São Miguel dos Campos, a trincheira da República

Vista parcial de São Miguel dos campos nos anos 50
Antiga feira em São Miguel dos Campos

Antiga feira em São Miguel dos Campos

São Miguel dos Campos foi um dos primeiros municípios das Alagoas e do Brasil a receber os exploradores portugueses no início do século XVI.

No dia 29 de setembro de 1501, ano seguinte ao do descobrimento, a primeira expedição enviada por El-Rei Dom Manoel, o Venturoso, comandada por Gonçalves Coelho e tendo como piloto Américo Vespúcio, transpôs a barra do rio São Miguel.

O rio foi assim batizado por ser o 29 de setembro consagrado pela Igreja Católica ao Arcanjo São Miguel.

Muitos dos portugueses que vinham para o Brasil em busca de fortuna foram atraídos pela fertilidade das terras adjacentes ao rio São Miguel, dedicando-se à agricultura, principalmente da mandioca, milho, arroz e cana-de-açúcar, e à exploração das riquezas florestais, especialmente do pau-brasil, que existia em abundância.

A fertilidade dos terrenos era tão prodigiosa que um diretor holandês, em relatório de outubro de 1643, foi levado a escrever que “eram campos tidos e reconhecidos como os mais ricos pastos de todo o Brasil”.

Matriz de Nossa Senhora do Ó

Matriz de Nossa Senhora do Ó

É possível que no início os exploradores costumassem desembarcar no lugar denominado Roteio, que pode ser uma corruptela de Roteiro, seguindo daí por uma estrada por eles aberta, e muito frequentada antigamente, para os diversos pontos do município, estabelecendo-se à margem direita do rio São Miguel.

A margem esquerda foi também sendo habitada, abrindo-se caminhos na mata virgem para as comunicações com a vila de Madalena, depois cidade de Alagoas, e atual Marechal Deodoro.

A exploração foi subindo o rio até as suas cabeceiras, nas terras do atual município de Anadia, então denominado Campos dos Arrozais de Inhauns.

A nascente do Rio São Miguel está localizada no município alagoano de Tanque D’arca, que foi desmembrado de Anadia em 1962.

Pela ligação que existia entre os dois municípios, que nesse tempo não estavam ao menos delineados, ao nome de São Miguel foi acrescentada a denominação restritiva “dos Campos” que ainda conserva.

Praça Joaquim Távora em São Miguel dos Campos

Praça Joaquim Távora em São Miguel dos Campos

Não se pode precisar a época exata da formação do núcleo que se tornou povoado, vila e atual cidade de São Miguel dos Campos.

Supõe-se, no entanto, que é tão velho quanto a vila de Madalena (Marechal Deodoro).

Sabe-se que quando os holandeses invadiram o Brasil já encontraram muito povoada esta zona, havendo diversos estabelecimentos agrícolas às margens do rio (denominado “Si-nimby” pelos holandeses, conforme consta de mapas e plantas por eles levantados em 1645), notadamente as propriedades Sinimbu (então Sinimby) e Sebastião Ferreira.

O engenho Sinimbu foi provavelmente o que muitos anos depois veio a pertencer ao capitão-de-ordenanças Manoel Vieira Dantas e sua esposa D. Ana Maria José Lins, progenitores de João Lins Vieira Cansanção do Sinimbu, visconde de Sinimbu.

Rua Barão de Jequiá em São Miguel dos Campos

Na ocupação holandesa, durante o largo período em que esses europeus estiveram assenhoreados de diversas localidades do território alagoano, foram os miguelenses vítimas de espoliações em suas fazendas e propriedades.

Sebastião Ferreira, proprietário das terras onde está hoje edificada a fábrica de tecidos pertencente à Companhia de Fiação e Tecidos São Miguel, foi, em 1639, juntamente com Manoel Pinto e o Alcaide-mor da vila de Madalena, Gabriel Soares da Cunha, barbaramente martirizado.

Os holandeses, no intuito de apossarem-se dos bens que eles possuíam, depois de maltratá-los, queimaram-lhes as plantas dos pés, o que resultou ficarem suas vítimas aleijadas, salvando as vidas à custa de grande resgate em dinheiro. O lugar de sua residência passou a ser chamado Sebastião Ferreira, até hoje conservado.

Em 1817, lideranças locais tomaram parte na revolução republicana de Pernambuco, cuja ideia principal era a separação e independência do Brasil de Portugal. Logo que em Pernambuco rebentou a revolta, o capitão Manuel Vieira Dantas e seu filho Manoel Duarte Ferreira Ferro aderiram ao movimento.

Rua João Pessoa em São Miguel dos Campos

Rua Visconde de Sinimbu em São Miguel dos Campos

O mais forte esteio da revolução nas Alagoas foi sem dúvida D. Ana Lins, esposa do primeiro e mãe do segundo. Fez do seu engenho Sinimbu o grande centro de combate às forças régias.

A cavalo, de engenho em engenho, vencendo léguas sem desânimo, encorajou os receosos e convenceu os descrentes; angariou adeptos e aos escravos prometeu alforria para que pegassem em armas como homens livres.

Vencida a resistência republicana pela intervenção do Conde dos Arcos, e nas Alagoas, em particular, pela reação do Ouvidor Batalha, não perdeu a senhora do Sinimbu sua crença republicana. Nem ela, nem o marido.

Não arrefeceu seu idealismo diante da reação surgida. Ei-la em 1824, ao lado do marido e dos dois filhos, Francisco Frederico Vieira da Rocha, 2º tenente de artilharia e capitão Manoel Duarte Ferreira Ferro, o futuro Barão de Jequiá, com grandeza, à frente dos rebeldes alagoanos.

A revolução proclamou a república, sob o nome de Confederação do Equador. Vieira Dantas concentrou-se em São Miguel dos Campos, onde houve o terceiro e violentíssimo combate verificado em Alagoas.

Vieira Dantas foi preso, juntamente com seu filho Frederico. No engenho D. Ana Lins levantou barracas da mais feroz resistência, concentrando os últimos fiéis à revolução.

Trecho das ruas Benjamin Constant e João Pessoa em São Miguel dos Campos

Trecho das ruas Benjamin Constant e João Pessoa em São Miguel dos Campos

Na casa-grande do Sinimbu, que Craveiro Costa chamou de “essa trincheira da República“, combateram os últimos rebeldes até terminar a pólvora e acabar-se o chumbo.

A senhora do engenho dirigiu a resistência; assistiu ao incêndio dos seus canaviais e das casas dos moradores, pelas tropas legais. Nada, porém, lhe quebrava a fibra. Quando as forças da legalidade entraram na casa-grande, “já não havia homens na última trincheira da República em Alagoas”.

Ana Lins garantiu a evasão de sua gente e enfrentou a prisão na Cadeia Pública de Alagoas (Marechal Deodoro), a que foi acompanhada, por pedido por seu filho João, então com 14 anos, e que seria o visconde de Sinimbu.

Manoel Vieira Ferro e Frederico procuraram as matas como refúgio. Ferro escapou à sanha inimiga; mas os outros dois foram presos e levados ao cárcere do Convento do Carmo, no Recife.

Foram condenados à morte, pena que depois foi comutada em degredo para as inóspitas margens do rio Negro, habitadas unicamente por índios antropófagos. Conseguiu voltar ao Recife e ajudou seus irmãos a fugirem, voltando à São Miguel dos Campos.

D. Ana Lins, após a anistia, restaurou sua propriedade e quando seu marido regressou ao engenho, não mais como fugitivo por ter sido anistiado, já encontrou o Sinimbu em fase de plena recuperação, retomando sua importância de antes.

 Grupo Escolar Visconde de Sinimbu na praça Cristo Rei em São Miguel dos Campos

Grupo Escolar Visconde de Sinimbu na praça Cristo Rei em São Miguel dos Campos

Em 1839, quando o Presidente da Província, Agostinho da Silva Neves, recebeu ordens para mudar a tesouraria geral de Alagoas (Marechal Deodoro) para Maceió, teve o palácio cercado por revoltosos, que o mantiveram em prisão domiciliar.

Como João Lins Vieira era o vice-presidente da Província, de Maceió assumiu o poder e organizou as forças legalista. Reuniu forças em São Miguel dos Campos e Atalaia e pediu ajuda à Bahia e Pernambuco.

Ordenou ao comandante do barco que levaria o presidente detido em Marechal Deodoro para a Bahia, que o deslocasse para Maceió, onde reassumiu o poder.

Por sua ação destemida, logo após o fim do governo de Silva Neves, o futuro Visconde de Sinimbu foi nomeado como presidente da Província. Tinha 30 anos de idade.

Por essa época, São Miguel dos Campos apresentava considerável desenvolvimento e que perdurou até enquanto Alagoas era a capital da Província.

Mantinha relações de comércio com as praças de Maceió, do Recife e da Bahia por meio de pequenas embarcações que sulcavam frequentemente a barra do rio, subindo muitas delas, as de menor calado, até ao porto da povoação, donde saíam com carregamento de açúcar, madeira, algodão, fumo e outros produtos, não só do município como de Anadia, Palmeira dos índios e outras partes do sertão.

Na sedição de 1844, muitos miguelenses tomaram parte ativa na guerra entre Lisos e Cabeludos, que teve a particularidade de terem os rebeldes entregue o Governo conquistado ao Presidente deposto.

Nesse episódio, a então vila de São Miguel dos Campos foi teatro de exaltação e desvarios extremados, provocados por acontecimentos políticos anteriores. É a mais triste parte da história de São Miguel dos Campos.

Companhia de Fiação e Tecidos São Miguel, em São Miguel dos Campos

Companhia de Fiação e Tecidos São Miguel, em São Miguel dos Campos

O Dr. José Tavares Bastos, que estivera à frente do movimento contra a mudança do cofre para Maceió, não se esqueceu da intervenção de João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, que fez abortar a revolta.

Utilizando o jornal “Alagoano”, José Tavares Bastos afirmava que a família Sinimbu queria dominar a Província, fazendo eleger dois irmãos em detrimento das demais famílias.

Após mobilizar uma coluna de revoltosos, Maceió foi invadida na manhã do dia 5 de outubro de 1844.

Após ligeiro combate, a coluna de Lisos chefiada por Salvador Pereira da Rosa; tenente-coronel Barnabé, cônego Calheiros e Major Simplício se apossou da capital, prendendo Manoel Duarte Ferreira Ferro (irmão do Visconde de Sinimbu) e outros.

O presidente Bernardo de Souza Franco, não tendo forças para reagir, retirou-se para bordo do iate Caçador.

Os Lisos reivindicavam a reintegração dos funcionários demitidos — entre esses José Correia da Silva Titara, Inspetor da Tesouraria —, a garantia da eleição de José Tavares Bastos e de Francisco Joaquim de Barros Leite para Deputados, a anistia geral para os rebeldes.

Admitiam a reintegração do presidente, caso ele aceitasse atender os pedidos. O presidente da Província atendeu, mas exigiu a deposição das armas.

No dia 21 do mesmo mês, os Lisos voltaram a atacar a capital. Dessa vez, à frente da coluna estava Vicente de Paula, chefe da Cabanada, que fora “convidado” por alguns Lisos. O Governo recebeu reforços e bateu os revoltosos.

Francisco Joaquim conseguiu chegar ao Rio de Janeiro, onde seu irmão, senador Antônio Luiz Dantas de Barros Leite, obteve do Gabinete, não obstante ser liberal, a anistia dos Lisos, revoltosos e conservadores, e a mudança do Presidente.

Barra do Taboado em 1957

Barra do Taboado em 1957. Hoje o Riacho do Taboado é fronteira entre Jequiá da Praia e Roteiro

A mudança da capital para Maceió, os movimentos políticos que se seguiram, a luta fratricida e sanguinária por que passou o município com os acontecimentos de 1844 e o desenvolvimento da povoação do Pilar, que atraiu a si grande parte do centro que anteriormente se encaminhava para São Miguel dos Campos, diminuíram consideravelmente a atividade comercial, e consequentemente a prosperidade da comuna.

Século XX

No dia 3 de outubro de 1930 rompeu a revolução liderada por Getúlio Vargas. Os governos estaduais do Norte e Nordeste do país, que não tinham o apoio do povo, caíram quase sem luta. Em São Miguel dos Campos, o poder revolucionário municipal se instalou em 12 de outubro.

Em 1932, quando irrompeu a contrarrevolução de São Paulo, São Miguel dos Campos deu um grande contingente para a defesa do Governo revolucionário.

A energia elétrica chegou à sede do município em 1º de outubro de 1917, fornecida por um gerador contratado para esse serviço. A energia fornecida por Paulo Afonso somente chegou a São Miguel dos Campos em 1964, quando o prefeito era Moacir Cavalcante de Albuquerque Pessoa. Para recebê-la foram edificados postes de cimentos e neles colocadas luminárias.

Antes, na década de 1940, havia um serviço particular de fornecimento de energia elétrica a partir de um gerador. Seu proprietário era José Alves, pai do ex-prefeito Humberto Maia Alves. Os equipamentos estavam instalados no prédio onde atualmente funciona o Atacadão São Paulo.

Funcionava das 18h até às 22h. Ainda se usava candeeiros à gás ou placas com querosene.

Outros geradores particulares forneciam energia elétrica para o Cinema Ideal, Cinema Cine-Fox e Hospital Dr. José Inácio, atual Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos.

O Cinema Ideal foi a primeira casa do gênero em São Miguel dos Campos. Começou a funcionar na década de 1920 e pertencia à firma Apratto e Medeiros & Cia. O gerente era João de Medeiros Apratto.

A casa de espetáculos, localizada próxima ao obelisco Marechal Floriano Peixoto, atual Praça do Centenário, também foi palco para apresentações de peças teatrais e shows musicais.

Seu pátio também funcionou para as festas carnavalescas patrocinadas pelo industrial João Nogueira em benefício dos operários da Fábrica de Tecidos Vera Cruz.

Seu espaço também sediou a Escola Primária São Geraldo, que ficava aos cuidados da professora Maria Rosa.

Não se tem o registro de quando fechou as portas, mas as ruínas do cinema foram adquiridas pelo empresário Diney Soares Torres, que demoliu o que sobrou do prédio na década de 1960.

Posteriormente, o terreno foi vendido para Doge da Caçamba, que nele construiu uma casa, atualmente pertencente ao pastor Jorge Gomes.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de vila, com a denominação de São Miguel, pelo decreto de 10 de julho de 1832, desmembrado do município de Alagoas. Sede na antiga vila de São Miguel. Instalada em 14 de janeiro de 1833.

Elevado à condição de cidade com a denominação de São Miguel, pela lei provincial nº 423, de 18 de junho de 1864.

Pelo decreto estadual nº 100, de 24 de março de 1891, foi criado o distrito de Barra de São Miguel e anexado ao município de São Miguel dos Campos.

Em divisão administrativa referente ao de 1911, o município aparece constituído de cinco distritos: São Miguel dos Campos, Barra de São Miguel, Campo Alegre do Mosquito, Boca da Mata e Jequiá da Praia.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído do distrito sede. Não figurando os distritos da divisão de 1911.

Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1936, o município volta a ser constituído de quatro distritos: São Miguel de Campos, Barra de São Miguel, Boca da Mata e Campo Alegre. Não figurando o distrito de Jequiá da Praia.

Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1937, o município está grafado São Miguel dos Campos é constituído dos mesmos municípios da divisão anterior.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de quatro distritos: São Miguel de Campos, Barra de São Miguel, Boca da Mata e Campo Alegre.

Pelo decreto lei estadual nº 2909, de 30 de dezembro de 1943, o distrito de Campo Alegre passou a denominar-se Mosquito.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município já grafado São Miguel dos Campos é constituído de quatro distritos: São Miguel dos Campos, Barra de São Miguel, Boca da Mata e Mosquito, ex-Campo Alegre.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.

Pela lei nº 1637, de 05 de agosto de 1952, o distrito de Mosquito voltou a denominar-se Campo Alegre.

Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de quatro distritos: São Miguel de Campos, Barra de São Miguel, Boca da Mata e Campo Alegre ex-Mosquito.

Pela lei estadual nº 2085, de 26 de dezembro de 1957, desmembra do município de São Miguel dos Campos o distrito de Boca da Mata. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 2086, de 26 de dezembro de 1957, desmembra do município de São Miguel dos Campos o distrito de Campo Alegre. Elevado à categoria de município.

Pelo Acórdão do Superior Tribunal Federal, de 18 de agosto de 1958, (representação nº 538), São extintos os municípios de Campo Alegre e Boca da Mata, sendo seu território anexado ao município de São Miguel dos Campos, como simples distritos.

Pela lei estadual nº 246, de 11 de novembro de 1958, desmembra do município de São Miguel dos Campos o distrito de Boca da Mata. Elevado novamente à categoria de município.

Pela lei estadual nº 2241, de 08 de junho de 1960, desmembra do município de São Miguel dos Campos o distrito de Campo Alegre. Elevado novamente à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de dois distritos: São Miguel dos Campos e Barra de São Miguel.

Pela lei estadual nº 2612, de 02 de julho de 1963, desmembra do município de São Miguel dos Campos o distrito de Barra de São Miguel. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede.

Jequiá da Praia é elevado à categoria de município e distrito pelo Art. 41, inciso I, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Estadual de 05 de outubro de 1989, confirmado pela lei estadual nº 5675, de 03 de fevereiro de 1995, que define os seus limites, desmembrado de São Miguel dos Campos e Coruripe. A sede do novo município é o distrito de Jequiá da Praia, ex-povoado de São Miguel. Foi instalado em 1º de janeiro de 2001.

Fonte principal: IBGE

21 Comments on São Miguel dos Campos, a trincheira da República

  1. Eduardo Jorge // 30 de setembro de 2015 em 11:36 //

    Parte da minha família é de São Miguel dos Campos, inclusive eu que, segundo meu saudoso e querido pai, fui forjado (fabricado)(kkk ali; mas vim nascer em Maceió. E por isso trago um grande carinho por essa terra.

  2. Simone Bavaroski // 23 de fevereiro de 2018 em 17:41 //

    Minhã mãe tem muitas lembranças de São Miguel dos Campos, infelizmente ela saiu daí com 8 anos , sem documentos. Hoje faço uma pesquisa sobre a cidade no intuito de reencontrar a família dela.

  3. Sai de São Miguel com três meses de nascida.minha mãe foi Maria de Lurdes Lima Moraes meu pai Ermes. Elias de Moraes .meu avô .Heitor Lima Moraes era dono de uma fazenda ou um sítio em Alagoas gostaria de saber quem foi meus parentes.de onde vieram ..minha mãe era prima do meu pai.

  4. Sou miguelense e desconheço os nomes das ruas postas nas fotografias. Onde lê-se Barão de Jaraguá o correto é Barão de Jequiá, rua onde existia o Hotel São Cristóvao na continuação da Senador Máximo de propriedade de minha avó dona Ester. A rua João Pessoa indicada na foto é a rua Visconde de Sinimbu. O atual nome da praça Joaquim Távora – se é que algum dia foi assim chamada- é Coronel Miguel César Teixeira. A rua indicada como Benjamin Constant é a rua Dr. Rômulo de Almeida e praça Cristo Rei, assim descrita na foto é a praça do Centenário. Ou houve erro ou a nomenclatura é muito antiga. Pelo menos não descreveram a foto da feira com algum nome muito distante do original e peculiar beco do Quebra Nêgo.

  5. ANTENOR NUNES NETO // 27 de dezembro de 2018 em 22:17 //

    O articulista se esqueceu do Distrito do Roteiro que foi emancipado, salvo engano, em 1963. Curioso que, ao exibir uma foto da Barra do Taboado, o autor menciona que atualmente o local é a divisa do Município do Roteiro com o de Jequiá da Praia, o que é uma realidade.

  6. Caro Antenor Nunes Neto, já incorporamos ao texto a criação do distrito e município de Roteiro, desmembrado de São Miguel dos Campos. No texto base do IBGE, Roteiro não apareceu por ser povoado. A sua elevação a distrito se deu pela mesma Lei que o emancipou. Agradecemos pelas observações.

  7. Walber Eüller // 4 de fevereiro de 2019 em 22:57 //

    Muito boa essa matéria, minha falecida avó era Miguelense e ainda tenho família na cidade.
    Tenho uma tia que hoje mora em Goiânia-GO, que nasceu em Sebastião Ferreira.
    Gostaria de saber mais sobre esse lugar, não sabia da história das perversidades dos holandeses por lá.

  8. Nasci em São Miguel dos Campos em 14 de Julho de 1954. Onde uma pessoa nasce sempre volta. Mantenho vínculo familiar, apesar de ter viajado pra São Paulo, e hoje moro em Maceió. Fui muitas vezes à praia de duas Barras em Jequiá, Puxim e Barra de São Miguel. Vejo sempre sua evolução política que acompanha uma curva sinusóide com administração marcante e outra a desejar…

  9. Alessandra Lacerda // 5 de maio de 2020 em 03:25 //

    Sou bisneta de António da Cunha Coutinho que era dono do engenho Santa Rita. Minha avó Olivia filha dele, meu avô filho de uma Índia que era parteira na cidade. Meu pai e meus tios nasceram em São Miguel dos Campos e não sei muita coisa sobre a história da família. Pois meu avô José Pinheiro de Lacerda foi um dos revolucionários, preso primeiro em Fernando de Noronha e depois São Paulo.

  10. RENALDO DE ARAUJO LIMA // 27 de setembro de 2020 em 17:42 //

    Brasília, 27/09/2020.
    Nasci 1942 no Distrito de Sebastião Ferreira, São Miguel dos Campos. Em maio de 1943 fui transferido para Pilar (AL) onde me criei. Gostaria de obter informações sobre Sebastião Ferreira bem como sua história e evolução econômica e social. Deverei chegar em Maceió em 18/12/2020, e entre 21 e 22 de dezembro conhecer a localidade onde nasci. Lamentavelmente não deverei encontrar pessoas que trabalharam na Fábrica de Tecidos onde minha trabalhou.

    Resido em Brasília (DF), desde 1960. Sou formado em engenharia agronômica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, fiz pós-graduação na França, trabalhei pela ONU e pela FAO na África (Guiné-Bissau, Benin, Angola Moçambique) e pelo Ministério da Agricultura/Embrapa, na China, Estados Unidos, México, Chile, Argentina; e périplos pelo Oriente Médio, Ásia Central e Extremo Oriente.
    No Instituto Histórico de Alagoas, encontram-se peças africanas da “Coleção Renaldo de Araújo Lima” que doei ao IHAL
    Apreciei o texto São Miguel dos Campos a Trincheira da República e aproveito o ensejo para felicitar-lhes.
    Renaldo de Araújo Lima
    Tel.: (61) 99989-0258 e (61) 3443-4525

  11. Cidade de gente ruim, um povo que não se ajuda é um querendo derrubar o outro não é a tôa que são descendentes dos canibais índios Caetés.

  12. Carlos ruim é vc que perde tempo falando mal de quem não conhece.
    Procure seu lugar rapaz.

  13. Ricardo Cesar // 17 de setembro de 2021 em 20:09 //

    Boa noite e parabéns pelo excelente artigo. Se possível, gostaria muito de ler algo sobre a história da Usina Caetê. Parabéns e abraços!

  14. José petrucio de oliveira // 21 de fevereiro de 2022 em 16:02 //

    Meu nome José petrucio de oliveira,filho de Agenor Firmino de oliveira, e Maria Ferreira dos santos, trabalhadores da fábrica de tecido e tecelagem são Miguel dos campos, nounicipio de Sebastião Ferreira, eles já morreram

  15. Quem foi Maria Lourenço de Moraes .gostaria de saber quantos filhos teve e foi casada com quem .para fazer árvore genealógica

  16. ELIANE ELIAS DE MORaes // 22 de outubro de 2022 em 08:34 //

    Quem foi Heitor lima de Moraes e a filha dele Maria de Lurdes lima moraes

  17. Alguém sabe informar, se Antonio Pinto da Cunha Coutinho, além de esposa e filhos, se ele tinha parentesco na cidade

  18. Guerreiro lutador // 22 de julho de 2023 em 02:03 //

    Pelo que vi , essa família Coutinho são da usina sinimbu.
    Muito obrigado pelo artigo.
    Conhecendo mais sobre minha querida São Miguel dos Campos.

  19. José Antônio // 6 de setembro de 2023 em 08:25 //

    Eu sou de Sebastião Ferreira, filho de Manoel Vieira e Dona Zezinha que foi professora de corte e costura.

  20. Alvaro santos // 24 de janeiro de 2024 em 16:01 //

    Sou filho de Antônio lucindo dos Santos que nasceu em 1913 e foi registrado no cartório de São Miguel dos campos em 1934, gostaria de saber alguma coisa dos meus avós: Antônio Lourenço dos Reis e Maria Júlia da solidade,se alguém souber de alguma coisa,algum registro só enviar no e-mail: alvim829@gmail.com
    Agradeço, obrigado.

  21. meu avô nasceu em São Miguel, Lourival da Costa e Silva, em 1904. Mas foi para Recife em 1913. Seu avô, José Antonio da Costa e Silva tinha fazenda de algodão por lá. Se tiverem alguma informação sobre essa família ou seus descendentes. Agradeço

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