Santana do Ipanema, a Santa Ana da Ribeira do Panema

Os primeiros habitantes conhecidos da região onde hoje se situa o município de Santana do Ipanema foram os Índios Carnijós ou Fulni-Ô, da mesma tribo dos que ocupavam a serra de Águas Belas, em Pernambuco.

Feira em Santana do Ipanema. Foto Japson

Habitavam as margens do Rio Ipanema, mas foram expulsos nas primeiras incursões que os bandeirantes paulistas realizaram pelo rio São Francisco, entre 1656 e 1661.

Com a ocupação das terras pelos colonizadores, em 1658, surgiram os primeiros proprietários de áreas na região de Santana do Ipanema.

Estas terras foram concedidas a Nicolau Aranha Pacheco, Francisco de Brá, Damião da Rocha e Baltazar de Farias. Era uma sesmaria de 16 léguas, situada perto do rio São Francisco, dividida ao meio pelo rio das Cabaças, hoje Capiá.

Ponte sobre o Rio Ipanema. Foto Japson

Ponte sobre o Rio Ipanema. Foto Japson

Vizinha a esta sesmaria, exatamente na sua cabeceira, foi concedida uma outra a Damião da Rocha, Teodosio da Rocha, Francisco de Brá e Antonio Souto. Ao lado desta, uma terceira sesmaria foi entregue a Antonio de Souza Andrade e mais três companheiros por carta de 3 de novembro de 1660.

Os mesmos Francisco de Brá, Damião da Rocha e Baltazar de Farias obtiveram nova sesmaria de quatro a cinco léguas de comprimento por cinco de largura, por trás da Serra do Pitajá.

Nas suas vizinhanças, o padre Francisco Manoel da Silveira, a Igreja dos Guararapes e mais cinco requerentes conseguiram no ano de 1660 uma sesmaria de vinte léguas de comprimento por dez de largura, entre os rios Ipanema, Traipu e Pibiré.

A posse da terra, entretanto, não se transformou em ocupação efetiva, fato que só aconteceria no século XVIII, quando esta área foi dividida e ocupada por rendeiros e novos proprietários.

Feira em frente à Igreja de Nossa Senhora Santana. Foto Japson

Feira em frente à Igreja de Senhora Santana. Foto Japson

O primeiro nome da localidade, Ribeira do Panema, surgiu quando os irmãos Martinho e Pedro Vieira Rego e suas famílias fixaram-se à margem esquerda do rio, num lugar cercado de colinas, próximo as Serras da Camonga, Poço, Caiçara e Gugi.

Em tupi, Ipanema admite três interpretações semânticas: “água ruim, rio sem peixes”, através da junção dos termos ‘y (“água”) e panema (“imprestável”); “lagoa fedorenta”, através da junção dos termos upaba (“lago”) e nem (“fedorento”); e “rio amarelo“, através da junção dos termos ‘y (“rio”) e panema (“amarelo”).

Expansão da ocupação

Os irmãos Martinho e Pedro prosperaram e organizaram novas fazendas que foram sendo entregues aos seus filhos e a novas famílias.

Com a ocupação, surgiram as primeiras fazendas com criação de animais. As relações comerciais eram com as povoações ribeirinhas ao Rio São Francisco ou com o povoado de Águas Belas, Vilas de Garanhuns e Cimbres.

Em 1787 chegou à região o jovem (21 anos) frei Francisco José Correia de Albuquerque, missionário natural de Penedo [há registro de sua origem em Sirinhaém, Pernambuco. N.E.]. Seu pai era de Bezerros, Pernambuco, e sua mãe de Penedo. Encontrou um pequeno arraial ainda sem igreja.

Ainda no ano em que chegou, o padre conseguiu construir uma capela em honra a Senhora Santa Ana. Na construção, contou com a ajuda do fazendeiro Martinho Rodrigues Gaia e do povo da localidade.

Feira em Santana do Ipanema

Feira em Santana do Ipanema

Cinquenta anos depois, o arraial já contava com 4.703 habitantes, dos quais 570 eram escravos.

A povoação continuou a crescer e a progredir. Foram sendo delineados rapidamente a Praça da Matriz, o Quadro Central, ruas e becos. No último quartel do século XIX, foram construídos os belos sobrados coloniais do Centro.

Foi a Lei nº 9, de 24 de fevereiro de 1836 que tornou Santana uma Freguesia. Coube ao padre Francisco Correia promover gestões junto aos conselheiros do presidente da Província de Alagoas, D. Nuno Eugênio Lócio e Seilbiz, com o propósito de elevar Santana a essa categoria.

Cumpridas as formalidades exigidas pela Igreja Católica, o padre Francisco José Correia de Albuquerque tomou posse como o primeiro pároco de Santa Ana da Ribeira do Panema. Findou seu sacerdócio em 1842.

Pela divisão eclesiástica da Província de Alagoas em 1873, o padre encomendado em Sant’Anna do Panema era João da Costa Nunes.

Em 24 de Abril de 1875, Santana tornou-se Vila pela Resolução nº 681, desmembrando-se do território de Traipu, com estrutura própria político-administrativa, com poderes para arrecadar tributos, prestar contas deles ao erário estadual, eleger intendentes – atuais prefeitos – e conselheiros – atuais vereadores.

Feira em Santana do Ipanema. Foto Japson

Feira em Santana do Ipanema. Foto Japson

A população de então dobrara. “O progresso da Vila alicerçava-se na velha pecuária e numa florescente agricultura de milho, feijão e algodão”, como lembra Djalma de Melo Carvalho em Festas de Santana. Por esta época, registra-se também o crescimento do comércio de tecidos e o beneficiamento de algodão.

A igreja de Senhora Sant’anna foi inaugurada em 1878 e em 1880, o vigário encomendado era o padre Antônio Manoel de Castilho Brandão.

Em carta enviada ao O Orbe de 1º de agosto de 1883, um leitor que se identificou como sendo “Um católico de 5º Distrito”, denuncia que o “revm. vigário Mathias Antônio de Mello, divorciado de sua santa e única esposa, acha-se esposado (em seu bom entender) com a snra. d. Ignácia, cujos frutos lhe chamam de papai…”.

O denunciante apela ao Bispo Diocesano para que “mande para Sant’Anna do Ipanema um vigário solteiro, que não tenha família ilegítima a sustentar, e que não seja um morcego chupador do sangue dos seus paroquianos, dignos de melhor sorte”.

Com proclamação da República, vieram a Constituição, novas leis e novo processo político.

Em 1891, quando Santana do Ipanema já tinha 518 eleitores, o intendente era o comerciante Mathias Monteiro da Rocha. O Conselho Municipal era composto por: José Isidro da Silva, Antônio Serapião da Rocha, Cândido José de Menezes e Agostinho Marques de Oliveira.

O Delegado era Joaquim Rodrigues Gaia. Eram seus suplentes: Pedro de Abreu Pereira e Silva, José Joaquim de Oliveira Neves e Antônio Ferreira Gomes. Nessa data, a Cadeia ainda estava em construção.

O Destacamento policial era composto por sete praças comandados pelo cabo graduado Manoel Antônio do Rosário.

A Guarda Nacional, sujeita ao comando Superior de Pão de Açúcar, se agrupava no 28ª Batalhão de Infantaria e tinha o seu Estado Maior formado por: tenente-coronel comandante, José Francisco Neto Brandão; tenente ajudante e secretário, Manoel Rodrigues Santos Curador; tenente quartel-mestre, Henrique Salathiel Canuto.

A Justiça era aplicada pelo juiz municipal de Pão de Açúcar. Em Santana ficavam os suplentes: Joaquim Rodrigues Gaia Júnior, Francisco Rozendo Soares de Mello e Manoel Rodrigues Rocha. O tabelião e escrivão era Joaquim Faustino de Moraes.

O vigário encomendado (sustentavam-se cobrando taxas da população pelos serviços religiosos prestados e não eram funcionários públicos como os vigários colados) era o padre Veríssimo da Silva Pinheiro.

Com a República, surgiram novas lideranças políticas, oriundas de outros segmentos econômicos (tradicionalmente o poder político sempre era ocupado por agropecuaristas). Assim, comerciantes tomaram gosto pela política.

O coronel Luiz Gonzaga de Souza Góes, por exemplo, comerciante de tecidos, exerceu o cargo de Intendente de 1895 a 1914. Deixou em seu lugar o padre Manoel Capitolino de Carvalho, seu cunhado. Este Padre fascinado por política, influenciou nas decisões político administrativas de Santana do Ipanema durante cerca de trinta anos.

Usina de Beneficiar Algodão Domicio Silva & Cia

Usina de Beneficiar Algodão Domicio Silva & Cia

Padre Capitolino havia chegado à cidade em 1898, como o 15º pároco. Com a liderança e a efetiva participação dele, a Vila comemorou com muita festa a chegada do novo século.

A 1º de Janeiro de 1900, a Capela de Nossa Senhora da Assunção foi erguida como monumento alusivo à passagem do século, seria o local de convergência das festividades.

Padre Manoel Capitolino, natural de Piaçabuçu. chegou a Santana do Ipanema em 1898 e somente deixou a paróquia em 26 de janeiro de 1919. Foi eleito intendente em 1914 e no início do ano seguinte, com o falecimento do professor Enéas Araújo, assumiu a chefia política.

Conseguiu ainda eleger-se senador estadual (1915 a 1922) e, no exercício da vice-presidência do Senado, governou Alagoas de 1º de março a 12 de junho de 1921. Foi nessa condição que sancionou a Lei nº 893, elevando a vila de Santana do Ipanema à cidade.

Em 1917 chegou à Vila o padre José Bulhões para coadjuvar o então pároco Manoel Capitulino de Carvalho.

Foi o padre Bulhões quem iniciou a reforma da Matriz no início da década de 1940. As alterações foram grandes e somente concluídas em 1947, quando o pároco já era o padre Fernando Medeiros.

A nave principal da nova Matriz desabou na noite do dia 1º de abril de 1982., quando o Cônego Luiz Cirilo Silva estava à frente da igreja. Esse vão central era sustentado por três colunas românicas de cada lado, em arco côncavo contínuo.

Foi a primeira dessas colunas de sustentação que desmoronou, arrastando com ele todo o vão central de madeiramento, forro e telhas, que caíram sobre as bancas dos fiéis. Nenhuma das imagens foi atingida ou danificada, principalmente a do Sagrado Coração de Jesus, que se encontrava bem perto da coluna que arriou.

Na reconstrução, optou-se por novas estruturas em estilo moderno e todo o interior foi demolido e a área transformada num grande salão “moderno”, sem embelezamentos arquitetônicos como antes. O telhado foi substituído por estruturas de ferro de lado a lado, coberto de telhas de amianto e forro de plástico PVC.

Da construção dos anos 40 permaneceram intactos o frontispício exterior e a parte interior englobando portas de entrada, mezanino que era utilizado por músicos e coral, além das escadarias de acesso à torre e os vãos do campanário, relógio e parte final da torre agulhada.

(Esta primeira parte é resultado de pesquisa de Sergio Soares Campos e Cicero de Souza Sobrinho (Professor Juca), publicada no site Maltanet, com pequenas alterações da editoria do História de Alagoas (http://www.maltanet.com.br/santanadoipanema/dados/historia.php).

Formação Administrativa

Avenida Doutor Arsênio Moreira

Avenida Doutor Arsênio Moreira

Freguesia criada com a denominação de Sant’Anna da Ribeira do Panema, pela Lei Provincial nº 9, de 24 de fevereiro de 1836. Foi desmembrada de Porto da Folha (atual Traipu).

Elevada à categoria de vila com a denominação de Sant’Ana do Ypanema, pelo artigo 6º da resolução provincial nº 681, de 24 de abril de 1875.

Sede na antiga vila de Santana do Ipanema. Constituído do distrito sede. Instalado em 19 de junho de 1876.

Pelo artigo 2º da Lei nº 737 de 7 de julho de 1876 o termo de Santana do Ipanema foi desmembrada da Comarca de Paulo Afonso (A Palavra, de 7 de agosto de 1876). Nesse mesmo ano passou a ser Termo da Comarca de Pão de Açúcar.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

A Lei nº 893, de 31 de maio de 1921, elevou a Vila de Sant’Anna do Ipanema, sede do município, à categoria de Cidade, tendo o direito de ser provida de Juiz de Direito e Promotor Público, o que aconteceu pelo Decreto nº 1.035, de 10 de junho de 1924. A nova comarca foi instalada em 22 de junho de 1924.

Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município aparece constituído de quatro distritos: Santana do Ipanema, Maravilha, Poço das Trincheiras (ex-Poço Trincheira) e Sertãozinho.

Ginásio Santana e Escola Técnica Santo Tomaz de Aquino

Ginásio Santana e Escola Técnica Santo Tomaz de Aquino

Pelo Decreto Lei estadual nº 2909, de 30 de dezembro de 1943, o distrito de Sertãozinho passou a denominar-se Major Isidoro.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de quatro distritos: Santana do Ipanema, Maravilha, Major Isidoro e Poço das Trincheiras.

Pela lei nº 1473, de 17 de setembro de 1949, foi desmembrado do município de Santana do Ipanema o distrito de Major Isidoro. Elevado à categoria de município. Sob a mesma lei acima citado é criado o distrito de Olho D’Água das Flores e anexado ao município de Santana do Ipanema.

Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de quatro distritos: Santana do Ipanema, Maravilha, Olho D’Água das Flores e Poço das Trincheiras.

Hospital Maternidade Dr. Arsênio Moreira da Silva

Hospital Maternidade Dr. Arsênio Moreira da Silva

A lei nº 1748, de 12 de dezembro de 1953, desmembrou do município de Santana do Ipanema, o distrito de Olho D’Água das Flores. Elevado à categoria de município.

Pela lei nº 1785, de 05 de abril de 1954, é criado o distrito de Capim (ex-povoado), com terra desmembrada do distrito de Maravilha e anexado ao município de Santana do Ipanema. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de quatro distritos: Santana do Ipanema, Capim, Maravilha e Poço das trincheiras.

Pela lei estadual nº 2050, de 09 de agosto de 1957, é criado o distrito de Ouro Branco (ex-povoado) com terras desmembrada do distrito de Maravilha e anexado ao município de Santana do Ipanema.

Cine Alvorada

Cine Alvorada

A lei estadual nº 2100, de 15 de fevereiro de 1958, desmembra do município de Santana do Ipanema o distrito de Poço das Trincheiras. Elevado à categoria de município.

A lei estadual nº 2092, de 24 de abril de 1958, desmembra do município de Santana do Ipanema o distrito de Capim, elevando-o à categoria de município com a denominação de Olivença.

Pela lei estadual nº 2054, de 20 de agosto de 1958, é criado o distrito de Carneiros (ex-povoado), anexado ao município de Santana do Ipanema.

A lei estadual nº 2102, de 15 de julho de 1958, desmembra do município de Santana do Ipanema o distrito de Maravilha, que é elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de três distritos: Santana do Ipanema, Carneiros e Ouro Branco.

A lei estadual nº 2454, de 11 de julho de 1962, desmembra do município de Santana do Ipanema o distrito de Carneiros, elevando-o à categoria de município.

Pela lei estadual nº 2445, de 17-05-1962, é desmembrado do município de Santana do Ipanema o distrito de Ouro Branco. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fonte: IBGE.

19 Comments on Santana do Ipanema, a Santa Ana da Ribeira do Panema

  1. Fredson Souto leão // 22 de setembro de 2015 em 20:35 //

    Fantástica reportagem parabéns

  2. Lígia Maria da Silva Barros // 24 de setembro de 2015 em 17:09 //

    Muito bom documentário.
    Senti falta da citação do Município de Riacho Grande,pertencente à Santana do Ipanema e hoje Cidade Senador Rui Palmeira.

  3. Muito bom fantástico essa reportagem

  4. Santana dos meus amores……

  5. Excelente. Algumas poucas imprecisões de datas. Mas, valeu o apelo afetivo. Fotos de Santana de minhas, infância e juventude. Muito bom !!!

  6. Caro Zecaos, gostaríamos de corrigir as datas que estão imprecisas. O senhor poderia nos indicar quais? Obrigado.

  7. Marcia Maria De Aouza Goes // 21 de novembro de 2020 em 15:27 //

    Bom dia!!

    Vocês teriam maiores informações ou imagens do Coronel Luiz Gonzaga de Souza Goes.

    Marcia Goes

  8. Remi Bastos // 25 de maio de 2021 em 12:29 //

    Fábio Campos, parabéns por este excelente documentário histórico, sobre a evolução do município de nossa querida Santana do Ipanema.

  9. Rômulo Barbosa de Farias // 26 de maio de 2021 em 09:34 //

    Um bálsamo para alma de quem de alguma forma está ligado a esta inesquecivel cidade.Sou filho de pais Santanenses com muito orgulho.

  10. Derineide Medeiros de Souza // 1 de junho de 2021 em 18:03 //

    Gostei do documentário muito bom! Sou sertaneja de Santana do ipanema. E acabei ficando com uma dúvida acho que sou descendente de índios. C aquele Antônio de Souza Andrade. Não sei de onde veio esse meu sobrenome Souza kkk😂

  11. José Antonio Cajueiro de Castro // 10 de julho de 2021 em 07:08 //

    Apesar de não ser filho legítimo de Santana do Ipanema, me considero santanense, pois foi adotado pela querida terra desde 1967 onde vivo até os dias de hoje. Esta retrospectiva da história deste município, nos amplia o conhecimento e a oportunidade de saber mais sobre a nossa querida terra e sua evolução. Parabéns pela publicação

  12. Emerson Almeida // 6 de novembro de 2021 em 20:25 //

    Belíssima história a nossa Rainha do Sertão Alagoano, Santana do Ipanema! Amo minha cidade!

  13. Vc pulou anos de desenvolvimento de vácuas famílias tradicionais, políticos, filhos de fundadores,muitas pessoas q se foram e hj ainda continuam por lá, enfim, desculpe, mas vc desfocou muito da cidade e muitos personagens q ali existiram! Muitas famílias vc n citou, q desenvolveram a cidade! Enfim , deixou muito a desejar , eu q sou filha descendente dos fundadores da cidade, faltou muitos relatos no seu livro, falou do pai do Escritor Darcy de Araújo Melo, q fez relato completo no livro q escreveu, famílias , filhos, netos, toda árvore genealógica da cidade, muito a desejar!

  14. Rita de Cassia Melo // 29 de maio de 2022 em 02:25 //

    Agradeço a iniciativa do registro, pesquisa e publicação deste Documentário, mesmo com vários hiatos na apresentação, como: a mudança do nome de um dos fundadores, Martinho Vieira (meu antepassado e colaborador na construção da Igreja de Senhora Santana), para Martins Vieira, em alusão à Martinho Lutero – por questões óbvias de disputas religiosas – cuja homenagem se dá em nome de rua na sede; a presença do cangaço, que tanto assombro e estigma trouxe às famílias (Brasiliano, Vieira, Prazeres, Cruz, Mello, Soares, Gaia, Agra, Bulhões e tantas outras), especialmente aos fazendeiros que se viram encurralados por anos a fio, em notável prejuízo de suas atividades produtivas; à atuação do Prefeito Adeildo Neponuceno Marques; às disputas – por vezes sangrentas – que levaram à elevação de cidade alguns povoados, a exemplo do Distrito de Capim/ município de Olivença; A enchente do “Panema” de 1942. Acrescento a volorosa contribuição das freiras holandesas que deixaram seu legado na Educação, Cultura e bons costumes dos santanenses como eu e meus irmãos, que estudamos no Instituto Sagrada Família; à legendária Festa do Feijão. Diante destas considerações, com a devida reverência aos valentes homens e mulheres que construíram (e constroem) esse torrão, sob as benções de Senhora Santana, que nossa História seja contada e recontada muitas vezes para que se reanime nossa afetiva memória, como o faço nesta ocasião, desprovida de críticas e reprimendas, pelo contrário, movida de saudade por estar longe, quando aplaudo e incentivo a reedição deste conteúdo. Paz e Luz.

  15. Ismael Costa // 25 de junho de 2023 em 22:02 //

    Parabéns pelo registro histórico!
    Sou de Londrina-PR e tive a curiosidade de consultar a história da cidade, devido aos meus tataravós terem nascido e vivido em Santana do Ipanema. O Casal Sebastião Felix e Josefa Maria da Conceição eram os pais de minha avó Glacira Felix Costa e o casal José Caetano Costa e Maria Vilela eram os pais do meu avô Alcides Caetano Costa . Gostaria de obter informações da certidão de batismo pela igreja católica de nossa Senhora Santana. Ficarei imensamente grato se conseguir ajuda.

  16. joatan Junior // 25 de julho de 2023 em 13:00 //

    Santana do Ipanema, terra linda que deus criou. Sou neto de Santana do Ipanema meus,
    avos e tios. vo Pedro Agra, Tio Alberto Agra, Vo Costinha e outros minhas sinceras homenagem.
    SANTANA DO IPANEMA AMO DE MAIS.

  17. Claudio Ferro de Oliveira // 1 de novembro de 2023 em 15:59 //

    Meu nome é Claudio Ferro de Oliveira,
    Meu avô nasceu aí em 15/01/ 1921 Manoel Ferro da Silva filho de José Roque da Silva e Maria Josefa da Solidade, se alguem puder me ajudar com informações sobre os meu bisavos eu agradeceria.

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*