Graciliano Ramos
Ofereceram a meu pai o emprego de juiz substituto e ele o aceitou, sem nenhum escrúpulo. Nada percebia de lei, possuía conhecimentos gerais muito precários. Mas estava aparentado com senhores de engenho, votava na chapa do governo, merecia a confiança do chefe político — e achou-se capaz de julgar.
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