A maldição do Teatro Deodoro

Quando, em 1910, Gaston Leroux lançava em Paris uma das mais famosas novelas de todos os tempos, Le Fantôme de l’Opéra (O fantasma da ópera), jamais poderia imaginar que naquele mesmo ano, na distante Alagoas, estavam inaugurando um teatro que comprovaria a tese de que a realidade sempre surpreende a fantasia.

Na novela francesa é o fantasma Erik quem assusta a Ópera de Paris, enquanto que em Maceió o problema é atribuído a uma igreja não construída, cujos alicerces estão enterrados sob o Teatro Deodoro.

Alguns detalhes dessa “maldição” foram revelados na pesquisa detalhada de Marcos Peixoto, publicada no site do Teatro Deodoro.

Teatro 16 de Setembro

A primeira tentativa de se ter uma casa de espetáculos de grandes dimensões (para a época) em Maceió se deu em 1898, no governo de Manoel José Duarte. O início da construção de um teatro no antigo Largo do Cotinguiba, também chamado Largo das Princesas e Praça da Constituição, onde hoje fica a Praça Deodoro, ocorreu no dia 16 de setembro em homenagem à emancipação política do Estado.

Obra do Teatro 16 de Setembro em plena praça Deodoro

O projeto já era o do arquiteto Luiz Lucariny, que, anos depois (maio de 1905), foi acusado por um colunista do Jornal de Debates de plagiar nesta obra a Grande Ópera de Paris, o Palais Garnier. O Gutenberg defendeu Lucariny argumentando que o projeto foi escolhido, entre várias propostas, por profissionais da Escola Politécnica do Rio de Janeiro.

Naquele 16 de setembro de 1898, durante o lançamento da pedra fundamental, algo de incomum aconteceu: durante a execução do hino nacional e hasteamento da bandeira do país, observou-se que o pavilhão estava invertido, de cabeça para baixo. Essa informação foi divulgada pelo jornal Gutenberg, que era contra a sua localização e se referia à construção como sendo de um “theatro encaiporado“:

O termo “encaiporado” faz referência à Caipora, entidade da mitologia tupi-guarani que de guardiã das florestas passou ser uma criatura maligna.

As obras da casa de espetáculo, futuro Teatro 16 de Setembro, foram interrompidas no dia 31 de dezembro do mesmo ano, quando já se encontravam bem adiantadas. Como os recursos vinham de loterias estaduais e elas foram proibidas, a construção parou.

Construção do Teatro Deodoro em 1907

Demonstrando que a natureza também não concordava com a ocupação da praça por um teatro, uma forte ventania atingiu Maceió no final de março de 1900 e parte da construção desabou.

Em 1º de março de 1905 foi autorizada a demolição do que sobrou pelo então governador Joaquim Paulo Vieira Malta, irmão de Euclides Malta.

A construção inutilizava a área de uma praça e prejudicava a ventilação para os moradores locais “elemento indispensável à saúde pública e à higiene das habitações“, justificou a medida o presidente da Província em relatório.

O material foi aproveitado na construção de outro teatro “nos fundos da praça”, local viabilizado após algumas desapropriações. Enquanto isso a Praça Deodoro se destinava a receber um monumento equestre do proclamador da República, seu patrono. Procedeu-se ainda a urbanização do local, com obras inauguradas em 1910. O monumento foi entregue ao público em 3 de maio de 1910.

Teatro Deodoro

O mesmo decreto, de 1º de março de 1905, que autorizou a demolição dos escombros do Teatro 16 de Setembro, definiu que o material nele empregado fosse reaproveitado “em outra obra menos dispendiosa, erigida para o mesmo fim em local mais apropriado”.

Teatro Deodoro poucos anos após o fim da sua construção

No final de abril, o governador Paulo Malta explicou ao Congresso Alagoano que o novo teatro seria erguido “no fundo daquela praça, feitas as devidas desapropriações das casas que ocupam aquele terreno”.

Informou ainda que os recursos para a construção sairiam de um caixa especial, “não obstante ser essa obra, segundo respectiva planta, de menores proporções que a demolida, mas em todo caso obedecendo as regras modernas e sendo condigna do adiantamento de nossa capital”.

No início da tarde de 2 de junho de 1905, durante a demolição de uma das casas, os operários Manuel Antônio e João Timotheo foram soterrados pela queda de uma das paredes e ficaram em estado gravíssimo. A “encaiporação” fazia suas primeiras vítimas.

Ainda em 1905 o projeto voltou a ser tocado com o lançamento da pedra fundamental no dia 11 de junho.

A construção foi coordenada pelos mestres-de-obras Antônio Barreiros Filho e Oreste Secelli. Durou cinco anos e, em 1905, chegou a utilizar 150 operários.

Em julho de 1907, segundo o Gutenberg, o governador Euclides Malta autorizou a realização de rigorosa auditoria na construção do teatro para verificar a sua solidez.

Teatro Deodoro na década de 1910

Ordenou ainda que fosse orçada a despesa para a conclusão da obra, afirmando que se excedesse a 150 contos, optaria por importar “um teatro de ferro suficiente para uma cidade do tamanho da nossa”, e destinaria o prédio em construção para ser o Fórum da capital.

Em janeiro de 1908, o Gutenberg denunciou que o prédio em construção estava abandonado e servindo de dormitório para “indigentes, chagados, leprosos, erisipelados, edemaciados, homens e mulheres, numa promiscuidade assustadora, de péssimo efeito, repugnante e comovedora”. A fedentina no local era insuportável, considerando que também era utilizado como sanitário público.

No final de junho de 1909, editais da Secretaria de Governo faziam as chamadas dos concorrentes para a conclusão das obras do teatro. Em agosto o jornal Gutenberg informava que as obras tinham sido reiniciadas. O contratado foi o “operoso coronel A. Barreiros Filho”.

Para a decoração interna foi contratado o pintor, decorador e artesão Oreste Secelli. Italiano de Florença, morava em São Paulo, onde chegou em 1896 já como professor de artes decorativas, graduado pela Escola Profissional de Artes Decorativas e Industrias de Florença. 

Salão Nobre do Teatro Deodoro em 1920

Abelardo Duarte, em Autores Alagoanos & Peças Teatrais, descreveu o espaço para o público do teatro na noite de sua inauguração como “coberto de luzes e guirlandas de flores naturais“. Destacou ainda “o belo pano de boca ostentando uma das quedas da Paulo Afonso“. As cortinas eram de veludo azul.

O dr. Vinicius Maia Nobre identifica que os projetistas das casas de espetáculo de então, principalmente dos teatros, tinha cuidado extremado com a acústica. A possibilidade de reverberação do som dependia da capacidade de absorção pelos materiais empregados e até do número de espectadores, que que também funcionavam como tal.

“Daí se ter tantas cortinas e tapetes, que ali estavam não só por sua beleza, mas como técnica de aprimoramento do som emitido“. O conceituado engenheiro afirma que “Lucariny sabia disso desde a Itália e daqui de Penedo, quando projetou e foi construído o Teatro Sete de Setembro“.

A maldição da igreja demolida

Luiz Lavenère comanda uma apresentação no Teatro Deodoro quando ainda tinha o Fosso da Orquestra

O projeto executado era do arquiteto Luiz Lucariny, que faleceu em 14 de julho de 1907 sem ver sua obra terminada. Sua morte serviu para reforçar a ideia de que o Teatro era amaldiçoado e que desabaria no dia da sua inauguração.

Esses temores sugiram porque parte da área utilizada para a obra do Teatro Deodoro pertenceu a um grupo religioso, provavelmente uma confraria, que tinha iniciada a construção de igreja devotado a N. S. da Conceição, mas o projeto ficou nos alicerces, que foram abandonados contra a vontade da congregação.

O templo teria sua fachada voltada para a Rua do Capim (trecho da atual Rua do Livramento entre a Praça Deodoro e um pequena ponte no início da Rua 16 de Setembro na Levada). Essa via chegou a ser denomina Rua N. S. da Conceição por causa da futura igreja. Depois foi a Rua Coronel João Lins (Lei nº 78 de 26 de abril de 1903).

Por causa dessa ocupação de um solo santificado por uma casa de diversão, no dia 15 de novembro de 1910, quando foi inaugurado o Teatro, muita gente ficou em casa com medo da profecia.

Não assistiram aos dramas Um Beijo, da autoria do alagoano J. Britto (José Ângelo Vieira de Britto), e O Dote, de Arthur Azevedo, representados por Antônio Ramos e Lucilia Peres. Nascido em Palmeira dos Índios, J. Britto foi morar no Rio de Janeiro ainda muito jovem, conseguindo vaga como praticante do Correio Geral. Foi jornalista, poeta e teatrólogo. Escreveu mais de uma dezena de peças teatrais, entre elas Um Beijo, destinada especificamente para a inauguração do Teatro Deodoro.

O Teatro foi entregue ao público às 13 horas com a presença do governador Euclides Malta e várias autoridades. A banda da Força Policial “tocou várias peças do seu repertório”.

Um episódio bizarro, não confirmado, ocorreu durante a entrada pomposa do governador Euclides Malta para a inauguração daquela casa de espetáculos. Alguém, da galeria, gritou:

Doutor Ocride, o povo não quer teatro, o povo está é com fome!

Os mais antigos contavam que o sua excelência olhou para cima, à procura do autor do protesto e largou um palavrão, o primeiro dito no Teatro Deodoro:

— Vá para a casa da puta que o pariu!

O primeiro diretor do Deodoro foi o coronel Antônio Barreiros, nomeado em 5 de novembro, dias antes da inauguração. Provavelmente era o pai ou o mesmo “operoso coronel A. Barreiros Filho” que fora contratado para construir o teatro.

No Salão Nobre do Teatro Deodoro já funcionaram a Biblioteca Pública, a Câmara dos Vereadores de Maceió e a Justiça Federal.

Ali também aconteceram bailes oficiais promovidos pela Intendência Municipal (Prefeitura), banquetes e recepções do Governo do Estado. Os presidentes da República Nilo Peçanha e Washington Luiz foram recepcionados neste espaço.

A inauguração vista por Mendonça Júnior

Em seu livro Jornal de Alagoas, de 1949, Antônio Saturnino de Mendonça Jr. descreve criticamente, em uma crônica, o dia da inauguração do Deodoro, comemorada desde às 5h da manhã, em Maceió, quando houve uma alvorada promovida por várias bandas musicais, que desfilaram pelas ruas da cidade.

A inauguração ocorreu precisamente às 14h e às 17h ocorreu um desfile cívico visto por “cerca de três mil pessoas“, avaliou a imprensa da época. O cortejo, puxado pela Euterpe Viçosense, ostentava andores com as imagens de destacadas personalidades republicanas, destacando-se as de Silva Jardim e de Deodoro. Em três automóveis e em carro alegórico “ornamentados com colchas rendadas sobre sombra verde e amarela e festões de flores artificiais“, desfilavam “vinte e uma senhorinhas de nossa melhor sociedade”, representando os estados da União.

O espetáculo inaugural, à noite, foi aberto “por uma bela apoteose à pátria, ao marechal Hermes e a outras figuras republicanas, ladeadas dos vinte e um Estados Brasileiros”, representados por senhoritas. Em seguida foram representadas as peças teatrais.

Mendonça Jr. lembra que a imprensa registrou esses festejos como brilhantes e concorridas, como Maceió jamais vira. Em seguida coloca luz sobre o que verdadeiramente aconteceu:

“Mas a razão por que as festas foram tão brilhantes não foi nem o 21º aniversário da República nem o Deodoro e sim a posse do Marechal Hermes da Fonseca na Presidência da República.

Havia motivos de sobra para que o governador Euclides Malta exultasse com a investidura do Marechal, que representava a vitória do pinheirismo sobre as forças civilistas da nação.

[…]

O sobrinho de Deodoro fora levado ao governo pelo gênio político de Pinheiro Machado, que insistia em ser o condestável da República, chefiando o Partido Republicano, ditando o reconhecimento de deputados e senadores com o maior desprezo aos resultados eleitorais.

[…]

A vitória do Marechal era, pois, a vitória do caudilho gaúcho e dos seus representantes dos estados. O governador Euclides Malta não festejava a maioridade da República nem a inauguração do Deodoro, e sim a sua vitaliciedade à frente do destino das Alagoas“.

Euclides Malta foi leito pela primeira vez em 1900, derrotando Miguel Soares Palmeira. Herdou o capital eleitoral do seu sogro Manuel Gomes Ribeiro, o Barão de Traipu, que governou Alagoas em vários períodos.

Em 1903, Euclides passou o governo ao seu irmão Joaquim Paulo Vieira Malta, derrotando o general Gabino Besouro. Paulo Malta se afastou em 31 de outubro de 1905 para que o seu vice, Antônio Máximo da Cunha Rego, assumisse, permitindo que na eleição seguinte Euclides Malta voltasse ao poder, onde permaneceu até 1909, sendo reeleito para um mandato até 1912. Foi afastado do poder por um levante articulado por Fernandes Lima e por Clodoaldo da Fonseca, ironicamente primo de Hermes da Fonseca.

As restaurações

Teatro Deodoro na década de 1950

Vinte e três anos depois de inaugurado (1933) o prédio passou por uma rápida restauração. O Estado de Alagoas era comandado pelo interventor Afonso de Carvalho.

Em 1946, após novas restaurações, o Deodoro recebeu a visita do Teatro de Amadores de Pernambuco, que encenou Primerose de Cavaillet. Era interventor Federal no Estado o dr. Guedes de Miranda. Por carência de hotéis na época, o TAP ficou hospedado em casas de famílias.

Restauração de 1946. Foto da Ilustração Brasileira

Restauração do interior do Teatro Deodoro em 1946. Foto da Ilustração Brasileira

Lourenço Peixoto trabalha na restauração do interior do Teatro Deodoro em 1946. Foto da Ilustração Brasileira

A terceira restauração, em 1954, foi forçada por um incêndio que destruiu os mais importantes trabalhos do cenógrafo italiano Oreste Secelli, inclusive o pano de boca original inspirado na cachoeira de Paulo Afonso. O Deodoro foi reinaugurado em 1957.

Em 1975 houve mais uma intervenção, mas a maldição não deixou o Teatro em paz. Em 1988 foi interditado e mergulhou numa das suas mais longas restaurações, passando dez anos fechado ao público, provocando prejuízos incalculáveis às artes cênicas alagoanas. Foi reaberto com estardalhaços em 1998.

No final de 2007, o Deodoro voltou a ser fechado para obras, só reabrindo em setembro de 2010. Em janeiro de 2014, novamente o teatro cerrou suas portas para uma rápida restauração de dois meses, voltando a funcionar em março, quando recebeu a Valsa nº 6 de Nelson Rodrigues.

O Complexo Cultural Teatro Deodoro foi a obra mais recente da velha casa de espetáculos. A estrutura anexa teve sua construção iniciada em 2011, com previsão de término em um ano, mas somente foi concluída em dezembro de 2014.

E o fantasma apareceu…

No início de agosto de 1976, o Teatro Infantil Alagoano realizava seus últimos ensaios no Teatro Deodoro para apresentar, ainda naquele mês, A Volta do Camaleão Alface de Maria Clara Machado. A direção era de Evilázio Lima e a produção de Gerusa Maia.

O elenco era formado por Jairo Bezerra (Vovô), Ricardo Maia (Maneco), Taís Braga (Lúcia), Marcos Viana (Semeão, o burro), Enauro Rocha (Gaspar, o cão), Célia Cristina (Florípedes, a gata), Carlos Costa (Camaleão), Anízio Amorim – Anizão (índio Peri), Delberto Santana (Padre Joãozinho) e Manoel Lins Pinheiro (Cacique). Talmany era o contrarregra.

Cartaz da peça A Volta do Camaleão Alface. Acervo Delberto Santana

Passava um pouco das 8 horas da noite quando entraram em cena, no ensaio, Delberto Santana, Anízio Amorim e Manoel Lins Pinheiro. O palco tinha iluminação deficientemente, somente usando a luz de serviço. O diretor, Evilázio Lima, orientava os três atores ao lado dos outros a partir das cadeiras da plateia.

Em dado momento alguém percebeu um vulto branco atravessar o fundo do palco. Ouviu-se um grito de pavor e começou a correria em direção a estreita porta que dava acesso à coxia.

Em três segundos não tinha mais ninguém no tablado e nem na plateia do Deodoro. A debandada foi geral e irrestrita. Burro, índio, cachorro, cacique, gata, padre e o camaleão somente voltaram a respirar minutos depois, quando o susto já havia passado.

O advogado Anízio Amorim (foi por vários mandatos vereador em Murici) lembra que estava no palco e olhou para trás o tempo suficiente para ver algo branco se dissipando. Uma fração de segundo depois estava atrás das cortinas sem saber o que fazer.

O hoje psicólogo Evilázio Lima recorda a confusão que se estabeleceu entre os atores e que alguns não queriam mais voltar ao palco.

Ricardo Maia tinha somente 14 anos de idade e também lembra do ocorrido, mas não consegue saber com precisão o que aconteceu naquela noite.

Delberto Santana, o Padre Joãozinho da peça, conseguiu recordar detalhes do susto e revelou que, tempos depois, conversando com diretores que trabalharam no Deodoro por muito tempo, soube que essa aparição era recorrente e que existia uma história por trás dela.

Durante uma manutenção, a cortina do Teatro, que pesa centenas de quilos, caiu sobre um funcionário, matando-o sufocado. Chamaram os bombeiros, mas quando estes chegaram o servidor já estava sem vida. Acredita-se que esse vulto branco que percorre o Deodoro seja a presença sobrenatural desse cidadão, o Fantasma do Teatro Deodoro.

Efeito da maldição?

18 Comments on A maldição do Teatro Deodoro

  1. sandreana Melo // 5 de junho de 2015 em 23:56 //

    Eu senti falta nesse artigo, das maldições, o que tanto aconteceu afinal, os mitos falados pela população, faltou isso na minha concepção. Mas, gostei muito de saber um pouco da história. Parabéns ao autor.

  2. Marco Gomes // 6 de junho de 2015 em 16:18 //

    O Teatro e a Fundação Teatro Deodoro – FUNTED está presente na minha história e na vida dos meus colegas republicanos, quando morávamos na rua Santa Maria, de 1983 a 1988. Antes disso, em 1981 comecei a estudar música, com Maestro Quezada, violão clássico, como uma formação de nível médio. Era linda aquela Escola, com jovens artistas passeando e treinando o tempo todo. Sentimos muito a ausência desta instituição, necessária a toda sociedade. Marco Gomes

  3. LUIZ CARLOS // 6 de junho de 2015 em 18:06 //

    Parabéns pela matéria, muitos maceioenses não conhecem esta história, nem na escola se tem tamanha riqueza de informações.

  4. jeltron santos silva // 6 de junho de 2015 em 22:00 //

    O estado deveria cuidar melhor das nossas relíquias, que conta a nossa historia.

  5. Umberto Melo // 16 de novembro de 2015 em 09:25 //

    BELA REPORTAGEM. TODO ALAGOANO DEVERIA LER. PARABÉNS !

  6. Delma Conceição de Lima // 16 de novembro de 2015 em 22:49 //

    Com maldição ou não, temos ai uma obra magnífica, que merece todo nosso respeito! Parabéns pela matéria.

  7. Maria Elizabeth Corrêa Santos // 9 de novembro de 2017 em 13:48 //

    Muito me envaidesse de saber que o teatro Deodoro obra prima da minha terra muito querida e amada teve participação efetiva da familia MALTA . Familia que muito me orgulho em pertencer.

  8. Carla Cesar // 16 de março de 2020 em 09:13 //

    Matéria fantástica

  9. Vinícius Mais Nobre // 15 de novembro de 2020 em 11:39 //

    A grande preocupação dos projetistas de então das casas de espetáculo principalmente os teatros pela sua magnitude , era com a acústica . O tempo de reverberação do som (prolongamento de audição) dependia dos materiais empregados e do numero de espectadores que por si só já era um absorvente ! Daí se ter tantas cortinas e tapetes não só como beleza mas como técnica de aprimoramento do som emitido ,
    Lucarine sabia disso desde sua Italia e aqui em Penedo quando projetou e foi construído o Testro Sete de Setembro.
    De parabéns está esse Portal em trazer ao conhecimento dos alagoanos tão palpitante história e reverenciar aqueles que no passado tanto fizeram por nós !

  10. Acrescentei ao texto sua valiosa contribuição. Obrigado, dr, Vinicius.

  11. Maria das Graças da Silva // 15 de novembro de 2020 em 13:21 //

    Parabéns p esse relato maravilhoso q eu desconhecia essa história de maldição do nosso teatro. Em relação às reformas daniel de algumas e dos anos q passamos sem os nossos artistas poderem contracenar no nosso querido Teatro Deodoro. Faço Ballet .É uma emoção contagiante quando danço e piso naquele palco. Amei o relato.

  12. Selma de Souza Barreto // 15 de novembro de 2020 em 16:36 //

    O que faz eu gostar do Teatro Deodoro não é pelo fato de sua arquitetura e sim sua entrada separada do Salão de Espetáculo com palmeiras que deixa um ar provinciano e aconchegante diferente de outros Teatros que conheci, como Teatro S. Pedro em Porto Alegre, Teatro das Bacabeiras em Macapá e Teatro da Paz em Belém. É uma Jóia Alagoana que deve ser cuidada.

  13. Bom tarde. Lembro de várias apresentações que assisti quando era garoto e uma das inesquecíveis foi assistir o show do palhaço Carequinha, em companhia de minha mãe. Estudei anos no Grupo Escolar D Pedro II por 4 anos, bem defronte ao Teatro Deodoro.

  14. Renilda Americo Coutinho // 15 de novembro de 2020 em 21:05 //

    Belíssima história ficou envaidecida de saber das histórias antigas da minha linda Maceió nunca fui ao teatro Deodoro pois moro longe e tinha dificuldade de transporte para voltar mas sempre apaixonado por ele mesmo sem ele saber.

  15. Júlia tenorio // 17 de novembro de 2020 em 21:28 //

    É bom conhecer a história da nossa cidade, o teatro Deodoro entrou na minha vida quando levei meu filho para juntos assistirmos uma peça infantil.

  16. Ricardo Maia // 19 de novembro de 2020 em 16:45 //

    Texto excelente!!! Muitas micro-histórias ou historietas certamente compõem a História do Teatro Deodoro. Só espero que pesquisas sérias como essa se multipliquem, aqui em Maceió-AL e alhures, para tentarem resgatar pelo menos as mais interessantes e significativas delas. Inclusive e sobretudo para os indivíduos e grupos criativos locais.

  17. Cleofa. Ferreira. Amorim. // 17 de agosto de 2021 em 10:04 //

    Todo Maceoense deveria ler essa reportagem. Bastante enriquecedora. Parabéns pela reportagem.

  18. Eu fui há quase um mês assistir a um espetáculo, lá. Senti uma energia diferente, mas nada que incomodasse. Na saída pedi para que o meu esposo tirasse uma foto minha(ele tirou duas) então seguimos em direção a saída, enquanto caminhávamos senti cinco pessoas vestidas de branco me seguindo, como se fosse uma fila, assim que coloquei os pés fora, desapareceram. Mais tarde, meu esposo me enviou as fotos e lá estava em meu cabelo algo branco parecido com uma mão em ambas as fotos.

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