“… e perguntar às águas insufladas: em que ponto do mar ficou a ilha, naufragada no pranto dos meus olhos?”
Foi assim, com estes versos de forte beleza lírica, que o poeta Carlos Moliterno, alagoano nato e descendente direto de italianos da Calábria, que ele fechou o 36º soneto de uma série de 59 que compõe sua mais importante obra, “A Ilha”, de 1969, na opinião do próprio autor “o melhor trabalho na opinião coruja de um poeta”. Em 1955 exerceu pela 1ª vez a presidência da Academia Alagoana de Letras, ninguém melhor que Moliterno para traçar os caminhos da literatura Caetés, das gerações de poetas, escritores, críticos literários que...
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