Paço Episcopal de Maceió: de chalé a palácio abandonado

O prédio do Arcebispado de Maceió continua fechado após reforma

As primeiras informações sobre o sobrado da Rua Barão de Anadia, nº 14, que viria a ser o Paço Episcopal, remontam a dezembro de 1886, quando era de propriedade do deputado Antônio C. Sobral.

A citação do prédio nos jornais da época aconteceu devido ao questionamento do Diário da Manhã quanto a legalidade do contrato firmado entre o deputado Antônio Sobral e a Província, que locou o palacete para servir como residência do Chefe de Polícia, Altino Rodrigues Pimenta.

Palácio Episcopal no início do século XX em foto de Luiz Lavenère

A pendenga judicial surgiu após o jornal oposicionista alegar que um deputado não podia celebrar contrato com o Governo. Após idas e vindas, o Chefe de Polícia resolveu ocupá-lo com a Secretaria de Polícia, que poucos meses depois deixou o imóvel sem pagar aluguel algum.

O prédio continuou vazio até setembro de 1887, quando foi alugado ao governo para funcionar como a residência oficial do presidente da Província, Antônio Caio da Silva Prado.

Ao noticiar o fato, o jornal Gutenberg comentou que “contam que o edifício que serve de palácio presidencial está em péssimas condições de asseio”.

O Palácio Episcopal pertenceu ao deputado Antônio Sobral

Nos dias seguintes, o mesmo veículo voltou a criticar a locação do imóvel, descrevendo-o da seguinte forma: “Olhando de frente notam-se quatro portas colocadas de modo tão disparatado que ninguém, a menos que o saiba, se aventará a afirmar qual seja a da entrada da residência presidencial”. O Gutenberg indagou ainda sobre a razão do governo não edificar uma prédio para tal fim.

A informação sobre o estado do imóvel era verdadeira. Quatro meses antes, na noite de 17 de maio de 1887, parte do telhado do sobrado desabou após fortes chuvas em Maceió. Como estava desabitado, não houve vítimas.

Quando noticiou a inauguração da linha de bonde para a Levada, o jornal O Orbe, de 26 de julho de 1899, se referiu ao prédio como o Chalet Wanderley. Em dezembro deste mesmo ano, o endereço Rua Barão de Anadia, nº 14, também era divulgado como sendo o do escritório e tipografia do jornal A Ordem.

O sobrado fora adquirido pelo engenheiro José de Barros Wanderley de Mendonça, que lá instalou a Companhia Promotora de Industrias e Melhoramentos, onde também funcionava o seu escritório de engenharia e a administração de várias de suas empresas.

Palácio Episcopal

O bispado de Alagoas foi criado em 2 de julho de 1900 pelo papa Leão XIII e cinco dias depois a diocese de Alagoas foi desmembrada da então diocese de Olinda.

O recém-criado bispado permaneceu por um ano sem bispo, até que no dia 22 de junho de 1901 o Papa Leão XIII transferiu o alagoano de Mata Grande e bispo do Pará, dom Antônio Manuel de Castilho Brandão, para a Diocese de Alagoas. Foi empossado no dia 23 de agosto de 1901.

Palácio Episcopal nos anos 50

A primeira grande iniciativa do bispo de origem sertaneja foi a de comprar uma fazenda no Alto do Jacutinga em Maceió, com recursos de sua família, e lá iniciou a construção do Seminário Nossa Senhora da Assunção.

Enquanto aguardava a conclusão da obra, o seminário entrou em funcionamento (15 de fevereiro de 1902) provisoriamente instalado no convento franciscano de Marechal Deodoro. Somente ocupou o prédio construído por dom Antônio Brandão em 1904, onde permanece até nossos dias.

O outro bispo a realizar grandes obras para sua instituição foi dom Santino Maria da Silva Coutinho, que tomou posse em 16 de setembro de 1923.

Como em 25 de agosto de 1917, após a instalação da diocese de Penedo, a diocese de Alagoas passou a ser diocese de Maceió, sendo elevada a arcebispado metropolitano pela Bula de 13 de fevereiro de 1920, quando o bispo era D. Manoel Antônio de Oliveira Lopes, surgiu, em 1925, a ideia de se ter um novo palácio episcopal.

As obras do novo Arcebispado tiveram início em fevereiro em 1926

Ainda em 1925 as obras foram iniciadas, sem seguir nenhum projeto técnico elaborado por engenheiro.

O novo palácio passou a ocupar os imóveis de nº 12, 14 e 16 da Rua Barão de Anadia. Um deles era o chalé, os outros, uma pequena casa e um terreno. Foram adquiridos em 10 de abril de 1902 a José de Barros Wanderley de Mendonça.

O prédio tinha uma suntuosa fachada e internamente copiava o estilo dos conventos, privilegiando longos e largos corredores. As dependências se resumiam a apenas o salão nobre, a capela e o refeitório.

O próximo arcebispo a investir no Palácio foi dom Ranulpho da Silva Farias, que tomou posse aos 23 de novembro de 1939. No ano seguinte, em maio, construiu o apartamento do arcebispo, com sala de visita, gabinete de trabalho, biblioteca, arquivo, dormitório e anexos, todos ocupados com mobiliário.

Em 6 de setembro de 1943, adquiriu o terreno ao lado, de nº 132 — ocupado em parte por escombros de um prédio — e usou-o para alargar a entrada do Paço e construir um jardim.

Outra reforma aconteceu em 1945, quando a arquidiocese preparava as festas jubilares e celebração do congresso eucarístico.

Dom Ranulpho Farias ordenou a alteração da fachada e a construção de um novo balcão, com largura suficiente para receber maior número de pessoas. O objetivo era o de ter um local de destaque para as autoridades da Igreja Católica nas manifestações públicas que ocorriam na Rua Barão de Anadia.

Rua Barão de Anadia e o Palácio do Arcebispado nos anos 50

Construiu-se ainda uma garagem para o automóvel do arcebispado e parte da área recebeu mosaicos. No entorno foram utilizadas as quatro estátuas do antigo palácio. Representam as quatro estações do ano.

Outra iniciativa foi a instalação de um pequeno museu, expondo alguns objetos de valor histórico. Além disso também iniciou a biblioteca do arcebispado.

Em 1947, na parte do terreno do Paço Episcopal voltado para a Rua Buarque de Macedo, foram construídos espaços comerciais para serem alugados. Neste mesmo ano, novas cadeiras foram adquiridas para a sala de reuniões da parte térrea do palácio.

Tombamento e reforma inacabada

Após um longo período desativado, o Palácio Arquiepiscopal foi tombado e integrado ao Patrimônio Histórico Artístico e Natural do Estado de Alagoas pelo Decreto nº 3.894, de 2 de dezembro de 2007, que homologou a Resolução nº 06 de 22 de dezembro de 1998, do Conselho Estadual de Cultura.

O prédio é descrito no Decreto de tombamento como sendo a sede do Arcebispado de Maceió, situado à Rua Barão de Anadia, n° 110, Centro, em Maceió. Edificado em terreno próprio, com as seguintes dimensões: 6,51m de frente; 6,25m de largura nos fundos; 41,40m de frente a fundos pelo lado direito e 41,70m pelo lado esquerdo.

Rua Barão de Anadia e o
Arcebispado nos anos 60

Em abril de 2010, teve início a reforma do prédio, que contou com recursos oriundos de um convênio entre o Ministério da Cultura e o Governo do Estado envolvendo aproximadamente R$ 1,5 milhão. O governador do Estado era Teotônio Vilela Filho.

O investimento de recursos públicos em um bem de uma instituição privada só foi possível após definido que no prédio reformado passaria a funcionar um museu da Igreja Católica e uma escola de artes e ofícios.

A obra, prevista para ser concluída em 2011, foi paralisada. Segundo a Secretaria de Cultura, por problemas judiciais referente à retomada de um terreno da Arquidiocese, que vinha sendo utilizado por terceiros para estacionamento.

Durante a reforma foram descobertas algumas peças históricas, entre elas a mitra presenteada ao terceiro arcebispo de Maceió, Dom Santino Coutinho, pelo Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, atual Santa Casa de Maceió.

As obras de restauro foram retomadas em janeiro de 2013 e ainda neste mesmo ano foram concluídas. Entretanto, o arcebispo dom Antônio Muniz se negou a assinar o recibo de entrega alegando que os trabalhos de restauração estavam mal feitos.

A barraquinha com seu famoso suco de maracujá fez parte, por décadas, da imagem do Palácio Episcopal

Segundo o arcebispo, os rebocos estavam se desfazendo com um simples toque com as mãos, além disso, havia infiltração nas paredes e se tinha dificuldade para fechar as janelas. “Eu avisei, durante todo o processo, sobre o serviço que estava sendo feito”, contou à reportagem do jornal EXTRA Alagoas.

Em maio de 2016, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) instaurou inquérito civil para apurar possíveis irregularidades na obra de restauração do Arcebispado de Maceió. O processo de investigação foi aberto na 66ª Promotoria de Justiça da Capital, atendendo a uma representação apresentada por Roberto Costa Farias, reclamando das inadequações na obra de restauro e requalificação.

Com esse imbróglio sem solução, o Arcebispado continua fechado, impedindo o acesso público a um prédio que faz parte da história de Alagoas.

5 Comments on Paço Episcopal de Maceió: de chalé a palácio abandonado

  1. José Aldo Buarque de Mendonça // 28 de agosto de 2017 em 19:59 //

    Em Alagoas continua sendo assim; nada se faz que não seja visando levar vantagem; uma restauração em uma prédio tão importante para Maceió não se realiza dentro dos padrões de normalidade que uma obra deste porte requer. Tudo feito sem responsabilidade de qualificação por parte do engenheiro ou empresa, o que desta maneira concordo com a atitude responsável do Arce-Bispo Dom Antonio Muniz. Enquanto isso o prédio continua sem utilização. PAZ e BEM.

  2. ROBERTO FARIAS // 29 de outubro de 2017 em 23:31 //

    quinta-feira, 11 de agosto de 2011
    Ministério Público investiga restauração do Arcebispado de Maceió
    Alexandre Norberto

    O Ministério Público Estadual (MPE) investiga
    inadequações dos trabalhos de restauro e requalificação
    do Arcebispado de Maceió.
    A intervenção do MPE se dá em razão da representação impetrada pelo arquiteto autor do projeto licitado, Roberto Costa Farias, ao ter verificado na obra 26 irregularidades que põem em risco o interesse público de conservação do monumento, fato que ensejou o tombamento da edificação e justifica o emprego de recursos federais e estaduais na obra.
    Serão gastos cerca de um milhão e duzentos mil reais, dos quais R$ 206 mil são repassados pelo Governo do Estado, através da SECULT, e o restante foi viabilizado junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com autorização do Ministério da Cultura.
    A restauração do imóvel está atrasada há dois meses. Ter extrapolado o prazo de um ano não seria o problema, tendo em vista que os trabalhos foram paralisados por quase 60 dias, logo no início, quando os fornecimentos de água e energia do prédio foram interrompidos.
    Acontece que hoje, o que se vê no local ainda é um canteiro com as tarefas em estágios iniciais. Por exemplo, há pontos abertos no telhado ao longo de todas as dependências do pavimento superior, que deixa a ambientação interna vulnerável às intempéries, como vento forte e chuvas.
    Na última sexta-feira, 10 de junho, o Promotor de Justiça que preside o Inquérito Civil Público, Alberto Fonseca, realizou a segunda inspeção nas instalações do prédio. Ele próprio havia se referido anteriormente ao canteiro como “a casa de horrores da Família Adams”, dado ao que pôde observar na primeira vez em que esteve no local, em abril, quando a obra completava um ano.
    A nova visita constatou que boa parte das inadequações foi tratada. “Houve uma melhora substancial do que encontramos na primeira visita”, disse o Promotor. Compareceram também à ocasião o arquiteto, Roberto Costa Farias, o Secretário de Estado Adjunto da Cultura, Álvaro Otacílio de Araújo Vasconcellos Neto e o responsável pela Torres Construções & Empreendimentos (empresa responsável pela obra), Luciano de Oliveira Torres.
    Também chamou atenção o fato de que nenhum representante da Arquidiocese acompanhou a diligência, já que o imóvel a ser restaurado pertence à Igreja Católica. O próprio Arcebispo, Dom Antônio Muniz, confirmou à reportagem saber que os trabalhos seguem arrastados e em padrão desorganizado, mas envolve-se pouco e confia o andamento do restauro à fiscalização pela SECULT e agora pelo MPE . “Não estou a par de todos os detalhes da investigação, a Arquidiocese está desejando que o prédio seja recuperado e entregue”, reconheceu.
    “Desastrosa Condução”
    Com a finalidade de investigar oficialmente as inconformidades apontadas, foi instaurado pelo MPE o Inquérito Civil Público n. 33/2011 e destacam-se especialmente entre as considerações que determinam sua abertura as de que “em face da desastrosa condução da obra e completa ausência de ação fiscalizadora do Estado consistentes nas seguintes ações e omissões: ignorância completa do projeto arquitetônico de restauro licitado (…)”, a Portaria segue elencando todos os desajustes. Também anotaram estarem ausentes do sítio de restauro o Livro de Ocorrências e o Diário de Obras, dois documentos necessários ao exercício de fiscalização. Essas aferições foram registradas na ocasião da visita do Promotor ao imóvel, em 12 de abril de 2011.
    Os apontamentos que caracterizam essa “desastrosa condução” é o que dão substância à representação impetrada pelo arquiteto responsável pelo projeto licitado. São demonstradas, no relatório circunstanciado fornecido ao MPE, constatações como rachaduras e fissuras que passaram a existir após o início da obra, sem nenhuma iniciativa de contê-las, bem como o comprometimento da estrutura do edifício de forma geral pela desestruturação gradativa do telhado, do madeiramento e dos forros, além de infestação de cupins na coberta e paredes, inclusive naquelas que receberam o reboco novo, inexistindo qualquer medida de combate ou barreiras à progressão dos focos.
    Essas constatações levaram o MPE a considerar a obra a maior ameaça ao monumento, uma vez que é realizada desconsiderando totalmente as técnicas e procedimentos especiais exigidos pelos preceitos da arquitetura nacional em trabalhos de restauro de edifícios tombados pelo patrimônio histórico.
    Outras situações intrigantes aparecem na história dessa obra. Quando constatou as inconformidades do trabalho de restauro, em meados de outubro do ano passado, Roberto Costa Farias procurou comunicá-las aos gestores da Secretaria de Estado da Cultura, mas, de acordo com ele, encontrou dificuldades para estabelecer o contato. A reportagem teve acesso aos expedientes impressos e emails trocados entre o arquiteto e a assessoria do órgão, que terminaram apontando toda a coleção de inobservâncias que agora são investigadas pelo MPE.
    Também foi neste ínterim que o autor tomou conhecimento de que a assessora especial da SECULT, Adriana Guimarães Duarte, havia implementado alterações no projeto original, sob a justificativa de serem adequadas às necessidades do canteiro. Roberto Farias também comentou que tal intervenção vai de encontro ao seu direito autoral, como pai do Projeto Arquitetônico, e que as modificações deveriam ter sido submetidas ao seu exame, conforme determina o estatuto profissional vigente.
    A assessora Adriana Duarte, que é arquiteta especialista em restauro, afirmou ter requerido do autor as complementações do projeto e jamais as recebeu. “Ele se negou a fornecer os detalhamentos, apesar de termos destacado a urgência da necessidade. Como a obra precisava continuar, nós fizemos um novo projeto e então começaram todos esses problemas com o MPE”, defendeu-se.
    Ao considerar seu envolvimento com a restauração do Arcebispado, tendo em vista o modo como são conduzidas as tarefas pela Torres, Roberto Farias é categórico: “A situação requer a estruturação imediata de ações que contenham o dano perpetrado pela irresponsabilidade no andamento dos trabalhos que só tem trazido máculas ao monumento e, portanto, à nossa memória e identidade coletivas, parando o descaso e o desrespeito.”
    Trajetória do prédio
    O Arcebispado de Maceió é uma edificação da década de 1930 e serviu como residência para os Arcebispos enquanto em uso. Abandonado há cerca de duas décadas, foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado com a pretensão de ser restaurado, por ser de interesse público sua conservação.
    O Projeto Arquitetônico de restauro vislumbra a reutilização do imóvel como a Escola Arquidiocesana de Artes e Ofícios Dom Santino Coutinho que atenderá também jovens expostos ao risco social, oferecendo cursos profissionalizantes gratuitos na área de restauração de vários materiais como azulejos, esculturas, telas, etc. Essa requalificação visa a manter a sustentabilidade e a funcionalidade do imóvel de modo a prevenir uma nova deterioração ou abandono.
    A responsabilidade pela obra pertence à Torres Construções e Empreendimentos Ltda., empresa vencedora do processo licitatório, cujos trabalhos tiveram início em abril de 2010 com prazo de um ano para conclusão.
    De acordo com seu responsável, Luciano de Oliveira Torres, o Arcebispado deverá ser entregue à sociedade em agosto deste ano, porém necessita de mais R$ 400 mil para que consiga entregá-la da maneira que considera ideal e adequada.
    Postado por Editor de Conteúdo às 09:30

  3. Fernando Castro // 27 de fevereiro de 2018 em 22:58 //

    Tanto a Igreja através de seus representantes, como os Governos Estaduais e Municipais, tem culpa nisso aí. Não é possível que se abandone prédios ( Não só em Maceió, mas também em Penedo e outras cidades do estado) da forma que abandonam por capricho ou achar grande para o motivo que foi criado. Várias são as instituições católicas a precisar de espaço para fazerem eventos e ficam na dependência muitas vezes de colégios ou outros locais, podendo utilizar esses, em troca de mantê-los para as próprias causas católicas. Vemos o perigo da repetição do abandono no próprio Seminário Diocesano. Enorme, de cara manutenção, mas sem uma utilização racional de sua área. Portanto que sirva de lição para a administração diocesana, o que se abandona, é destruído pela ação do tempo ou por vândalos e isso não pode acontecer com nossos templos e prédios religiosos. No mínimo tem que se valorizar o custo social e financeiro dos nossos entes que se prestaram a ajudar nessas edificações religiosas e também dos próprios religiosos que suaram para conseguir ergue-los.

  4. Seria ótimo se os profissionais que participaram ativamente do processo fossem ouvidos. É uma pena que nem todas as informações que justificam o motivo pelo qual o Arcebispado não conseguiu implantar a Escola de Artes Ofícios e o seu espaço museológico foram investigadas. Realizar obras de restauração em um estado que não possui essa tradição, nem profissionais qualificados é mesmo um desafio. É muito mais fácil acusar o serviço público, sempre em evidência pela corrupção, incompetência, entre outros fatores que o desqualificam. Trabalhei com profissionais dedicados e competentes em suas funções, enquanto estive na Secult, onde tive a honra de ser recebida pelo criador desse blog que tanto nos acrescenta sobre a memória, a história e a identidade alagoana.

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