Breno Accyoli
*Publicado na Revista Mocidade nº 6, de novembro e dezembro de 1946.
***
Nas costas de um relógio que minha mãe me deu no dia da primeira comunhão, uma fotografia de uma velha gorda se amarelece num rosto que foi um enigma há muitos anos.
Apesar de pequena, velha, já me basta essa fotografia de cabeça cacheada, pois todas as vezes que a relanço, Mãe Doia toma corpo, se me depara tão real, como se a houvesse conhecido, presenciado os caprichos de sua vida.
Não sei como lhe ocorrera tamanha ideia, mas o certo é que...
Deixe um comentário
Seu e-mail não será publicado.