História do Tabuleiro do João Martins de Oliveira

Praça da Amarelinha no Tabuleiro do Martins dos anos 70

Da Editoria com pesquisa inicial de Eric Nilson

As primeiras informações sobre a existência do hoje Tabuleiro do Martins remontam ao início do século XX, quando a região era conhecida como “Taboleiro de Fernão Velho”, uma parte do imenso Tabuleiro do Pinto, como denominou Craveiro Costa no seu Indicador Geral do Estado de Alagoas em 1902.

João Martins de Oliveira e sua esposa Stella Cavalcante de Oliveira

No seu “Dicionário Chorographico” o historiador cita o Riacho de Bebedouro como despejando na Lagoa do Norte (Mundaú) e nascendo no “Tabuleiro do Pinto, a sudeste de Fernão Velho“.

Com poucos habitantes, por ser de difícil acesso, esse aglomerado urbano se desenvolveu por seu vinculo ao distrito fabril de Fernão Velho.

Do Tabuleiro para a fábrica União Mercantil se chegava utilizando a “Ladeira do Frechal”, que somente foi receber benefícios públicos em 1930, quando o governador Álvaro Correa Paes anunciou que estava fazendo o “alargamento da subida do Frechal”.

Entre seus primeiros habitantes estava o casal João Martins de Oliveira e Stella Cavalcante de Oliveira, proprietários de um sítio. Operário da fábrica têxtil de Fernão Velho, João Martins, após o seu casamento em 1911, adquiriu um terreno nas proximidades do seu local de trabalho.

Por ser no planalto, o preço era mais em conta. Além disso, podia retirar daquela área a madeira que vendia para a fábrica têxtil, ampliando a renda familiar.

João Martins nasceu em Rio Largo em 14 de abril de 1879, e sua esposa, Stella Cavalcante de Oliveira, era natural de Atalaia. Tiveram dez filhos e viveram juntos por 51 anos. Foi a instalação de imóveis para essa grande família, agregados e até amigos que gerou o primeiro núcleo urbano do futuro bairro do Tabuleiro do Martins.

Como não cobrava aluguel, a ocupação do sítio se deu rapidamente e logo já se tinha algumas ruas. Ademir Brandão, que entrevistou D. Cléria em 1996, uma das filhas de João Martins, ouviu dela que a primeira rua do bairro se denominava Vila Cordélia em homenagem a uma irmã.

Eram tratados como benfeitores do bairro por oferecerem, além da moradia, água e até professores para a educação das crianças, quase todas afilhadas de batismo do casal.

Como não era fácil se obter água, a expansão urbana do bairro foi mais demorada, somente acontecendo a partir da década de 1940, durante a segunda guerra mundial, quando benfeitorias foram realizadas na região pelas forças militares norte-americanas, que utilizavam a antiga Estrada do Jacutinga para chegarem à base de balões dirigíveis no aeroporto da Panair do Brasil.

Estrada do Jacutinga

No início do século XX, com a consolidação do município de Fernão Velho e Rio Largo como um importantes polos da indústria têxtil de Alagoas, surgiu a necessidade de ampliar as vias de acesso àquelas localidades.

Até então, todo o transporte era feito por trem. Entretanto, os automóveis já se apresentavam como alternativa ao deslocamento de mercadorias e pessoas, cobrando a construção de estradas.

Quem se propôs a atender essa demanda foi o governador Clodoaldo da Fonseca, que iniciou a construção da Estrada do Jacutinga até Cachoeira, Rio Largo, em 1914. A obra teve continuidade no governo seguinte, de João Batista Acioly Júnior (o prefeito de Maceió era Ignácio Uchôa d’Albuquerque Sarmento).

Com largura de 8 metros, tinha início na Praça Jonas Montenegro, depois Praça do Centenário, no Jacutinga, atual Farol, e se estendia praticamente em linha reta por 10 quilômetros.

Segundo informa o Diário de Pernambuco de 17 de setembro de 1922, a partir desta estrada “particulares construíram um caminho vicinal, que atinge Fernão Velho, Utinga e a cidade do Rio Largo”.

Aeroporto Costa Rego Air France em 30 de maio de 1928

Em 1941, em plena segunda guerra mundial, a empresa de transportes aéreos Panair do Brasil resolveu construir um novo aeroporto. Como já existia um da Air France instalado onde hoje se situa o Departamento de Estradas de Rodagens de Alagoas, na descida para Satuba, a Panair resolveu utilizar para o seu um terreno nas proximidades de Rio Largo.

Este aeroporto, inaugurado em 1943, foi ocupado, ainda em construção, por tropas norte-americanas que instalaram no local uma base de balões dirigíveis para patrulhamento da costa alagoana. Vários galpões foram erguidos para acomodar os soldados e as oficinas.

A existência de dois aeroportos, considerando que o da Air France permaneceu em funcionamento a serviço do Aeroclube, cobrou maiores investimentos na região. O mais importante deles foi a pavimentação asfáltica da Estrada do Jacutinga, que passou a se chamar Estrada Fernandes Lima, continuação da Av. Fernandes Lima.

Bomba do Gonzaga

Com esse benefício e o consequente aumento do número de veículos a trafegar por ela, surgiu a necessidade de ali se instalar um posto de abastecimento de combustíveis. Assim surgiu a Bomba do Gonzaga na esquina da entrada para Fernão Velho.

José Gonzaga de Almeida, vendeu querosene até instalar a Bomba do Gonzaga

Seu proprietário, José Gonzaga de Almeida, natural de Coqueiro Seco, Alagoas, começou jovem a trabalhar como balconista em Fernão Velho. Estabeleceu-se como comerciante no Tabuleiro do Martins para vender querosene. Nos anos 40, conseguiu a representação dos combustíveis da Shell e consolidou o seu empreendimento. A Bomba do Gonzaga deixou de funcionar em meado de 2019, cedendo seu espaço para uma farmácia. No local, apenas uma “bomba” funciona como lembrança dos antigos serviços ali prestados.

Com formação na Escola Agrotécnica de Satuba, José Gonzaga exerceu o cargo de Administrador do Tabuleiro do Martins durante o governo de Silvestre Péricles e foi Delegado de Polícia quando Muniz Falcão governava Alagoas.

Exercia estas atividades sem receber nenhuma remuneração. Na casa onde morou funciona a Escola de Educação Básica José Gonzaga, de propriedade dos seus familiares.

Com o fim da guerra, em setembro de 1945, e a consequente retirada das tropas americanas de Maceió, os galpões construídos no aeroporto da Panair no Tabuleiro do Pinto foram adaptados e um deles passou a ser a estação de passageiros do Aeroporto de Maceió, inaugurada em 4 de dezembro de 1946.

A denominação de Campo dos Palmares foi definida pela Câmara dos Deputados em 1949, por proposta do deputado federal padre Medeiros Neto.

Tabuleiro beneficiado

Estação de Passageiros do Aeroporto Campo dos Palmares em 1951. Acervo Alfredo Zagallo

Contando com uma via asfaltada como passagem obrigatória para o Aeroporto e interior do Estado, o Tabuleiro do Martins se expandiu rapidamente na direção oposta à Fernão Velho e passou a receber maiores investimentos públicos.

Na década de 1950, a Av. Fernandes Lima recebeu o  Posto Fiscal da Fazenda Estadual, que passou a ser o final da desta via e o início da Av. Durval de Góis Monteiro, como definiu a Lei nº 125, de 7 de julho de 1950: “Fica denominada Avenida Dr. Durval de Góis Monteiro o trecho compreendido do Posto Fiscal do Farol à embocadura do povoado Tabuleiro do Martins”.

Já denominado como Tabuleiro do Martins, em homenagem ao seu benfeitor maior, o bairro ganhou, no dia 12 de outubro de 1950, o Grupo Escolar Dom Antônio Brandão com capacidade para 200 alunos. Os jornais citavam a unidade escolar como situada na zona rural. Entretanto, no dia da matrícula se apresentaram 1.000 crianças, revelando que a população do bairro já era expressiva.

O prefeito João Teixeira de Vasconcelos, no mesmo período, também inaugurou um poço tubular para o fornecimento de água. A empresa contratada, a firma Alfredo Cahet de Melo, recebeu Cr$ 40.000,00 pelo serviço. A caixa d’água também foi inaugurada no mesmo ano. Com capacidade de armazenar 24 mil litros, custou Cr$ 65.000,00 pagos à firma Edson Lobão Barreto. A água armazenada era distribuída para vários chafarizes da região.

Ainda em 1950, a prefeitura firmou contrato com a Companhia Força e Luz Nordeste para estender a iluminação elétrica, que servia ao Leprosário, em direção ao povoado. O custo foi de Cr$ 14.601,00. O serviço de iluminação elétrica foi inaugurado no dia 30 de agosto de 1953, na gestão do prefeito Abelardo Pontes Lima.

As lotações de Antônio David

Exemplo das “Lotações” que atendiam Maceió nos anos da década de 1960

Nas décadas de 1950 e 1960, o Tabuleiro do Martins passou a ser servido por uma frota de pequenos ônibus de propriedade de Antônio David, que morava ao lado da Igreja de Santa Luzia, na Rua Sete de Setembro, e de onde partiam as viagens até o Vergel do Lago, descendo a ladeira para Fernão Velho e depois seguia por Bebedouro em direção ao Centro da capital, e de lá para a zona sul.

Havia ainda o trajeto pela Av. Fernandes Lima, mas todas as “Lotações“, como eram denominados estes veículos, percorriam a Rua do Apolo em direção ao Vergel.

Antônio David, que também era uma das lideranças políticas do bairro, dirigia um dos seis veículos e os outros eram conduzidos pelos filhos. Um deles por uma filha, Benedita David, mãe de Luiz Alberto, o Lula, que foi candidato a vereador no bairro.

A popularidade de Antônio David Lins no Tabuleiro do Martins era tal que sempre que se aproximavam as eleições, sua casa era visitada por políticos como Arnon de Melo, Muniz Falcão, Teotônio Vilela e outros.

Quando faleceu foi homenageado tendo seu nome associado, a partir de 1977, a uma das vias do Conjunto Salvador Lira.

Petróleo e indústria

O bairro ganhou fama nacional em 1957, quando foi anunciada a descoberta de petróleo em um poço perfurado nas proximidades. Era a primeira prospecção da Petrobras em Alagoas e a descoberta foi comemorada como a redenção econômica do Estado. O governador Muniz Falcão e deputados se apressaram a cobrar a instalação de uma refinaria em Maceió.

Novos poços foram perfurados em Alagoas e alguns deles tinham mais rentabilidade que o do Tabuleiro do Martins. Em 1962, a Petrobras paralisou a extração deste poço por não ter vazão suficiente para exploração comercial. Outro foi aberto no Tabuleiro do Pinto e apresentou melhores resultados.

O bairro voltou a receber benefícios durante a gestão do prefeito Sandoval Caju, no início dos anos 60. Recebeu a Praça João Martins em homenagem a seu fundador e teve inaugurado um Posto de Saúde.

Em 1964, quando o governador era o Major Luiz Cavalcante, foi anunciada a aquisição do terreno com o objetivo de sediar o Distrito Industrial de Maceió naquele bairro.

Sob a coordenação da Companhia de Desenvolvimento de Alagoas – CODEAL, a criação deste Distrito fazia parte da política de industrialização do Estado. O polo industrial de Maceió somente se consolidou nos primeiros anos da década de 1970.

Em setembro de 1965, o governador Luiz Cavalcante inaugurou no Tabuleiro do Martins “um moderno mercado construído pela CASA – Centro de Abastecimento S/A”. Na inauguração foi anunciada a construção de um anexo para atender às feiras livres realizadas no bairro.

Nesse mesmo período, surgiram novas industrias na região, além da instalação da Cidade Universitária da Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

Final da duplicação da Av. Durval de Góes Monteiro no Tabuleiro em 1972, com a Fives Lille já em funcionamento

A Fives Lille Industrial do Nordeste foi uma das primeiras grandes industrias a se instalar no bairro. Com a pedra fundamental lançada em 1968, fazia parte do Programa de Renovação do Parque Açucareiro Nordestino. Tinha apoio da Sudene e quando entrou em funcionamento, no final de 1969, empregava 549 trabalhadores.

Com a expansão territorial, o bairro ficou dividido em duas partes: o Tabuleiro Velho, onde tudo começou com o sítio de João Martins, e o Tabuleiro Novo, com os conjuntos habitacionais e as indústrias, incluindo o Distrito Industrial. Os dois Tabuleiros ficaram ainda mais separados a partir de 1972, quando a Rodovia BR 104 foi duplicada.

Nos anos da década de 1980, vários conjuntos habitacionais foram inaugurados, o bairro ganhou agências bancárias e viu crescer sua feira livre, uma das maiores e mais movimentadas da capital, além de receber supermercados, padarias, farmácias e inúmeros outros estabelecimentos de grande e pequeno porte. Foram inauguradas novas escolas, postos de saúde e outros serviços básicos.

Com o intenso desenvolvimento do bairro, a rodovia que lhe trouxe benefícios no passado passou a ser responsável por um dos trânsitos mais tumultuados da capital.

As Av. Fernandes Lima e Av. Durval de Góes Monteiro se transformaram no principal corredor de transporte de Maceió, via principal para a entrada e saída de mercadorias de outros estados, além de ser a rodovia que dá acesso a Rio Largo o mais populoso município da Grande Maceió.

Obras finais da Via Expressa

A Via Expressa, inaugurada no final dos anos 80, foi planejada para desafogar o trânsito da Av. Durval de Goes Monteiro, criando um percurso alternativo para os caminhões que tinham como destino o Cais do Porto de Maceió.

Como o projeto não teve sequência, a Via Expressa ficou mesmo como Av. Menino Marcelo e foi interligada as vias pré-existentes do Barro Duro e Jacintinho.

Mesmo com tantos problemas, o Tabuleiro do Martins continua a atrair novos moradores, que buscam o seu clima de planalto e melhor qualidade de vida. As suas inúmeras fontes de água mineral abastecem o Estado de Alagoas.

Decorridos mais de 100 anos após o início da ocupação do sítio de João Martins de Oliveira, o Tabuleiro do Martins é um dos bairros mais populosos de Maceió, mesmo após ter perdido parte considerável do seu território para os novos bairros criados no seu entorno.

68 Comments on História do Tabuleiro do João Martins de Oliveira

  1. Igor Marxos // 15 de abril de 2017 em 08:10 //

    Parabéns pela pesquisa, bom saber que alguém ainda se importa em contar a origem e acontecimentos que deram nome ao local em que vivemos! Obs: só está precisando de um revisor para adequar o texto!

  2. Layla Cavalcanti // 15 de abril de 2017 em 10:59 //

    João Martins e Stella são meus bisavós. Bela iniciativa! Interessante também a história de um dos seus filhos, Baldomero Cavalcanti.

  3. Maury Lima // 15 de abril de 2017 em 11:48 //

    Parabéns, nasci e fui criada no bairro do Tabuleiro do Martins. Amooooo esse lugar.
    Belíssimo trabalho!

  4. Parabéns,! Sempre tive a curiosidade de saber o porquê da denominação: Tabuleiro do Martins. Sabia que se referia a alguém, mas sempre tem por traz uma história de bravura.

  5. Rosimar Jane Vital Domingos // 15 de abril de 2017 em 17:07 //

    Adorei conhecer a história! Parabéns para o responsável pela pesquisa…..

  6. BOA TARDE
    AWUI EM NOSSO TABULEIRO DO MARTINS TEMOS UM LIVRO DE UM AMIGO NOSSO QUE ESCREVEU SOBRE. TUDO ISTO QUE FOI RELATADO E POSTADO. O ESCRITOR É IRMÃO DE JOAQUIM QUE É FUNCIONÁRIO MUNICIPAL .
    É SE NÃO MIM ENGANOU O ESCRITOR FAZ PARTE DE NOSSA POLICIA MILITAR. EU TIRO CHAPÉU
    PARA O ESCRITOR. E TENHO UM EXEMPLAR DESTE LIVRO.

  7. Caramba, que nostálgico, parece que retrocedi no tempo, uma verdadeira viagem ao passado. Muito bom, parabéns pelo texto

  8. Melquisedeque // 15 de abril de 2017 em 17:55 //

    Parabéns, é muito bom aprender ainda mais sobre os bairros de nossa capital.

  9. Liege Vilela // 15 de abril de 2017 em 18:28 //

    Que historia maravilhosa do Bairro em eu moro é bom saber como surgiu nosso Bairro!!

  10. Parabéns pela pesquisa! Gostaria que tivesse mais fotos do bairro.

  11. Gostei muito desse pesquisa. Foi muito bom saber da história do tabuleiro.

  12. Nivaldo Neves // 15 de abril de 2017 em 22:28 //

    Parabéns pela matéria, muito esclarecedora. Importante a sequencia periódica mantida no teto. Uma verdadeira aula.

  13. Fantástico!! Adorei conhecer essas histórias, parabéns a todos os envolvidos! Muito Bom!!

  14. Margarete Pinto // 15 de abril de 2017 em 23:20 //

    Gostei muito do relato, meus parabéns, embora seja natural de Rio Largo, acompanhei esse desenvolvimento do tabuleiro deste a década de 70, pois meus país compraram um terreno próximo a Federal, onde moramos até hoje. É sempre bom quando alguém tem interesse em pesquisar e resgatar as memórias do passado.

  15. Genildo Gomes // 15 de abril de 2017 em 23:46 //

    Nasci e me criei no tabuleiro onde moro até hoje com muito orgulho.
    Parabéns por essa maravilhosa iniciativa.

  16. Rosangela Amancio // 16 de abril de 2017 em 00:27 //

    Muito boa pesquisa, meus parabéns! Meus pais falavam como começou o bairro mas não com tantos detalhes . Adorei !!

  17. Rose Martins // 16 de abril de 2017 em 07:33 //

    Gostei muito de saber a história do meu tio avô já que meu pai era seu sobrinho.

  18. Layla, se você tiver informações sobre o Baldomero Cavalcanti e puder nos ceder, ficaremos gratos.

  19. Faço parte desta história linda, pois cheguei aqui em 1976 e vi ainda algumas regiões sem água encanada e energia elétrica – trabalhei na unidade de ensino Dom Antônio Brandão e minha mãe serviu almoço por um tempo a um dos diretores da fives lille que apreciava o seu tempero. Então sou parte integrante nesse processo histórico.

  20. Parabéns pela pesquisa e publicação! Muito bom saber a história dos bairros pertencidos à Maceió.

  21. Nadjane Alexandrino de Sena // 16 de abril de 2017 em 12:34 //

    Gostei dá pesquisa mais faltou relatar que o primeiro sistema de ensino foi com a dona Marina minha tia Conhecida e ainda viva como dona mocinha. Antes mesmo do ensino público. E a igreja de santa luzia muito importante no tabuleiro fundada pelos partiarcas dá rua santa luzia dona docelina e pai Pedro. Já há inúmeros documentos com essas citações iria enriquecer mais seu texto.

  22. Mário Ferreira // 16 de abril de 2017 em 12:38 //

    Parabéns pela publicação da história do Taboleiro do Martins,nasci no Tabuleiro do Pinto, município de Rio Largo mas conheço bem esse bairro nos anos sessenta e início dos anos setenta quando fui obrigado a deixar essa terra tão promissora por motivo de trabalho, o q ocorreu exatamente por motivo do seu desenvolvimento… gostaria de saber a origem da denominação de Taboleiro do Pinto.

  23. licinio marcos a. pontes // 16 de abril de 2017 em 12:42 //

    Muito linda a historia do nosso bairro nasci em fernao velho a 57 anos e vivi toda minha vida no tabuleiro saudade desse tempo meus pais leticio e ivonete meus avos jose e luiza muito obrigado por tudo

  24. parabéns linda pesquisa muito bom !

  25. Edson da Silva Santos // 16 de abril de 2017 em 16:17 //

    Excelente esse comentário a respeito de um bairro que a cada dia crece chamado de Tabuleiro dos Martins, onde posso encontrar e comprar esse livro, que fala desses heróis.

  26. Parabéns pela exposição desta matéria.
    Nasci na Chã de Bebedouro em 1962 e em 1969 nos mudarmos ( minha família ) para o TABULEIRO do MARTINS . Nesta época existia um Posto fiscal que era conhecido com CORRENTE, atuak Macro, mas quando começou a duplicação removeram este. Nesta época nós brincávamos nos monte terra oriunda da terraplanagem para construção da duplicação que é hoje Av. Fernandes lima e Durvál de Góes Monteiro.
    PARABÉNS! !!!

  27. Amei saber sobre a história do bairro onde nasci e fui criada!
    Parabéns pela iniciativa!

  28. ANDREA ALVES // 17 de abril de 2017 em 02:41 //

    BEM LEMBRADO. QUE BOM SABER QUE DONA MOCINHA AINDA VIVE. FUI ALUNA DELA QUANDO CRIANÇA, ALIÁS, ACHO QUE A MAIORIA DOS TABULEIRENSES FORAM. ME ENCANTEI PELA HISTÓRIA DO TABULEIRO

  29. Adorei…uma maravilha de pesquisa! Toda a história de nosso Tabuleiro. Fiquei feliz com esse conhecimento sobre Tabuleiro do Martins

    Uma maravilha de pesquisa, muito bom ter todo esse conhecimento sobre nosso Tabuleiro do martins

  30. Luciano Vieira de sa // 18 de abril de 2017 em 20:53 //

    Sou Luciano Vieira de Sá, filho de Pacífico José de Sá e Maria Antônia Vieira de sa, meus pais foram um dos primeiros moradores deste glorioso bairro, minha mãe foi funcionária dá fábrica de tecelagem em Fernão Velho, como tecelã meu pai era profissional autônomo, depois funcionário do DNER hoje DNIT, trabalhou na execução dá BR 101 na divisa entre Alagoas e Sergipe e Pernambuco, moravamos esxatamente em frente a feirinha do tabuleiro, hoje um mini mercado que foi o primeiro do bairro, tenho orgulho em citar que nossa família ajudou muito no crescimento deste bairro e outros ao seu redor.

  31. Eglaube Rocha // 18 de abril de 2017 em 23:01 //

    Recordar quase sempre é bom, principalmente sobre a história do local de onde somos ou vivemos. Muito oportuno este site que retratar a história de Alagoas. Parabéns ao seu idealizador e criador. Assim revivemos uma época que não volta mais. E pouco me importa que me chamem de saudosista!. Peço vênia ao autor da história do Tabuleiro do Martins quando se refere a formação do sr José Gonzaga, apenas a título de colaboração, ter estudado na “Escola Agrotécnica de Satuba”, quando o nome dessa Escola era ESCOLA AGRÍCOLA FLORIANO PEIXOTO. Depois sofreu alterações em sua denominação para AGROTÉCNICA Floriano Peixoto e hoje é Instituo Federal de Alagoas, o IFAL !

  32. João Mendes // 18 de abril de 2017 em 23:04 //

    Minha infância sofrida porém alissersante foi no tabuleiro do Martins, passou um filme em minha mente ao recordar, muito obrigado e parabéns.

  33. Que legal poder voltar ao passado e reviver momentos tão significantes. Além da Igreja Matriz de Santa Luzia, senti falta também da citação da Escola Rotary, onde estudei de 1967 a 1970; faltou citar o Cemitério S.Luiz Gonzaga que tem uma ladeira ao lado por onde vários alunos desciam a pés do Tabuleiro a Fernão Velho. Obrigado pela linda recordação.

  34. Olá, eu e a minha família fazemos parte dessa história desde dos anos 60, ainda cheguei criança e ainda moro em um cond de chácaras, no mesmo bairro, quem não se lembra dos times de futebol como: sete de setembro, Santa Cruz, leão , river plate, portuguesa, o cinema na rua São Paulo, onde hoje é a igreja universal, a bomba do Gonzaga, o açude da santa Lúcia, o tabuleiro era tão independente, que quando o pessoal ia ao centro, dizia eu vou à Maceió, o tabuleiro ainda continua sendo uma grande tribo. Parabéns para todos. Obs: existe um livro histórico escrito pelo antigo padre da igreja Santa Luzia.

  35. José Marcos // 19 de abril de 2017 em 19:19 //

    Amo este bairro onde nasci e vivo até hoje nos meus 45 anos a fazer dia 05/05. Fui criado na bodega de meu avô o Senhor Antônio Severo conhecido por Antônio Baixinho, vendia na antiga feira de Fernão Velho depois veio a ser um dos fundadores da feirinha do tabuleiro. Era amigo do Senhor José Gonzaga proprietário da bomba do Gonzaga. Na época existiam as bodegas do Senhor Batista na rua do Arame, do Senhor Demétrio na avenida Maceió, do Senhor Serafim na mesma rua que a do meu avô, Rua São Paulo.

  36. Parabenizo a vcs e achei muito interessante a pesquisa , informações muitos não sabiam como exemplo o do Sr Gonzaga,do qual foi proprietário dá Bomba do Gonzaga que até os dias de hj é ponto de referência no Nosso Bairro e sua história que adquiriu tudo com esforço e dedicação, do qual na minha opinião por ser uma pessoa que lutou foi delegado,administrador deveria ter o nome de uma rua ou praça .

  37. Cheguei ao Tabuleiro ainda criança, morávamos na Av.Maceió que naqueles tempos tinha muitas chácaras e sítios onde a molecada matava a fome roubando frutas e correndo o risco de levar tiros de espingarda. Estudei no Pedro Suruagy, saudades dos colegas, Luis Fernando, Eraldo, Célia, Susy , Lamartine, Eliane Cassiano, Ilde e Davi. O ginásio fiz no Santa Luzia, no prédio da escola Antônio Brandão onde nos juntamos a Estefânia, Pedro, Francisco Lebrinha, Ana, Mamão ,Rubens e Claudete que era neta do sr. João Martins. Éramos da 5ª série A, a pior turma da escola que deixava doida a Helena, sempre com cabeça coberta coberta com um lenço e os famosos bobs, Quantas saudades desse tempo bom , de tomar banho no Catolé, na Nascença, no açude de Santa Lúcia. Que maldade fizeram com o Tabuleiro. Acabaram com a natureza. Hoje é só violência .

  38. Andrea Tavares // 26 de abril de 2017 em 15:35 //

    Parabéns pela matéria, pude conhecer um pouco da Historia do Bairro onde minha mãe nasceu. Hoje a maior alegria dela é reencontar seus irmãos Filhos de Aristides Araujo da Silva e de Esterlina Araujo da Silva.

  39. Milena (lia) // 27 de abril de 2017 em 01:58 //

    Época maravilhosa, o Tabuleiro era diferente com povo hospitaleiro e, participativo, existia as mercearias e vendas como: merc do Jairo , a do correia na rua nova Brasília bastante conhecido, a paróquia são jose const pela comunidade local, na Av. Maceió tinha o casarão do Flávio luz, vizinho ao G Barbosa, o sítio da Carolina hoje, cond. Lagoa azul, Granja Azul, hoje Res.Cidade Jardim, antigo Colégio st Luzia na R. Do Campo,tinha as colegas: Silvana Fátima, Ereildes, e outras, e não esquecendo a escola da dona mocinha a pioneira, do bairro, a comunidade vivia com dificuldade com pouca infra-esteira, mas o povo era festeiro tinha o pastoril, org. Pelo Dodinha, as procissões de Sta. Luzia, hoje é tudo diferente, que saudade , Obrigado a todos.

  40. Madalena (Lia) // 27 de abril de 2017 em 12:32 //

    Época maravilhosa, o Tabuleiro era diferente com povo hospitaleiro e, participativo, existia as mercearias e vendas como: mercearia do Jairo , a do Correia na rua nova Brasília bastante conhecido, a paróquia são jose const pela comunidade local, na Av. Maceió tinha o casarão do Flávio luz, vizinho ao G Barbosa, o sítio da Carolina hoje, cond. Lagoa azul, Granja Azul, hoje Res.Cidade Jardim, antigo Colégio st Luzia na R. Do Campo,tinha as colegas: Silvana Fátima, Ereildes, e outras, e não esquecendo a escola da dona mocinha a pioneira, do bairro, a comunidade vivia com dificuldade com pouca infra-estrutura, mas o povo era festeiro tinha o pastoril, org. Pelo Dodinha, as procissões de Sta. Luzia. Hoje tudo é diferente, que saudade. Obrigado a todos.

  41. Maria de Lourdes de Almeida Pinto // 27 de abril de 2017 em 16:45 //

    Sou Maria de Lourdes de Almeida Pinto, filha de José Gonzaga de Almeida, parabenizo pela pesquisa e publicação do texto. Tenho orgulho de ter sido filha desse Homem honesto e trabalhador, que ajudou no crescimento do Tabuleiro. Muito obrigada!

  42. lia feitoza // 4 de maio de 2017 em 14:37 //

    Sou Lia Feitoza, filha de Joaquim (Quinca) e Josefa (Zefinha) Feitoza. Meu pai comerciante, tinha uma mercearia na rua São Paulo e uma banca na feirinha do Tabuleiro. Andei mt de carroça p feira e p sítio dele no Catolé. Me emocionei ao ler a história do bairro onde nasci e criei-me. Parabéns!

  43. Diego Amorim // 11 de maio de 2017 em 08:50 //

    O conhecimento é algo maravilhoso, pois faz você ter uma nova visão das coisas. Obrigado por compartilhar essas informações sobre esse importante bairro da nossa maravilhosa Maceió!

  44. parabéns por contar a história do bairro em que vivo até hj, me criei na rua são Paulo, lembro-me do cine deodoro se n me engano, estudei no ouvidio Edgar, tinha os desfile de 7 de setembro, lembro da minha infância com lágrimas nos olhos, lembro quando íamos comprar sururu em Fernão velho com latas e bacias pela ladeira ao lado do cemitério são luiz, não existia violência como hj, lembro da barbearia do seu dé e os famosos calendários de mulheres colados na parede, onde hoje é o salão do Joaquim, os rachinhas, as brincadeiras meus colegas como exemplos beto e otávio, lembro com muito carinho e saudades da rua em que passei minha infância, rua calma e de gente descente, rua são Paulo,, também da venda do serafim e do antonio baixinho onde fazíamos compras, muita saudade desse tempo que era muito bom. tempos bons que n voltam mais

  45. Maria Cícera santos de Sousa // 23 de agosto de 2017 em 08:59 //

    Nossa amei me bateu uma saudade da minha infância, nasci nesse bairro próximo a bomba do Gonzaga, depois fui morar do lado do sítio do João Martins,nossa entravoamis escondidos pra pegar jenipapo oh delícia estudei com uns dos netos ou bisnetos do sr João Martins, o nome deles eram Claudete,e Claudionor Martins. Nasci em 1956.peguei muita água no chafarizinha mãe trabalhou na fábrica de Fernão velho na fiação, fiquei muito feliz em ver esse documentário nostalgia.

  46. Maria Cícera santos de Sousa // 23 de agosto de 2017 em 09:14 //

    Nossa! Que saudade da minha infância,nasci nesse bairro próximo a bomba do Gonzaga ,hoje rua 7 de setembro,antiga Santa Júlia depois fui pra rua do dendê próximo ao sítio do João Martins, quantas travessuras fiz com os amigos entravamos escondidos pra pegar frutas o principal era o jenipapo,estudei com uns dos netos ou bisnetos do mesmo o nome deles eram : Claudete e Claudionor Martins, peguei muita água no chafariz minha mãe trabalhou na fábrica de Fernão velho na fiação e lavava roupas na lavanderia na av Maceió, estudei no Brandão na escola Rotary no ouvideo Edgar e já adulta fiz magistério no margarez é claro que fiz o ginásio no cepa,ow saudade dessa terrinha há 23 anos estou em São Paulo.sou de 1956. Um bj pra todos alagoanos.

  47. Célia Maria Cavalcante da Silva // 10 de outubro de 2017 em 21:08 //

    Sou Célia que estudei no Pedro Suruagy e meu pai Seu Carlindo que tinha uma vacaria na rua Santa Luzia, que por muitos anos abasteceu de água várias casas do tabuleiro. Bateu muita saudade, estudei com Eraldo, Ilde e Eliane Cassiano entre outros.

  48. Sonia Maria Costa Queiroz da Cruz // 22 de janeiro de 2018 em 17:35 //

    Nasci em Maceió no bairro do Farol e com 2 anos de idade minha família veio para o Rio de Janeiro a convite de um tio. Minha saudosa mãe sempre falava desse lugar, Tabuleiro dos Martins, fiquei curiosa e quis saber sobre a sua história. Fiquei satisfeita. Parabéns !

  49. Ótimo texto. Estou a procura de meu pai José Veríssimo da Silva que morava ou ainda mora no bairro Tabuleiro dos Martins. Meu pai veio trabalhar na empresa SOCOCO no interior da cidade de Moju-Pará nos anos 79-81 mais ou menos gostaria de conhecer ele ou meus irmãos. Tenho 36 anos e minha faleceu há 4 anos. Qualquer informação aqui deixo meu whatsapp 91 99137-0142

  50. Fabiano Vieira da Silva // 25 de março de 2018 em 08:14 //

    Sou Fabiano Vieira da Silva, estudei no Ouvidio Edgar em 83 e no Santa Luzia em 88… Morei no Clima Bom e lembro da Discoteca Tropicais, do Cinema, dos prédios do Miguel Rocha e do sítio onde hoje é a garagem da Real Alagoas…
    Morei na rua do Arame, rua São Paulo, Jerusalém, Nossa Senhora da Conceição.
    Lembro da caixa que fornecia água do Seu Benon, na esquina tinha a mercearia do Seu Artur, com o famoso orelhão que pegou fogo em 1984. Esse orelhão ainda perdura até hoje lá.
    Lembro que eu ia a pé até a casa de minha tia mãe Helena, que residia próximo, onde hoje foi construído o shoping Pátio.
    Brinquei no açude da Coca e peguei brinco de viúva as margens da Durval de Góis Monteiro, em frente ao antigo Supermercado Balaio em 1987.Lembro que ia com meu pai comprar carne em Rio Largo!
    Lembro das empresas de ônibus Maçaió/São Francisco e Eturbe…

    Estudei com Carmilton que morava ao lado da caixa d’água do Seu Benon, estudei ainda com Nilson e Neilton irmãos…
    Minha primeira professora no Ovídio Edgar foi a Socorro e a melhor foi Adalgisa na 4å série em 1987.
    Lembro dos amigos de infância Edeclilton e Edmilson, irmãos e excelentes pessoas.
    Muito feliz em lembrar dessas coisas.
    Parabéns pela pesquisa.
    Se souberem de algum livro me avisa no Whats 9.8202-0000

  51. Excelente pesquisa!

  52. Genildo Gomes // 28 de março de 2018 em 17:03 //

    Meu nome é Genildo nasci e me criei no bairro, parabenizo o autor por essa obra maravilhosa.

  53. Humberto Sena Gomes // 24 de abril de 2018 em 19:32 //

    Estou a procura de familiares que moram nesse bairro, minha avo chamava Elita Gomes Da Silva e meu pai Humberto Vital Gomes que saiu do bairro por volta do ano de 1970 a 1972 e tinha os irmãos Jose e Antonio. Moro em Minas Gerais e meu pai veio pra cá e nunca mais voltou…caso alguem conheça ele ou minha avó e tenha notícias de familiares entre em contato . O endereço dela é Bairro tabuleiro dos martins parque dos eucaliptos, quadra E numero 11.

  54. Massa

  55. Edilene dos santos pontes // 7 de outubro de 2019 em 18:51 //

    Olá boa noite!! Nasci no tabuleiro dos Martins meus pais vieram para o Rio de Janeiro eu tinha apenas 5 anos, não conheço no ha mãe verdadeira n sei da mi h história me si tô triste d mais com isso pois gostaria pelo menos saber quem e no ha mãe verdadeira.meu pai faleceu faz apenas 6 meses e nunca me contou nada apenas falou q o nome dela era Irene brandao irma de neusa brandao filhas de d Otília. N sei mais nada .me ajudem ajudem por favor!!!

  56. procuro pelos pais e parentes de MARIA MARTINS DE OLIVEIRA CASADA COM ANTÔNIO SOTERO na cidade de Fernão velho-AL.
    SOU BISNETO DELES DESEJO INFORMAÇÕES PARA ÁRVORE GENEALÓGICA.
    meu avô é JOÃO MARTINS SOTERO.

  57. João Luiz Ignácio L. da Silva // 18 de abril de 2020 em 15:43 //

    Fico feliz de lê e saber um pouco mais da história do Bairro que moro a tantos anos, pois cheguei do interior Boca da Mata ainda muito criança e fui morar temporariamente no Distrito de Ipioca e depois no bairro do Poço e depois em definitivo no Tabuleiro do Martins ( Conj. Salvador Lyra) onde vi o conjunto e bairro crescer e se desenvolver. Vi também a ” Via Expressa ” ser construída e várias empresas serem instaladas no Distrito Industrial além de outros conjuntos habitacionais. Quero agradecer e parabenizar todos pelo excelente trabalho.

  58. Marcos Messias // 19 de abril de 2020 em 14:56 //

    Conheço o Tabuleiro desde 1975 quando estive aqui de férias, morei de 77 a 79 e agora estou aqui desde dezembro de 1998. Lugar de toda família da minha mãe, os Dantas fizeram e fazem parte desta história até hoje. Com a pulverização de novos bairros com a criação dos conjuntos habitacionais, o Tabuleiro ficou esquecido por muitos anos com ruas sem asfalto ou calçamento e falta de redes de esgotos. Hoje o bairro pode não servir como modelo, mas é um dos locais mais prazerosos de se morar. Minhas congratulações as famílias Martins, Gonzaga Almeida, Góes, Novais, Dantas e todas as famílias que participaram como protagonistas da criação e formação desse bairro e que moram aqui até hoje.

  59. Me chamo Ivo e estou em busca de meu pai José Veríssimo da Silva, ele trabalhou na empresa Sococo na Cidade de Moju no Pará final dos anos 70 e início dos anos 80. Se alguém puder me ajudar agradeço. Informações favor entrar em contato pelo e-mail ivoairez@gmail.com.

  60. Maria Madalena dos Santos Carvalho // 21 de abril de 2020 em 22:26 //

    Nossa . Essas histórias nos faz lembrar o quanto esse bairro passou por transformaçoes. Morei nas decadas de 70 e 80. Lembro-me de que meu Calheiros contava ter indo morar no tabuleiro novo em terreno na Rua A, que sua mae havia ganho e cercado com arrame farpado na decada de 50. Meu avo foi presenteado com esse terreno porem nao quis, na epoca o bairro era pouco valorizado, para quem morava na regiao baixa de maceio. Escola Rotary e Romeu de Avelar tempo bom e a venda do seu quinca “jaoquim”e seu do seu Joao e dona irene , e os pirullitos da dona Mocinha e do seu Amilton fotografo de renome . Nao posso esquecer da dona Dijandira e da personagem da dona ARARA, quem e dessa epoca vai lembrar sem duvida alguma. Cheguei a morar em casa de taipa sem agua encanada. Mas tudo isso num bairro que marcou toda a minha infancia.

  61. Heleno Justino nemezio júnior // 16 de maio de 2020 em 01:42 //

    Que coisa mais linda essa história,um homem e sua esposa ao se casar comprou um sitio e nele moravam e vendiam a madeira para a fábrica têxtil em Fernão velho ,a partir daí foi dando os terrenos para as famílias morarem e até professores tinham não cobravam aluguel e água forneciam que Belo exemplo de humanidade generosidade deles muito lindo que história,sempre quiz saber a origem dos nomes tabuleiro dos Martins mas é pesquisando que nos informamos e uma coisa busca outra poxa que lindo, esplêndido trabalho,Deus abençoe ricamente sua vida.

  62. Olá, me Chamo Marta e estou iniciando um projeto de TCC agora no ano de 2020. Gostaria de saber quais foram as fontes utilizadas para essa publicação, preciso de livros, artigos ou qualquer documento que retrata do bairro do Tabuleiro. Ficarei muito grata pela ajuda.

  63. Pode citar http://www.historiadealagoas.com.br como fonte.

  64. RUBENS MARTINS PARIZIO // 21 de agosto de 2020 em 20:23 //

    Muito bom sabermos da historia de onde nascemos !!!
    Nasci em 1960 !!!!!
    https://fotosevideos2020.blogspot.com

  65. Minha mãe nasceu em Fernão velho em 1933. Aprendeu o oficio de tecelă e veio para sao Paulo. Minha avó era Antonia maria da Conceição. Meu avô Jose gomes, que morava em Maceió no farol. Obrigada por manter viva a história. Isso aquece o coração.

  66. gostei imenso, como dizem os luzitanos, de ler sobre o velho tabuleiro e ver fotos antigas. por favor. se alguem tem contato com -geoberto- irmao de fa e de ben e que mora na ru da igreja, ponha em contato consigo pois nao tenho conta no facebook. agradeco com antecedencia. ——–paristropical@gmail.com–Joao-geraldo mendonca damasceno

  67. Agostinho José da Silva Junior // 7 de abril de 2022 em 10:43 //

    Uau, acabei de ler essa belíssima obra, com tanta riqueza de detalhes. Me arrepiei, me emocionei, foi a primeira vez que li um texto e viajei literalmente na história como se eu estivesse lá. Para o início da história sou novo, nasci 82 anos depois do início. vim morar no tabuleiro nós anos 2000, mais antes disso já havia andado bastante por ele. É uma pena que nossos governantes não se importem com nossas histórias culturais dos bairros, sem nenhum acervo ou monumento. Parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻.

  68. Aline Ayara // 7 de janeiro de 2024 em 15:37 //

    Olá, por favor, faz uma pequena edicao quando se trata do posto da bomba do Gonzaga não existir mais. Eles deixaram apenas uma bomba funcionando em homenagem a história da localidade. A farmácia também funciona no local.

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