Quando a Gazeta destruiu o seu passado

Edécio Lopes comanda o debate entre Divaldo Suruagy e José Moura Rocha em 29 de março de 1982
Edécio Lopes: "Menos de um mês Zé Barbosa me disse que a programação estava um desastre e que ele e Pedro Collor queriam mais discoteca para atender ao público jovem". Foto de Plínio Nicácio

Edécio Lopes: “Menos de um mês Zé Barbosa me disse que a programação estava um desastre e que ele e Pedro Collor queriam mais discoteca para atender ao público jovem”. Foto de Plínio Nicácio

Edécio Lopes*

Finalmente, um dia, fui mandado ao Rio de Janeiro para um estágio, por conta da Organização Arnon de Mello. Estava sendo montada a Rádio Gazeta FM Stereo, entenderam que eu deveria ser o Diretor de Programação e que, para tanto, era necessário saber o que vinha a ser, por dentro, uma emissora desse tipo.

E lá vou à antiga capital do país, mergulhar nas diversas emissoras, conversar com programadores, olhar sistemas, sentir a opinião de cada um para depois, como eu pensava, adaptar alguma coisa para Alagoas, pois, de forma alguma, seria possível imaginar-se uma programação tipicamente carioca, para a turma desta nossa querida terra.

Fui à Transamérica, contatei com o pessoal da Rádio Cidade, virei a Tupi FM de cabeça para baixo e, logicamente, estive na Globo e na Eldorado.

Vi, ouvi, conversei, perguntei, senti que ia ter sucesso no novo empreendimento e voltei a Maceió, sinceramente empolgado. Engano total. Aqui, imaginei que uma só Emissora de rádio, em FM, deveria procurar atender a toda espécie de público que quisesse entrar para a sintonia do novo sistema. Então, em determinados momentos, a barulhenta música da “discotec” tomava conta, e, para ser lógico, puxei mais para esse tipo de música(?) nos fins de semana à noite quando imaginei houvesse mais ouvidos dispostos à chamada “pauleira”.

Em 1961, a Rádio Gazeta apresentrava o programa “Tele Noite” com Arnoldo Chagas, Cláudio Alencar, Luiz Tojal e Roland Benamor

Em 1961, a Rádio Gazeta apresentava o programa “Tele Noite” com Arnoldo Chagas, Cláudio Alencar, Luiz Tojal e Roland Benamor

Mas, aos domingos, pela manhã, com esse pessoal dormindo, seria lógico um pouco de música suave, enternecedora, para um tipo de público diferente. Aos domingos à tarde, música brasileira alegre e, quando possível, jovem, e resultados de loteria. Sacudi fantasias na hora do Angelus. Quer dizer, havia de tudo, para todos, de forma bem estudada, segundo horário, tendências, tudo o mais.

Pobre de mim. Menos de um mês Zé Barbosa me disse que a programação estava um desastre e que ele e Pedro Collor queriam mais discoteca para atender ao público jovem.

Aí, acabei com a programação da Rádio, deixei rodando tudo quanto fosse possível, sem ordem, sem roteiro, sem escala, sem observância de horário e saí, de fininho, de mais um cargo de Direção na Organização Arnon de Mello. Este, pelo menos, ficou registrado na placa de inauguração da Emissora.

Algum tempo depois a Organização resolveu “comprar” a programação da Transamérica, medida que me pareceu desastrosa tanto que, aos poucos, foram os novos programadores entendendo que eu tinha razão e dosando a Gazeta FM de outro tipo de música afora os enviados pela Transamérica e os ditados pelo gosto pessoal de Pedro Collor de Mello.

Dirigir televisão, dirigir FM, parece que nada dava certo para mim. Ou eu não acertava com os segredos do veículo como foi bem o caso da TV, ou a Empresa complicava, no que eu estava certo, como foi o caso da FM.

Equipe da Rádio Gazeta na famosa Rural da emissora

Equipe da Rádio Gazeta na famosa Rural da emissora

O meu assunto era Rádio Gazeta, mesmo, e estamos conversados.

Discutindo com Zé Barbosa, enchendo a paciência dele com aquele atendimento aos que traziam os seus problemas para os corredores da estação, o que é fato, porém, é que a Rádio Gazeta era como uma coisa minha e, quanto mais eu trabalhava, quanto mais me surgiam problemas, mais entusiasmo eu sentia pela vida daquela estação.

De forma que, quando Zé Barbosa foi “guinado” à Direção Geral da Empresa imaginei, com certa dose de razão, que eu seria indicado Diretor Geral da Rádio Gazeta, pensando que a emissora não poderia ficar sem sua direção própria.

E cheguei a tal ponto de convencimento que, quando as coisas não aconteceram como eu esperava, resolvi pedir demissão, deixar a Gazeta, sair da rádio. Fiz uma longa carta ao José Barbosa, com uma honesta exposição de motivos e dei o aviso prévio que a lei exige.

Aí, houve uma série de movimentos, dessas coisas que tanto acontecem dentro do rádio. O Jorge Tenório, um dos donos da Usina Triunfo e proprietário de um recanto maravilhoso chamado Fazenda Bento Moreira, fez uma festa em homenagem à Rádio Gazeta, com distribuição de placas, com jogo de futebol, muita bebida, muita comida, muita confraternização.

Em 1965, Cláudio Alencar, na Rádio Gazeta, entrevista o Capitão-de-Mar e Guerra Fernando de Carvalho Chagas, na presença de José Barbosa de Oliveira, diretor da empresa

Em 1965, Cláudio Alencar, na Rádio Gazeta, entrevista o Capitão-de-Mar e Guerra Fernando de Carvalho Chagas, na presença de José Barbosa de Oliveira, diretor da empresa

O Augusto César resolveu até fazer um gol com o nome de “permanência” como um apelo para que eu continuasse na emissora. E assim aconteceu.

Mas, senti, naquela época, que o fim estava próximo

Alguma coisa iria cair na Emissora da Rua do Comércio.

Falava-se em aumentar os estúdios, formando-se um auditório no térreo, aproveitando a saída da Gazeta de Alagoas, jornal.

Os escritórios iriam não sei pra onde, o esporte ficaria em outro setor, enfim, haveria um rodizio dos diabos dentro do prédio com a Emissora ocupando os três andares e mais uma espécie de mezanino que ficou, como que lembrando o órgão mater da empresa, o jornal Gazeta de Alagoas.

Depois, falou-se na possibilidade de levar a Rádio para o prédio do jornal, lá no Tabuleiro. Eu até me entusiasmei com a ideia. Zé Barbosa, felizmente, foi contra. Eu estava errado nesse episódio.

Ailton Villanova, noticiarista por muitos anos da Rádio Gazeta

Ailton Villanova, noticiarista por muitos anos da Rádio Gazeta

Depois, então, começou-se a falar na transferência para o prédio da Televisão, ficando todos os veículos de “mídia” eletrônica num mesmo setor e aí Zé Barbosa justificaria a sua tese de que a Rádio Gazeta não precisava de Diretor Geral porque ele estaria sempre por perto.

O que é fato é que tudo se processou na minha ausência porque, justamente nesse período, fui operado de apêndice. Quando voltei, o prédio da Rua do Comércio estava fechado e a Rádio Gazeta ocupando uma das áreas do Canal 7.

Sabe? Não foi mais a mesma coisa. Mudando de casa, a Rádio Gazeta parece que perdeu o seu espírito, a sua vida, o seu sentido.

Estávamos, todos nós, como que em casa estranha, pisando com cuidado para não fazer barulho, tementes de desagradar aos antigos moradores do edifício.

Zé Barbosa, que já vinha mudando muito, sofreu uma transformação ainda maior no novo endereço. Do impetuoso diretor que enfrentava a Deus e o mundo, para defender a Rádio Gazeta, começou a surgir um homem acomodado, raciocinando com os argumentos dos outros, parecendo “dublar” tudo o que Pedro lhe dizia, nas reuniões.

E, não raro, falar com Zé Barbosa era sentir o fim daquele período áureo, extraordinário, não só da Rádio Gazeta, mas, do próprio rádio alagoano que tinha naquela emissora sua expressão maior, sua emissora de maior destaque.

Em 1969, na inauguração da FADA, a atuação dos repórteres Márcio Canuto, Raimundo Nonato e Laerson Silva

Em 1969, na inauguração da FADA, a atuação dos repórteres Márcio Canuto, Raimundo Nonato e Laerson Silva

Começaram a ser programadas sucessivas reuniões, em torno das mesas de vidro da televisão, para que se tomasse conhecimento de que as despesas estavam “taco-a-taco” com a receita, que já se estava atingindo o “vermelho”, que o departamento de esportes dava prejuízos, que aquele tipo de programação era muito bom para os artistas, não para os donos da rádio.

A Empresa parecia viver momentos muito difíceis. O jornal, o velho jornal Gazeta de Alagoas, dava um prejuízo tremendo, segundo as informações que nos chegavam. A Televisão ainda não disparava suficientemente para cobrir todo o déficit existente, enquanto a Rádio, colocando seu faturamento no banco, não conseguia sucesso na jogada, pois muita gente anunciava e não pagava.

Para construir o prédio do jornal, imenso, majestoso, muito capital foi imobilizado, além das dívidas contraídas em vários pontos do País.

É. Não estava bem a Organização Arnon de Mello. O pior de tudo, porém, é que o grande comandante, a bandeira e inspiração da empresa estava doente. Muito doente.

Reinaldo Cavalcante, que entrou para a história com o seu Hoje é dia de Praia, na Rádio Gazeta

Reinaldo Cavalcante, que entrou para a história com o seu Hoje é dia de Praia, na Rádio Gazeta

O Senador Arnon de Mello, acostumado a batalhas difíceis, atravessara outros períodos de vacas magras, saindo-se airosamente.

Da mesma forma que ele comprava presentes caros, com o dinheiro da empresa, pegava dinheiro seu, passava cheques altíssimos, para cobrir as deficiências, para acudir qualquer dos veículos que não estivesse bem das pernas.

Mas Arnon de Mello estava fora de combate. O grande baluarte, o dínamo, o incansável Arnon, de repente, foi dando sinais de deficiência física até ser constatado, através de exames, que uma moléstia terrível e rara, inclusive, havia se apoderado do seu corpo.

Aos poucos, sua presença foi ficando escassa no prédio da Televisão. Modificou-se o seu ritmo de vida é, até seu andar, começou a denunciar um fim melancólico e demorado para quem tanto havia lutado e realizado em Alagoas e no Brasil.

Sem poder recorrer ao seu espírito realizador, os comandantes da Organização, Fernando e Pedro e, principalmente, José Barbosa, entenderam que era preciso sanear muita coisa, ali dentro, começando por diminuir despesas afim de equilibrar as coisas, enquanto passasse a tempestade.

João Malta. Marcio Canuto. Jurandir Costa e Antonio Avelar, da equipe de esportes da Rádio Gazeta dos anos 70

João Malta. Marcio Canuto. Jurandir Costa e Antonio Avelar, da equipe de esportes da Rádio Gazeta dos anos 70

Das primeiras reuniões, quando se começou a falar em modificar o sistema de rádio da Gazeta, ainda participei. Depois, não fui mais convidado ou avisado porque, meu pensamento, todo mundo já sabia.

Era contrário ao que se queria fazer.

Sempre argumentei que a Rádio Gazeta era a porta-bandeira da empresa. Aquele veículo que ia à frente, pedindo passagem, batendo à porta, abrindo caminho, contatando com o povo, vivendo as alegrias e tristezas de toda a gente.

Acabar com uma equipe montada com sacrifício e tenacidade, durante 20 anos, era um absurdo. Teria que ser encontrada uma outra saída.

Quem sabe, diminuindo a superestrutura administrativa que se instalara, com métodos tão diferentes de gerir aquela velha casa que parecia, aos olhos de muita gente, que tudo estava errado a partir dali.

Haviam contratado uma empresa do sul do país para criar essa metodologia de administração e o dinheiro que foi gasto para essa implantação, parecia mais uma sangria nos minguados cofres da Organização Arnon de Mello, de repente, tão frágil aos olhos de um povo que sempre a julgou poderosíssima e inabalável.

E, reunião pra lá, reunião pra cá, começou a vassourada.

Anúncio da volta do Jalon Cabral à Gazeta, já nos anos 80

Anúncio da volta do Jalon Cabral à Gazeta, já nos anos 80

Acabaram o Departamento de Esportes. Quantas glórias a Rádio Gazeta havia conquistado através daquele departamento!

Encerradas as atividades do Departamento de Jornalismo. Puxa, logo o Departamento que era a própria vida de José Barbosa? E as extraordinárias da Rádio Gazeta?

Não dava pra entender, mesmo. E os locutores? Os bons locutores que a Rádio Gazeta possuía, foram recebendo, também, o aviso prévio. Ninguém iria ficar para contar a história a não ser o Augusto César, Diretor de Programação que, por um erro de interpretação, entusiasmara-se com aquela saída encontrada para salvar a Rádio Gazeta.

Ele próprio, algum tempo depois, terminaria por pedir para sair, também, não encontrando condições de trabalhar numa casa tão vazia.

Então, sem locutor, sem jornalismo, sem esportes, como é que a Rádio Gazeta iria funcionar?

Entra, aí uma tal de L & C, troço peçonhento que, na minha opinião, ao lado de outros estúdios e arapucas, armados no sul do país, está matando o rádio, sob a omissão odiosa do Governo que não se preocupa com o desemprego que isso vem causando e vai causar muito mais.

Time da Gazeta nos anos 70. Em pé: Edécio Lopes, Guilherme Braga, Dito, Paulo Bartolomeu, Arivaldo Maia, Márcio Canuto, Gabriel Mousinho, Járede Calheiros, Flávio, Manoel Matias; prefeito de Rio Largo Walter Figueiredo e José Barbosa, diretor da OAM. Agachados: João, Valter Alencar, Ielson Ávila, Edson Mauro, Arnoldo Chagas, Jerônimo Júnior, João José "Penedo" e Zezé.

Time da Gazeta nos anos 70. Em pé: Edécio Lopes, Guilherme Braga, Dito, Paulo Bartolomeu, Arivaldo Maia, Márcio Canuto, Gabriel Mousinho, Járede Calheiros, Flávio, Manoel Matias; prefeito de Rio Largo Walter Figueiredo e José Barbosa, diretor da OAM. Agachados: João, Valter Alencar, Ielson Ávila, Edson Mauro, Arnoldo Chagas, Jerônimo Júnior, João José “Penedo” e Zezé.

Fui vendo sair, daquela casa, velhos e bravos companheiros, como restos infelizes de uma era de ouro, sem que lhes prestasse uma homenagem, sem que lhes fosse dita uma só palavra de agradecimento, de forma pública e convincente.

Era preciso pedir perdão por se ter de tomar tão terrível medida. A indenização, na forma da lei, o aviso prévio, ditado pelas circunstâncias, não representavam um agradecimento, uma homenagem aos que tanto haviam realizado na mais bela fase do rádio alagoano em toda a sua história.

Mas todo mundo teve que sair. E eu esperando que minha vez também chegasse, principalmente, porque, na abertura de uma das audições de Manhãs Brasileiras, fiz uma saudação aos que saíam, aos companheiros que deixavam vazios os corredores e salas daquele prédio enorme e uma lacuna imensa no rádio da nossa Alagoas.

Zé Barbosa ouviu a gravação de minhas palavras mas não me censurou. Achou um procedimento normal e não ofensivo à Rádio Gazeta.

Depois, todavia, fiquei sabendo que o pessoal da L & C não estava gostando de ter, antes de “suas grandes atrações” o programa Manhãs Brasileiras que era, segundo eles, destoante do estilo de programação que estava colocando em Alagoas, impondo, ao gosto do povo desta terra, uma “chapa” fabricada em S. Paulo.

Quando soube que Zé Barbosa estava aflito sem saber como me dizer que eu não servia mais à Rádio Gazeta, não me fiz de rogado.

Com a maior calma, no corredor da Emissora, cheguei-me a ele e falei que estranhava essa dificuldade que ele estaria sentindo em me demitir. Afinal, depois de 15 anos de batente, de luta, de sucessos e insucessos, não fazia nenhum mal dizer a verdade. E pedi que ele ficasse à vontade, sem problema e preparasse a minha demissão.

Poucas horas, depois, eu estava, realmente, demitido da Organização Arnon de Mello.

Aniversário de Edécio Lopes comemorado com bolo regatiano

Aniversário de Edécio Lopes comemorado com bolo regatiano

Barbosa ainda queria me colocar na Gazeta FM para fazer o programa naquela emissora. Era uma tentativa sem sucesso, que eu não aceitei, porque a Transamérica, também, iria discordar.

Dona Leda Collor, alguns dias depois, sugeria que eu ficasse na TV Gazeta, fazendo um programa de 12 às 13, com entrevistas e outras coisas, nos termos do Manhãs Brasileiras. O que não era possível é que eu ficasse fora da Organização, segundo ela.

Agradeci mas não aceitei. Era somente a bondade de Dona Leda que estava ali, presente. A lógica mostrava que a Emissora não tinha, àquela época a estrutura desejada para um programa assim e nem eu as qualidades precisas para apresentador de TV.

O próprio Senador Arnon de Mello, quando já me encontrava na Rádio Palmares, numa das visitas que lhe fiz, falou, com extrema dificuldade, em vista do seu lamentável estado de saúde, que não podia aceitar minha ausência de sua organização. Que eu não podia estar longe da Rádio Gazeta.

Desconversei. Entrei com outros assuntos.

Não fui eu que saí da Rádio Gazeta. A Rádio Gazeta é que se transformara, de Emissora modelo no Estado, de padrão de rádio, evoluído, informativo, vibrante, presente, num simples “vitrolão” sem nenhum mérito para a história de uma empresa de tantos e tão extraordinários serviços prestados a Alagoas.

Só mesmo um Arnon de Mello doente, sem condições de reagir, poderia deixar que a sua Emissora passasse a falar com sotaque paulista.

Mas, não me cabe analisar o que passou a ser a Rádio Gazeta depois que dela saí. O que me interessa, nessas anotações, é o que eu vivi, na Rádio Gazeta. E, enquanto lá estive, posso dizer com orgulho e satisfação, foi a melhor Emissora deste Estado. E a mais sensacional estação de rádio em que já trabalhei. Nunca mais Alagoas terá um rádio como aquele. Nunca mais.

*Texto publicado originalmente no livro Vaias & Aplausos, de Edécio Lopes, Maceió, 1984.

5 Comments on Quando a Gazeta destruiu o seu passado

  1. Muito interessante a história real do Rádio Alagoano

  2. Joselito Vasconcelos // 20 de novembro de 2015 em 22:33 //

    Essa história mostra claramente que até os dias de hoje o empresário alagoano, particularmente, no Rádio Alagoano, pensa apenas em lucro e o compromisso com seus melhores profissionais e ouvintes ficam em segundo plano. Foi o tempo que se fazia por amor a profissão, o lema hoje é qual o faturamento, e nunca qualidade e profissionalismo.
    É uma pena que nosso Rádio está tão decadente!

  3. Edvaldo Alves // 21 de novembro de 2015 em 00:29 //

    Muitas verdades e algumas omissões neste texto do grande Edécio Lopes. Ele não sofreu apenas isso. O “idolatrado” diretor lhe chantageou antes disso e o fez deixar Maceió por alguns anos por não aceitar sua saída de lá. E sobre o melhor momento do rádio, também não foi este, embora tenha sido bom. O melhor foi vivido, até por ele mesmo, na velha ZYO-4, quando ainda na Rua Pedro Monteiro. Alí era o verdadeiro rádio-entretenimento, com cultura e informaçao. E alí estiveram presentes os maiores nomes do nosso rádio.

  4. JAIRO VIEIRA DA SILVA // 22 de novembro de 2015 em 13:36 //

    A RÁDIO GAZETA SEMPRE FOI UM RÁDIO VIVO.GRAÇAS AO TALENTO E DEDICAÇÃO DE EDÉCIO LOPES E O APOIO LOGÍSTICO DA DIRETORIA DA OAM.

  5. Givaldo Kleber // 12 de agosto de 2019 em 21:58 //

    Imaginem se o grande Edécio Lopes estivesse vivo para ver a morte total da Rádio Gazeta AM 1260 que ele tanto defendeu e amou. Realmente é muito triste a decadência do Rádio alagoano. E viva a pioneira DIFUSORA que aos trancos e barrancos continua no ar no mesmo prefixo AM 960 desde 16 de setembro de 1948. Fazendo história no Rádio alagoano…

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