III Festival Universitário de Música em 1981

Maclein e Nelsinho no III Festival Universitário de Música

Em Alagoas, após terem sido interrompidos no final dos anos 60, os festivais foram retomados em 1981, pelo Diretório Central do Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O III Festival Universitário de Música (na verdade era o IV Festival) dava sequência a uma série iniciada em novembro de 1968, quando foi realizado no Ginásio do SESC o 1º Festival de Música Popular Brasileira.

Nessa primeira edição as três músicas classificadas foram: 1º lugar: Canta, de Josimar Franca; 2º lugar: Batuque no Banzo, de Flávio Guido Uchôa; 3º lugar: Manchete, de Marcondes Costa.

Leureny Barbosa foi a melhor intérprete do 1º Festival, em 1968

Em Batuque no Banzo, interpretada por Leureny Barbosa, a banda teve Antenorzinho na bateria e João Nobre no baixo acústico, ambos do Grupo Seis, que era atração no Iate Clube Pajussara. Leureny foi escolhida a melhor intérprete do Festival.

Josimar França venceu o 1º Festival com a música Canta

Menos de um mês após a final deste festival pioneiro foi editado o Ato Institucional nº 5, que instituiu a censura prévia, suspendeu o habeas corpus e deu início a um período ditatorial mais violento, marcado por muitas prisões, torturas, assassinatos e desaparecimentos.

O 2º Festival foi realizado em junho de 1969, com 36 músicas inscritas. Duas delas foram censuradas pela Polícia Federal. A música vencedora foi Casa Nova para André, de Vera Romariz e Wilma Miranda.

Foi nesse Festival, realizado também no SESC, que a música happening Recado pra Catarina Saber, de Miguel Gustavo de Paiva Torres e Zé Geraldo Marques, escandalizou o público pela ousadia. Presidindo o júri, Solange Lages e Paulo Autran gostaram da audácia e elogiaram a música performática:

Catarina, as coisas estão em nós, Catarina
decifre o mistério da rua
e vem acender nos meus dentes
que yo te quiero, que yo te quiero, que yo te quiero.

Os vidros estão em pedaços
nas paredes, a luz e os traços
existem mil teoremas no país de cada anjo
está escrito na Palma da mão
eles estão na estação.

E nunca partem pra ter
e nunca partem para ser
(bis)

Catarina, as coisas estão em nós, Catarina
eles vão rasgar o cartaz, silenciar, Catarina
vamos enlatar e deixar esta rua, Catarina
vamos enlatar e deixar esta lua.

Leia na planta dos meus pés
o jo te quiero, que yo te quiero
deixa pra lá Catarina
deixa pra lá que jo te quiero, Catarina.

Em dezembro de 1971 no Teatro Deodoro, foi realizado o 3º Festival. O vencedor foi César Rodrigues, interpretando a música América, América. Nessa edição, Miguel Gustavo de Paiva Torres e Henry Leite Pinho apresentaram João e Maria, surpreendendo pelo uso de um grupo coral.

Com a prisão de quase todos os diretores do DCE Ufal em 1973, o Movimento Estudantil em Alagoas passou a ser liderado por grupo de estudantes que tinham maior interesse em promover os esportes. Somente a partir de 1977 foi que as entidades estudantis voltaram às lutas reivindicatórias e a promover a cultura.

Marcondes Costa emplacou o 3º lugar em 1968, com Manchete

A retomada dos festivais, entretanto, só aconteceu na gestão Avançar na Luta do DCE Ufal 81/82, presidido por Edberto Ticianeli. Ainda na campanha eleitoral foi anunciada a realização do 3º Festival. Um erro. Já era a 4ª edição.

No início da gestão, em meados de 1981, as incertezas eram muitas sobre a viabilidade do Festival. Não havia diretores com experiência em produção de grandes eventos e temia-se a ação da censura exercida pelo regime ditatorial. Mesmo com todas estas dúvidas, tomou-se a decisão de realizá-lo. As inscrições foram abertas e anunciados os prêmios.

O primeiro lugar ficaria com Cr$ 50 mil, o segundo com Cr$ 40 mil, o terceiro com Cr$ 30 mil, melhor intérprete com Cr$ 10 mil e o melhor arranjo com Cr$ 10 mil.

Edberto Ticianeli, presidente do DCE na gestão 1981/82

Quando foram encerradas as inscrições, em outubro de 1981, surgiu o primeiro problema: as quase 200 músicas inscritas ultrapassavam as expectativas e inviabilizavam a possibilidade de todas se apresentarem para julgamento.

A saída encontrada foi criar uma pré-seleção. Um júri especial foi montado e, noite após noite, todas as inscritas foram ouvidas a partir de um gravador conectado ao sistema de som do auditório da Reitoria. Assim, foram selecionadas 80 músicas, 16 para cada uma das cinco eliminatórias.

Estas eliminatórias aconteceram no Teatro Deodoro em dezembro de 1981, com a entrada custando Cr$ 100,00 (na final o ingresso foi para Cr$ 200,00). As eliminatórias foram distribuídas da seguinte forma:

Dia 3 de dezembro de 1981, primeira eliminatória - Foto de Arlindo Tavares para a Gazeta de Alagoas

Dia 2 de dezembro de 1981, primeira eliminatória. Foto de Arlindo Tavares para a Gazeta de Alagoas

Dia 2 de dezembro: Cumplicidade, Gaivota, Cenário, Vida Maria, Guerra, Meu Seco Sertão, Sementes da Vida, Baleia, Tem Paciência, Allea Jacta Est, A Quem Falou das Flores, A História da Concha do Mar, Um Grito de Alerta, Sem Sonhar, Lições e Fuga da Noite para Dentro do Dia.

Classificadas: Allea Jacta Est, de Antônio Carlos, e A História da Concha do Mar (clique e ouça), de Nelson Braga.

Dia 3 de dezembro: Um Verso Bonito, Sonho Especial, Mundaú, Contra-Pressão, Renascer, Natureza Sofrida, Legião dos Condenados, Maldição desse Lugar, Roda da Vida, Raízes, Arrucho, Sem Remédio Sem Doutor, Anormais, Diploma, A Cerca e Tempo de Tristeza.

Classificadas: Legião dos Condenados, de Ricardo Mota, e Sem Remédio Sem Doutor, de Mácleim.

Dia 8 de dezembro: Matança do Boi, Menina dos Cabelos de Sol, Quando os Poetas se Encontram, Amanhecer no Sertão, Cem por Cento, Canto do Chão, Rua do Trem, Passarinho, Cana, Coração Palpitante, Amazônia, A Lei foi Feita para Todos, Conflitos, Arrependimento, Sem Lei nem Rei e Aonde está Aquela Chuva.

Classificadas: Matança do Boi, de Antônio Carlos, e Canto do Chão, de Edson Bezerra, César Rodrigues e Francisco Elpídio. Esta última foi a vencedora do Festival.

Zé Barros, Armando Assunção cantando) e Baygon

Zé Barros, Armando Assunção (cantando) e Félix Baygon

Dia 9 de dezembro: Abismo, Faz de Conta, Nordestino Sofredor, Terra Prometida, Sebo nas Canelas, Homem do Norte, Crise, Baião Alagoano, Porta-Voz, Gira-Sol, Tentação, Vivência, Cançãozinha de Ninho, Samba da Ilusão, João Pescador, Me diga há Quanto Tempo Você não Comeu e Homem?.

Classificadas: Sebo nas Canelas, de Pedro Rocha Fortes, e Tentação, de Frederico Nunes e Izabel Brandão.

Dia 15 de dezembro: Fúria de um Camponês, Faz mais um meu Canarinho, O Bêbado que é a Enigma, Nada como Antes, Sementes, Cabeça Feita, Entre Fogo e Facão, Sem Medo de Prisão, Nova Dimensão, Em Poucos Segundos, Vai e Vem, Renegados, Aquarela do Nordeste, Eu Vou Deixar para Você Ver, Um Estranho no Ninho e Para Não Confundir Cristo com Lampião.

Classificadas: Vai e Vem, de Maria Amélia Pessoa, e Renegados, de José Gomes Brandão.

Brandão, no violão, e Ricardo Mota

José Gomes Brandão, no violão, e Ricardo Mota

Para a final no Ginásio do CRB, que teve 12 concorrentes ainda se classificaram as músicas Raízes, de Francisco Elpídio e Eliezer Setton (melhor interpretação) e Samba da Ilusão, de João Melo e Zailton Sarmento, como o segundo melhor arranjo (de José Gomes Brandão).

Samba da Ilusão entrou porque Renegados (melhor arranjo, também de José Gomes Brandão) já havia sido classificada em uma das eliminatórias.

Todas as músicas finalistas entraram no disco de vinil. Um feito histórico, por ter sido o único LP (Long Play) produzido no Brasil por uma entidade estudantil.

Outra iniciativa inédita adotada pelo DCE para garantir a melhor qualidade musical do Festival foi colocar à disposição dos selecionados uma banda base, que ensaiava numa sala do Clube Português. Era o famoso Grupo Threvus liderado por Arthur Costa Neto.

Na véspera da primeira eliminatória, quando tudo parecia definido, a direção do Teatro Deodoro informou que a velha estrutura do teatro não suportaria a lotação máxima. Depois de muita negociação, resolveu-se que a ocupação se limitaria somente aos dois primeiros pavimentos.

Paulo Poeta, diretor de cultura do DCE, entrega o prêmio de 1º lugar a Edson Bezerra e César Rodrigues

Paulo Poeta, diretor de cultura do DCE, entrega o prêmio de 1º lugar a Edson Bezerra e César Rodrigues

Nas cinco noites em que foram realizadas as eliminatórias, muita gente, sob protesto, teve que acompanhar o festival do lado de fora do Teatro Deodoro.

Para evitar mais descontentamentos, a final foi transferida para o Ginásio do CRB, na Pajuçara, que não tinha uma boa acústica, mas recebeu bem as mais de duas mil pessoas que aplaudiram a vitória de Canto Chão. Essa final foi transmitida ao vivo pela Rádio Gazeta, com a locução de França Moura, então iniciando no rádio.

A Censura

Vencidos os desafios organizativos para a realização do Festival e selecionadas as músicas que iriam para as eliminatórias, os diretores do DCE passaram a analisar qual seria a relação com a Censura Federal.

Na época se exigia, para qualquer apresentação musical, que a música fosse submetida a censura prévia. Para isso, eram entregues à Polícia Federal cinco vias datilografadas das letras e as músicas gravadas em fitas K7.

O DCE cumpriu as formalidades, mas como o Festival tinha conseguido boa repercussão na imprensa e o número dos envolvidos era expressivo, os organizadores decidiram que não aceitariam vetos às músicas.

Assim, logo após o envio das cópias à Polícia Federal, começou a divulgação das semifinais com a citação dos nomes de todas as músicas concorrentes.

A Polícia Federal convocou os organizadores para comunicar que não se podia divulgar nada enquanto eles não autorizassem. A divulgação continuou normalmente e, como cantava uma das músicas classificadas, Allea Jacta Est (a sorte estava lançada).

Com a aproximação do dia da primeira eliminatória, o DCE voltou ao Departamento de Censura para saber a situação das músicas. Como não havia nenhuma decisão, ficou evidente que a PF estava segurando a liberação para inviabilizar o Festival.

O boicote foi tornado público e a denúncia serviu como pressão política para a autorização das músicas.

Carlos Moura faz o show de encerramento no Ginásio do CRB, em janeiro de 1982

Carlos Moura fez o show de encerramento no Ginásio do CRB, em janeiro de 1982

No último momento, a Polícia Federal informou que quatro músicas estavam censuradas parcialmente (Canto Chão, A Matança do Boi, Sem Remédio Sem Doutor e Renegados), ou seja: estavam liberadas para a apresentação exclusivamente no Festival. Uma outra música, Raízes, não poderia ser executada em lugar algum. Como não haveria tempo hábil para mudanças, a PF esperava que o Festival não acontecesse.

Censura derrotada

No dia 2 de dezembro de 1981, durante a primeira eliminatória, lá estava, nos bastidores do Teatro Deodoro, o policial censor acompanhando tudo o que se fazia e se dizia no palco.

Com o Discurso de Abertura (ouça aqui) do presidente do DCE, Edberto Ticianeli, e o anúncio das músicas, ele percebeu que o Festival iria desrespeitar a censura. Procurou os produtores do Festival e ameaçou paralisar o evento se isso acontecesse.

O teste de fogo ficou para o segundo dia das eliminatórias, 3 de dezembro, quando Raízes estava programada para se apresentar. O DCE avaliou que a Polícia Federal não estaria disposta a enfrentar o desgaste de impedir um Festival Universitário e jogou duro, mantendo Raízes.

O policial presente ainda tentou impedir a apresentação da música, mas, diante da atitude firme dos estudantes, recuou e saiu do local afirmando que iria procurar o seu superior para tomar as providências. Mas nada aconteceu.

O agente Arivaldo Mendonça de Carvalho, da Polícia Federal, que era o responsável pela Divisão de Censura de Diversões Públicas em Alagoas, em entrevista a O Jornal de 20 de outubro de 2012 revelou que foi ele o censor da proibição das músicas do III Festival.

“Sempre quando a coisa era polêmica, quando surgia alguma dúvida, eu encaminhava para Brasília. Acontece que, naquela época, haviam algumas letras consideradas de duplo sentido, e a chefia exigia certas regras. Não foi covardia minha. Alguns autores ficaram chateados, mas quando eu mandava para Brasília ia com uma recomendação: ‘Se puder libere. O pessoal daqui é gente boa, não tem maldade‘. Quando eu mandava com a recomendação, geralmente era atendido“, explicou o censor.

O Disco

Na Gravadora Rozenblit, em Recife, durante a gravação do LP do III FUM. Da esquerda para a direita: Paulo Poeta (DCE Ufal), José Gomes Brandão, Antônio Carlos (Bolo de Feira de Aracaju), Edson Bezerra e João Afonso de Melo, de Recife

Encerrado o Festival, teve início o processo de gravação do LP. O DCE acertou com a Rozenblit, em Recife, que o disco seria gravado nos finais de semana, período em que todos os músicos e cantores podiam participar.

Passado o período de gravação, vieram os problemas para a prensagem dos discos, que foi feita na Fermata, em São Paulo. Era preciso uma autorização do Departamento de Censura da PF que, obviamente, não foi fornecido. O DCE apelou para o Conselho Superior de Censura (CSC), em Brasília, que agia muito lentamente.

Enquanto se aguardava a decisão do CSC, conseguiu-se adiantar a prensagem dos discos, com o compromisso de só distribui-los após a liberação da Censura. A empresa temia ser prejudicada.

Com os mil discos nas mãos e temendo a sua apreensão, foi montada uma verdadeira operação de guerra para transportá-los para Maceió e escondê-los sob o mais absoluto sigilo. De tempos em tempos, por segurança, havia uma mudança do esconderijo, e novamente se organizava o clandestino transporte dos discos.

Somente no dia 25 de fevereiro de 1983 foi que o Conselho Superior de Censura iniciou a análise das músicas do Festival e liberou Canto Chão, A Matança do Boi, Sem Remédio Sem Doutor e Renegados para serem gravadas. Não sabiam que já existia um disco com elas.

O fato que ajudou o CSC a tomar essa decisão foi a defesa contundente da liberação da música Raízes feita pelo conselheiro e jornalista Roberto Pompeu de Souza, então presidente da Associação Brasileira de Imprensa – ABI.

Capa do disco, arte de Enio Lins

O debate acirrado com Antônio Carlos de Moraes, representante do Conselho Federal de Entorpecentes, que classificava a música censurada como “um hino à subversão“, o levou a sentir um mal-estar cardíaco, sendo socorrido em um hospital local. O cineasta Geraldo Sobral Rocha adiou a decisão sobre Raízes ao pedir vistas.

Esse episódio ganhou o noticiário de vários jornais de circulação nacional, o que terminou por criar uma pressão favorável à liberação da música, que veio a acontecer no dia 28 de março de 1983.

Com o disco liberado, foi solicitada em 1983 a contribuição da Reitoria para a impressão das capas e encartes na Gráfica Universitária. A arte da capa coube a Enio Lins e quando foi devolvida pela gráfica tinha também um texto do reitor João Azevedo, inserido sem autorização da entidade estudantil.

A Ficha Técnica do disco é a seguinte. Produção: Diretório Central dos Estudantes/Ufal – Presidente: Edberto Ticianeli; Direção de Produção: Paulo Pedrosa; Direção Artística: José Gomes Brandão; Assistente de Direção: Paulo Pedrosa; Técnico de Gravação: Jailson Romão; Mixagem: Jailson Romão, José Gomes Brandão e Francisco Elpídeo; Desenho e Arte da Capa: Enio Lins; Gravação: Estúdio Rozenblit, em oito canais; Fabricação: Fermata Indústria Fonográfica Ltda.

Com as eleições da nova diretoria do DCE da Ufal (1982/83), que teve à frente Thomaz Beltrão, o disco foi finalmente distribuído.

Em 2006, o disco foi digitalizado em São Paulo por iniciativa de Edberto Ticianeli. Em 2009, a Ufal gravou e distribuiu mil cópias do CD, que tem uma nova faixa com o pronunciamento de abertura do festival em 1981. As trilhas disponibilizadas neste post foram cedidas por José Gomes Brandão por estarem em melhores qualidades.

11 Comments on III Festival Universitário de Música em 1981

  1. Que bom relembrar daqueles momentos que, a época, não tínhamos a menor noção que viraria história. Valeu, Ticianeli, trazer para o hoje a memória do ontem. Grande abraço e, no +, MÚSICAEMSUAVIDA!!

  2. Carlos Alexandre // 29 de junho de 2015 em 17:46 //

    Canto de Liberdade…
    Muito boa a matéria, para quem lembra um pouco dessa história. Eu não fazia parte dessa classe universitária, mas como sempre fui ligado à música (sem ser músico) e as questões relacionadas a cultura. Então participei indiretamente dessas etapas do festival e alguns anos depois consegui o bolachão (LP). Hoje se escuta com uma certa frequência a música Canto Chão na Educativa FM. Quanto ao discurso do Edberto Ticianeli mostra sua destreza política e a luta por liberdade como um grande idealista de esquerda no qual acostumamos a ver e que tanta falta nos faz nesse exato momento.

  3. Dimas Marques // 29 de junho de 2015 em 22:42 //

    Perfeito. Tenho esse Lp, sou muito fã, principalmente da Beira Banda da Lagoa. Como historiador apaixonado pela música alagoana, li aqui um ouro pra nossa história. Parabéns.

  4. Nelson Braga // 31 de outubro de 2015 em 10:30 //

    Muito bom relembrar estas histórias que marcaram os movimentos culturais de Alagoas. Orgulho de ter participado com Beira Banda da Lagoa que contribuiu, direta e indiretamente, com três faixas do LP: A história da Concha do Mar, Sem remédio e sem doutor e Sebo nas canelas!

  5. “Terra do sol, liberdade ouro
    Há de haver aqui vamos desbravar …

    ” Latinamente ser , livremente está
    brasileiramente …”

  6. José Gomes Brandão // 31 de outubro de 2015 em 11:17 //

    Não poderia ter outra origem essa publicação, senão do nosso amigo e companheiro, o combativo guerreiro EDBERTO TICIANELI.
    Parabéns por trazer às nossas memórias uma pequena mas significativa parte da história dos Festivais Universitários.

  7. Chico Elpidio // 11 de novembro de 2015 em 07:55 //

    Parece que foi ontem! Inesquecível ! Parabéns ao Ticianeli por preservar a memória dos festivais universitários alagoanos.

  8. Paulo Pedroza (Sardinha) // 3 de janeiro de 2017 em 22:21 //

    Muito bom
    Lembrar época memorável

  9. Parabéns pela Aguerrida e Brilhante narrativa desses briosos tempos idos.
    Hoje mais do que nunca o Brasil precisa de novo dessa garra para enfrentar o Golpe de 2016.
    Felicidades.

  10. Então eu fico super feliz com essa matéria. É que acabei de adquiri uma dessas mil cópias da prensagem original. O disco é espetacular. Gostei de saber dessa história sobre esse LP.🎙️🎧🎙️

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