Portugal Ramalho, o médico que deu nome ao mais importante hospital psiquiátrico de Alagoas
A família Portugal Ramalho se constituiu após a união, provavelmente em 1880, entre Júlio Leopoldino Ramalho e Zulmira Portugal Ramalho.
Júlio Leopoldino Ramalho, ou Júlio Pereira Ramalho, era filho de Augusto Pereira Ramalho e de Maria Carolina Ramalho. Foi batizado em dezembro de 1853.
Trabalhou como Conferente da Alfândega Provincial e foi tratado em alguns jornais da época como Coronel, indicando que tinha proeminência na sociedade local. Já muito doente, aposentou-se em maio de 1911. Faleceu em 1916.
A gaúcha Zulmira Portugal Ramalho nasceu de Antônio Rodrigues Portugal e de Donatilla Adélia de Barros Rangel.
Pai de Júlio Leopoldino, o major Augusto Pereira Ramalho foi comandante de Polícia de Alagoas entre março de 1881 e junho de 1883, quando foi reformado, já era da reserva do Exército. Sua filha, Francisca Carolina Ramalho, casou-se em 1863 com o médico dr. João Francisco Dias Cabral.
O casal Portugal Ramalho, Júlio e Zulmira, pôs no mundo os seguintes filhos: Manoel, José, Antônio Pereira, Esther, Carlos, Zulmira, Mário e Júlio.
Dr. Manoel Portugal Ramalho
Primogênito da família, nasceu em 11 de setembro de 1881 mas foi batizado somente em 1º de fevereiro de 1882, na igreja de Nossa Senhora dos Prazeres em Maceió.
Estudou em Maceió, onde concluiu os preparatórios no Lyceu Alagoano em novembro de 1897. Depois seguiu para a Bahia onde cursou Farmácia e Medicina, concluindo este último curso no final de 1906.
A primeira informação sobre sua atividade médica em Alagoas está no Gutenberg de 26 de junho de 1908. Noticiava que o dr. Raul Botelho, auxiliado pelo dr. Portugal Ramalho e pelo acadêmico Carvalho Gama, tinha operado na Santa Casa o paciente Levino José da Silva.
Dois meses depois surge nos jornais o anúncio da Clínica Médica do dr. Portugal Ramalho. Atendia na Rua do Comércio nº 138 e sua residência era na Rua Nova nº 20.
Em junho de 1910 o jornal Gutenberg anunciava que o dr. Portugal Ramalho regressou à Maceió vindo do “extremo Norte, onde estava residindo”. Foi encontrado o registro de uma viagem sua para Manaus no dia 30 junho de 1907 no paquete S. Salvador.
Em 1911, o dr. Manoel Portugal Ramalho foi citado como Capitão Cirurgião do 1º Regimento de Artilharia de Campanha, do 5º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional em Maceió.
À serviço do Estado e em companhia do colega dr. Oswaldo Sarmento, viajou para o Rio de Janeiro em dezembro de 1912. Foram conhecer e estudar o funcionamento de hospitais e laboratórios civis e militares na capital federal.
O dr. Manoel Portugal Ramalho, após as visitas, permaneceu na capital federal nos primeiros meses de 1913 por conta do Estado. Fez um curso prático de Bacteriologia no Laboratório de Manguinhos.
Em março voltou a Maceió para dar início à montagem do Laboratório de Bacteriologia do Estado e dos laboratórios de Química e de Análise em Geral.
Faleceu na capital alagoana no dia 10 de dezembro de 1914, vítima de Peste Bubônica. Foi contaminado acidentalmente no laboratório.
Quando morreu era Bacteriologista da Diretoria do Serviço Sanitário do Estado de Alagoas e presidente efetivo da Sociedade Gladiantes, com sede na Rua 1º de Março, futura Av. Moreira Lima.
Dr. Manoel Portugal Ramalho, o charlatão
No ano posterior ao trágico falecimento do jovem dr. Manoel Portugal Ramalho, se instalou no município de Canguaretama, no Rio Grande do Norte, um médico com o mesmo nome do alagoano.
Outro médico, o dr. Januário Cicco, um filho de italianos radicados em Natal, soube da existência deste clínico em março de 1915. Em seu livro Notas de um Médico de Província, de 1928, ele narrou o episódio que o envolveu com um pretenso colega:
“Correu mundo a fama das suas curas; uma romaria de todo o Estado se fez em procura do famigerado médico, e eu, que fui companheiro de formatura do festejado doutor, estranhei apenas que, vindo o notável esculápio à capital, a convite de alguns avarentos ignorantes, não me tivesse visitado; até que, viajando a Recife pela Great Western, encontrei-me casualmente na estação de Canguaretama com um mocinho de 20 e poucos anos, simpático e cínico, a quem me apresentaram, dizendo-se o Dr. Manoel Portugal Ramalho“.
“Ao ouvir este nome, protestei contra o roubo do título e a usurpação do nome do colega que se doutorou na minha turma, e obriguei o falso médico a baixar os olhos, empalidecer e… sorrir também; e de volta, consegui saber das autoridades de Alagoas que o verdadeiro Dr. Manoel Portugal Ramalho, médico do Laboratório de Análises daquele Estado, falecera em consequência de peste, contraída acidentalmente numa inoculação experimental, e esse alguém, que se não soube nunca como se chamava, adotara o nome do inditoso médico alagoano, e andava por estes brasis clinicando, com as habilitações de um prático de farmácia, ou de enfermeiro de quinta ordem”.
Foi preso; confessou em depoimento que não era coisa alguma; quis me subornar, oferecendo-me o seu arsenal cirúrgico (fórceps, caixa de amputação, etc.). Deram-lhe, por fim, um habeas corpus, o drástico da Justiça, e quando tornou ao seu arraial foi recebido festivamente, ouvindo-se pelas ruas daquela civilizada cidade ‘vivas’ ao Dr. Manoel Portugal Ramalho e ‘morras’ ao autor destes cavacos”.
O outro Portugal Ramalho
Durante algum tempo houve dúvidas sobre quem era o Portugal Ramalho que deu nome ao Hospital Colônia Dr. Portugal Ramalho. Se fez muita confusão entre o dr. Manoel e seu irmão José Portugal Ramalho, um militar que chegou ao generalato na reforma.
José nasceu em Maceió no dia 5 de fevereiro de 1895, às 4 horas da tarde na Rua Nova e, além de posteriormente se destacar como militar, quando jovem circulou entre a intelectualidade alagoana escrevendo poesias.
Segundo Romeu de Avelar, que conviveu com ele na adolescência em Maceió, seu pseudônimo era Joseph Ramalho e ele teve participação no lançamento da revista literária Frou-Frou em 1914.
Fez alistamento militar no 49º Batalhão do Exército em Recife no dia 26 de fevereiro de 1916. Esse batalhão seguiu para o Rio de Janeiro e, segundo o jornal carioca O Imparcial de 18 de março de 1916, “das 50 praças chegadas ontem da 2ª Região por ordem do sr. general ministro da Guerra e que vieram sob o comando do 2º tenente Augusto de Oliveira Góes, 49 são incluídas na 5ª Região e uma (soldado José Portugal Ramalho) na 4ª Companhia de Infantaria”.
Sabe-se que em abril de 1919 estudava na Escola Militar do Rio de Janeiro por ter o seu nome relacionado entre os alunos que deviam entregar documentos àquela instituição.
Chegou a Aspirante em 7 de janeiro de 1922 e em 11 de julho de 1922, o 2º tenente José Portugal Ramalho se apresentou ao 20º BC em Maceió. Havia sido promovido a 2º Tenente em 30 de abril.
Foi promovido a 1º Tenente em 23 de janeiro de 1924; Capitão em 11 de novembro de 1932; Major em 25 de dezembro de 1941; Tenente Coronel em 25 de junho de 1946; Coronel em 26 de dezembro de 1951, chegando à reserva como General de Brigada em 17 de abril de 1952.
Casou-se com Lygia do Prado Freire, filha do sergipano José Apolinário do Prado. Não tiveram filhos naturais, mas adotaram uma criança de nome Roberto.
Destacou a maior parte da sua vida militar em Alagoas. Em 1947 era o chefe da 20ª Circunscrição de Recrutamento em Maceió. Recebeu a Medalha da Guerra em 8 de agosto de 1949.
Em outubro de 1950, quando José Portugal Ramalho era tenente-coronel e comandante da Guarnição Federal, em Alagoas, e o major Mário Lima era o comandante do 20º BC, aconteceu o trágico episódio de Mata Grande.
Houve confronto armado entre os dois principais grupos políticos do município, com mortos e feridos. O tiroteio aconteceu no início da manhã do dia da eleição, 3 de outubro de 1950.
Mesmo sabendo que o clima era tenso e que tinha sido solicitada a presença de tropas das Forças Armadas para garantir o pleito, o Exército e o Tribunal Regional Eleitoral não se entenderam a tempo de colocar os efetivos militares com antecedência no local.
O deslocamento destas tropas em Alagoas foram controladas pelo tenente-coronel José Portugal Ramalho, comandante da Guarnição Militar em Alagoas e pelo comandante do 20º BC, major Mário Lima.
Quando o tenente Cavalcanti, comandante do destacamento de União dos Palmares, chegou a Mata Grande, às 6h40, a tragédia já tinha acontecido.
José Portugal Ramalho faleceu em João Pessoa, na Paraíba, às 3 horas da tarde do dia 12 de março de 1973, no prédio de nº 52 da rua Maximiano Chaves, vítima de infarto do miocárdio. Foi sepultado no Cemitério da Boa Sentença.
O general Portugal Ramalho foi homenageado em 1975 pelo prefeito Dilton Simões, passando a denominar “a rua situada entre a Estrada da Serraria e a do Sossego no Conjunto Residencial Nova Esperança, nesta capital”, por determinação da Lei nº 2.183 de 10 de abril de 1975.
Atualmente existe uma pequena rua na Jatiúca com o seu nome e outra no Farol, logo após o Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho. Esta do Farol, oficialmente perdeu esta denominação em 18 de setembro de 2007, quando foi publicada a Lei nº 5. 634. Passou a ser a Rua Ana Maria Coelho de Mello. Mas os mapas continuam a identificá-la pela denominação anterior.
A da Jatiúca foi definida como Rua General Portugal Ramalho pela Lei n° 2.453 de 12 de dezembro de 1977, também assinada pelo prefeito Dilton Simões.
Hospital Colônia Dr. Portugal Ramalho
Quando o governo federal publicou o Decreto-Lei nº 8.550, de 3 de janeiro de 1946, autorizando o Ministério da Educação e Saúde a celebrar acordos visando a intensificação da assistência psiquiátrica no território nacional, Alagoas vivia sérios problemas com o Asilo Santa Leopoldina, que, além de superlotado, não oferecia as mínimas condições sanitárias para tratar dignamente os seus pacientes.
O Decreto tinha um importante argumento para estimular os Estados a construírem hospitais e melhorarem os serviços psiquiátricos: oferecia recursos federais para as obras.
Quem tomou a iniciativa para a construção do novo hospital foi o governador Silvestre Péricles de Góis Monteiro, que assumiu a gestão do Estado em 29 de março de 1947 e deixou o governo em 31 de janeiro de 1951.
Houve atraso na construção e mesmo assim, com o prédio inconcluso, foi inaugurado no dia 15 de janeiro de 1951, 16 dias antes da posse de Arnon de Melo, o novo governador e adversário de Silvestre Péricles.
Na placa de mármore descerrada no dia da inauguração consta o seguinte:
Hospital Colônia Dr. Portugal Ramalho — Para Doentes Mentais.
Coop. dos Governos Federal e Estadual
Presidente da República: General Eurico G. Dutra
Governador do Estado: Ministro Silvestre Péricles
Engº Construtor: Edson Lobão Barreto
Engº Fiscal: Everaldo de Oliveira Castro
1951.
O Jornal de Alagoas, de 16 de janeiro de 1951, ao noticiar a inauguração do dia anterior revelou que a obra custou Cr$ 3.213.000,00 e que o governo estadual participou com Cr$ 800.000,00 e com a cessão do terreno.
No ato inaugural falaram Edson Lobão Barreto; dr. Clemente Magalhães da Silveira Filho, que historiou sobre o patrono, dr. Portugal Ramalho; e o governador Silvestre Péricles. Estiveram presentes o dr. Gilberto Costa Carvalho, representando o Departamento Nacional de Saúde, e o dr. Mário Morceff, do Serviço Nacional de Doenças Mentais.
O dr. Clemente era filho do comerciante e senador Clemente Magalhães da Silveira e como nasceu nos primeiros anos da década de 1890, é provável que tenha convivido com o dr. Manoel Portugal Ramalho, nascido em 1881.
Essa possível relação de amizade pode ter levado o dr. Clemente a propor a denominação do Hospital Colônia em homenagem ao colega falecido em 1914.
Outra possibilidade é a da presença no comando da 20ª Circunscrição do Serviço Militar e da Guarnição Federal em Alagoas do tenente-coronel, e depois general, José Portugal Ramalho.
Era um dos nomes cotados para suceder a Silvestre Péricles no governo do Estado. O outro era Evilásio Torres. Segundo o Diário de Notícias de 15 de junho de 1950, Silvestre e seu irmão, o general Góis Monteiro, não se entendiam sobre quem escolher.
Campos Teixeira terminou sendo o candidato do PST. O tenente-coronel José Portugal Ramalho ainda teve seu nome relacionado entre os possíveis candidatos à Câmara dos Deputados. Candidatura que também não prosperou.
Silvestre Péricles pode ter atendido a um pedido do comandante da Guarnição Federal e homenageado seu irmão médico, dr. Manoel Portugal Ramalho.
Reinauguração
Após a posse de Arnon de Melo, o Hospital Colônia Portugal Ramalho teve suas obras paralisadas.
Voltou a ser citado nos jornais em 30 de outubro de 1955 (Diário de Pernambuco), quando Arnon de Melo anunciou que havia conseguido com o Ministério da Saúde 300 mil cruzeiros para “manutenção do Hospital Colônia a ser inaugurado no bairro do Farol”.
Seguindo o exemplo de Silvestre, Arnon deixou para reinaugurar o Hospital Colônia no final do seu governo, em 4 de janeiro de 1956.
No dia seguinte à reinauguração da “notável obra social” situada no “Planalto do Jacutinga”, o Jornal de Alagoas informou que a construção foi concluída pela Construtora Irmãos Barreto e custou Cr$ 12.000.000,00.
Na solenidade discursaram o diretor do Departamento Estadual de Saúde, dr. Olavo Omena, e o diretor do Hospital Santa Leopoldina, dr. Gilberto Macedo.
A área construída era de 9.250 m2 e permitia receber apenas 40 pacientes, mas teve que abrigar os 140 que estavam no Asilo Santa Leopoldina, fechado imediatamente por falta de condições sanitárias.
O dr. Gilberto Macedo também foi transferido da direção do antigo Asilo Santa Leopoldina para igual cargo no Hospital Colônia Dr. Portugal Ramalho.
Em algum momento da sua história o Hospital Colônia passou a ser o Hospital Psiquiátrico dr. Portugal Ramalho, entretanto ficou mesmo conhecido como Hospital Portugal Ramalho.
Em 13 de janeiro de 2000 recebeu nova denominação: Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho, por estar integrado à Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha Filho – UNCISAL por determinação da Lei nº 6.145/AL.
Atualmente é dirigido pelo dr. Audenis Lima de Aguiar Peixoto e disponibiliza 160 leitos em sua unidade de internação, mas essa oferta já foi de 325 antes da construção do Manicômio Judiciário.
Oferece três serviços de tratamentos alternativos internos (PISAM, CAPS e CEAAD) e dois externos (no bairro de Fernão Velho e Cidade de Rio Largo). É o único serviço de urgência e emergência em psiquiatria do nosso Estado.
Como Hospital Escola tem tradição no ensino da saúde mental. Lá são realizadas aulas teóricas e práticas e os Internatos de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e da Universidade Federal de Alagoas, bem como aulas de outros cursos da UNCISAL.
Todos os seus serviços servem como unidades de campo de estágio da UNCISAL e da UFAL para os cursos da área de saúde e afins, bem como para outras faculdades e Escolas Técnicas de Saúde.
É a única instituição em Alagoas a oferecer Residência Médica em Psiquiatria e Residência de Enfermagem Psiquiátrica, além de ser objeto dos projetos de pesquisa e extensão das diversas universidades.
É muito estranho que não exista uma única foto de José Portugal Ramalho. Até entendo não ter de Manoel, que morreu em 1914, cerca de dois meses após a esposa, mas 1973 foi um dia desse e a carreira de José foi longa. Parabéns mais uma vez Ticianeli.
Também não entendi essa falta de fotografia do general. Minha esperança é que alguém da família, caso tenha alguma foto e vendo a matéria, queira nos ceder.
Obrigado pelo apoio, Billy.
Fico muito honrada em saber que Gilberto de Macedo( meu pai) tenha feito parte desta historia da psiquiatria no Hospital Portugal Ramalho e já naquela época ele tinha uma visão de uma psiquiatria humana e aberta .
Rosângela F de Macedo
Tudo muito lindo,,,, mas quem quiser saber o que é o hospital Portugal Ramalho basta que Deus o livre precisar. Precisei levar meu filho o médico dormindo tava , dormindo ficou .
Trabalho teocrático por 7anos no período de 2003 a 2010
Aposentada agosto 2010
Olá
Vou contatar o Roberto Ramalho
Para conseguir essa foto
A Donatilla e o Antonio são avós da minha avó Eleonora!!!
E a Zulmira portanto é irmã do meu bisavô . OHHH!
Estou tentando construir a genealogia da família.
Olá, antes de viajar à Argentina, precisei da segunda via do meu meu registro de nascimento, e atrás do meu original estava escrito que fui adotada por Antônio Portugal Ramalho, era muito criança quando ele faleceu, lembro de sr Julhinho acho que era primo, ele era viúvo sem filhos, a esposa parece que se chamava Cléria Duarte…História longa…se alguém souber de algo..
Muito me entristece ver pessoas orgulhosas de familiar que foi cúmplice de tanta barbaridade, convivi com uma pessoa que trabalhou longos anos nesse “hospital” ouvia relatos tenebrosos de castigos, crimes e todo tipo de humilhação que os pacientes e funcionários passavam. Muitas vezes questionei porque não denunciava os crimes, justificava que tinha medo e não iria adiantar porque os militares e políticos quem comandavam a prisão camuflada de hospital. Como eu era muito jovem fiquei quieta, mas vendo hoje a história entendo porque o capitão Sanguinett serviu tantos anos, cometendo crimes e quantas vidas foram ceifadas pelas ordens desse capitão malvado e desumano, fora tantos outros, um Capitão que se dizia dentista, entre outros.Tenho muita pena de quem foi ou é paciente do Portugual Ramalho.
Gostaria de saber se Manoel Pacheco Ramalho tem parentesco, tô tentando ver meu parentesco.
Meu avô era João Reis Ramalho
Meu bisavô Manoel Pacheco Ramalho.
Tem como vcs me ajudarem?