreu, RJ.
    Alagoano de Fernão Velho

  10. Olá! Havia nesta região uma fábrica de sabão de côco?

    Grata

  11. Morei no poco e estudei no grupo escolar prof agrimelo. Muito boa essa reportagem me lembrar os 60 se alguem da epoca quiser se comunicar comigo.entra em contato estudei com a professora carmelita.

  12. Meu contato rauleneas@bol.com.br moro em pernambuco.parabens por esta materia muito boa. Morei no poco de 63 a 68.

  13. Edson Arantes de Souza Barbosa // 22 de maio de 2019 em 11:25 //

    Parabéns ao excelente conteúdo! como é bom aprender a história e ver essas ilustrações maravilhosas de como era a cidade e o bairro antigamente. É uma sensação de como minha pessoa tivesse morado ali anteriormente. Como a cidade era bela e exótica com os coqueirais e rios que se mostram em praticamente em todas as imagens histórica da cidade de Maceió.

  14. Edson Arantes de Souza Barbosa // 22 de maio de 2019 em 16:58 //

    Na parte do texto que você cita que “Existe uma área do antigo Poço onde, antigamente, o acúmulo d’água no período invernoso formava uma lagoa, que somente deixou de existir após a instalação de uma indústria que trabalhava com o cascas de coco. Atualmente, esta área é ocupada pelo Shopping Maceió.

    É provável que seja a mesma Lagoa do Poço citada em 1866.”
    Faz todo sentido, veja no Google earth. É possível acompanhar o canal que liga do shopping maceió até o riacho salgadinho.

  15. welington nunes correa // 17 de setembro de 2019 em 20:10 //

    Excelente trabalho, muito bem escrito e ilustrado, imagens pouco vista, por mim e acho que por muitos….. parabéns….

  16. HAMILTON HENRIQUE // 11 de outubro de 2019 em 20:14 //

    Morei no bairro do poço no anos 80 a 90, nesta rua tabajaras n 63 próximo a Construtora Araújo hoje prédio do MP AL, Emalub que se não me engano ainda existe, tenho boas lembranças do areião onde jogávamos bola e íamos aos Circos que lá eram montados. Já tinha o riacho salgadinho passando em nossas portas, mas não era poluído como hoje. Saudades!

  17. Caubi Oliveira // 3 de janeiro de 2020 em 20:45 //

    Nasci na Av. Maceió em 1949. Morei durante dez anos na Rua da Mangueira, depois mudamos para Rua das Caeiras. Saí do poço em 1978, hoje moro no bairro Serraria. Obrigado pelas belas recordações.

  18. Grineide Fernandes Cunha // 4 de abril de 2020 em 13:02 //

    Excelente reportagem sobre o bairro do Poço. Fatos desconhecidos por maior parte dos moradores antigos. Eu,morei no Poço dos 3 anos aos 19anos; quando casei. Exatamente , na rua Tabajaras 69 . Filha do professor da Escola Industrial ; Mestre Orlando Rocha . Poxa, quanta saudades!!

  19. Amaro Silva // 7 de outubro de 2020 em 13:00 //

    Maravilha de documentário e ilustração. Parabéns! Cheguei nos anos 60 a Maceió no bairro do Poço.

  20. Amaro Silva // 7 de outubro de 2020 em 13:03 //

    Gostaria que alguém me fizesse lembrar o nome do Cinema da Rua Seis de Abril, que tinha o apelido de POEIRINHA!, quero saber quem for daquela época do bairro do Poço. Porque só falam do Plaza.

  21. Nasci no bairro do poço,na rua 14 de julho,conhecida como rua do ganso.

  22. O cinema o qual chamavam”Poeirinha” ; era o Cine Avenida. Situado na rua do Cisco. Hoje av: 26 de abril.

  23. Frequentei essa igreja bomfim no anos 80 o padre era o holandês Pe. Antonio van roy, era meu amigo, tinha domingo que ele me convidava para almoçar em sua casa na Jatiuca era gente boa sempre sorridente, hoje eu sou presbítero da assembleia de Deus em Alagoas. Pb. Saulo Firmino.

  24. Bom dia! Achei linda a história de tds. Eu acho que nasci no bairro do Poço no ano de 74. Pois fiquei sabendo que minha mãe trabalhou pra uma família que morava aí. Sei que não tem nada haver com a linda história de tds. Mais procuro pelo meu pai que teve um relacionamento com minha mãe e nisso nasceu eu. O nome dele é Iodacio rocha da silva. Gostaria de ter notícias dele. Ou de algum parente.

  25. Maria Elisabete // 24 de março de 2023 em 11:49 //

    Parabéns pelo trabalho, nasci no poço e morei na rua Valdemar Bastos perto do chamado rego do sapo, estudei no antigo grupo escolar Agnelo Barbosa…que saudades !! Estava procurando foto dele na Internet 😍

  26. Maria Elisabete // 24 de março de 2023 em 11:54 //

    Será que existe uma foto do grupo escolar Agnelo Barbosa? Gostaria muito de vê

  27. Raul Eneas viegas // 25 de março de 2023 em 06:54 //

    Muito ver hitorias de Maceio, pricipalmente do bairro do Poco onde eu morei nos anos 60. Estudei no grupo escolar professor Agmelo, com a Professora Dona Carmelita. Voces tem noticias dela, ela tinha 3 filhas uma delas se chama Vitoria. Moro em Pernambuco.

  28. Nasci em 1949 na rua tabacaria, hoje perto da EMALUB. Tinha a vacaria do Oscar Peixoto próximo ao riacho gulandi,próximo à ponte de ferro do trem. Estudei no grupo escolar Fernando Montenegro e depois no Batista. Bela reportagem. Ainda tenho amigos e irmão que mora na praça Guimarães passos.

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