Por De Araújo Costa
A rua Barão de Anadia, onde eu morava, era muito barulhenta. Naquele tempo as carroças faziam um barulho dos diabos no calçamento a paralelepípedos. Não eram, como hoje, de pneus. Era a roda de ferro, batendo nas pedras, tirando fogo.
A nossa casa, que ficava no lado esquerdo da Estação Central, sofria toda espécie de poluição sonora. Era o ruído constante das máquinas de trens fazendo manobras, apitos ensurdecedores, pregões de rua, estalidos dos relhos dos carroceiros. Um inferno.
E, para cúmulo de tudo isso, um italiano, nosso...
Deixe um comentário
Seu e-mail não será publicado.