Fênix Alagoana, o mais antigo clube em atividade no estado

Clube Fênix Alagoana nos anos 60

Carnaval em 1905 na rua Barão de Jaraguá, em frente à antiga sede da Fênix, onde funcionou depois o Grupo Escolar Ladislau Neto

Na noite de terça-feira, 15 de março de 1886, exatamente uma semana após o carnaval daquele ano, um grupo de foliões maceioenses se reuniu na residência do professor José Napoleão Goulart — situada na Rua da Igreja, nº 16, em Jaraguá, atual Barão de Jaraguá — com o propósito de fundar um clube carnavalesco naquele bairro.

A assembleia de fundação teve ainda a presença de Manoel Bittencourt de Vasconcelos, J. Alves Tosta, Américo A. Guimarães, Leonel P. Guimarães, Jorge Washington, Antônio G. Fortes, Virgílio Carvalho, José Amorim Leão, Eduardo Morais, Francisco de Amorim Leão e Alfredo P. Guimarães.

A solenidade de inauguração da Fênix aconteceu no dia 7 de setembro do mesmo ano, data adotada como da sua fundação. O clube nasceu com a finalidade de “Realizar reuniões dançantes, serenatas musicais e coreográficas, jogos permitidos e outras distrações”.

Félix Lima Júnior em Maceió de Outrora, assim descreveu o nascimento do clube: “Em 7 de setembro de 1886, surge na Rua da Igreja, em Jaraguá, a Fênix Alagoana, sociedade de gente aristocrática, fina, endinheirada, quase toda daquele bairro”.

Garagem Alagoana em 1922, local onde a Fênix construiria sua nova sede em 1936

A oficialização da criação Club Carnavalesco Phenix Alagoana foi assim registrada pelo jornal Gutenberg: “A festa esteve na altura de satisfazer a todas as exigências do bom gosto, nada deixando a desejar, retirando-se todos os convidados às 2 horas da manhã revestidos da mais completa satisfação pelas horas agradáveis que lhes proporcionou o digno diretor sr. Napoleão Goulart, que, pronunciando um belo discurso, assegurou a permanência do dito Club, seguindo-se lhe na tribuna o talentoso e distinto consócio Virgílio de Carvalho, que com frases eloquentes agradeceu ao sr. Diretor o acolhimento que dispensara à associação, e terminou, no meio de frenéticos aplausos, levantando um brinde ao mesmo diretor”.

A primeira diretoria da Phenix foi composta por Napoleão Goulart, presidente; Agostinho Gavazza, vice-presidente; Manoel Tosta, 1º secretário; Manoel Bittencourt de Vasconcelos, 2º secretário; e José Amorim Leão, tesoureiro.

Napoleão Goulart

O comerciante Napoleão Goulart, principal sócio da firma Goulart & Cia., nasceu no município de Passo de Camaragibe em 14 de agosto de 1846 e faleceu em Maceió no dia 3 de março de 1898.

Antes de se estabelecer como comerciante em Jaraguá, foi oficial da Marinha Mercante e teve participação na campanha do Paraguay.

Ocupou vários cargos no governo. Pelo voto popular foi eleito Juiz de Paz de Jaraguá em 1882 e Conselheiro Municipal. Foi ainda nomeado como intendente de Maceió, mas permaneceu no cargo por pouco tempo, entre 10 de julho de 1890 e setembro daquele mesmo ano.

Escudos do Clube Fênix Alagoana

Em 1884, foi citado como proprietário de seis alvarengas, embarcações a remo utilizadas no serviço de carga e descarga de navios fundeados.

Com escritório estabelecido em Jaraguá, na Rua Sá e Albuquerque, a firma Napoleão Goulart & Cia negociava com açúcar, comprando e exportando a produção dos engenhos.

Em 1º de dezembro de 1897, a firma Napoleão Goulart & Cia publicou que estava mudando de endereço, se estabelecendo na mesma Rua Sá e Albuquerque, mas no nº 75, “esquina da rua Comendador Leão, em frente ao trapiche Jaraguá”.

Conhecido também como Professor Goulart, era tio do redator do jornal Gutenberg, Eusébio de Andrade, um dos filhos do engenheiro Manoel Candido Rocha de Andrade.

Club Carnavalesco Phenix Alagoana

Sede do Clube Fênix Alagoana na Av. da Paz, após 1936

No domingo, 3 de abril de 1887, houve assembleia dos sócios do Clube Phenix e a diretoria foi reeleita, ficando assim composta: presidente, Napoleão Goulart; vice-presidente, Antônio Francelino Gonçalves Fortes; 1º secretário, Manoel José Alves Tosta; 2º secretário, José de Amorim Leão; e tesoureiro, Manoel Bittencourt. de Vasconcelos.

Dias depois da reeleição, a diretoria do clube publicou edital de compra para “tijolo, cal, barro, areia e vigames para a construção do prédio do mesmo club”.

Em dezembro daquele ano, a Phenix promoveu no dia 17, no Theatro Maceioense, a apresentação da peça Conde de Zampiere “em benefício das obras da mesma Phenix”.

A maior parte dos atores era de diretores comuns as duas sociedades, a Phenix e a Thalia. O papel principal, do Conde de Zampiere, foi interpretado pelo próprio Napoleão Goulart.

A planta do prédio em construção no bairro de Jaraguá foi projetada pelo irmão do presidente Napoleão Goulart, engenheiro Manoel Candido Rocha de Andrade, também responsável pelas plantas das igrejas do Livramento, Matriz de Jaraguá, Montepio dos Artistas, Asilo das Órfãs de Bebedouro, sendo ainda responsável pela conclusão das obras do Asilo de Santa Leopoldina e dos Correios de Maceió. Faleceu em outubro de 1996.

Baile de Carnaval na Fênix, década de 50.

Em 1891 a diretoria da Phenix era a seguinte: José Joaquim Rippol, presidente; Kenneth C. Macray, vice-presidente; João Antônio Loureiro, 1º secretário; Francisco dos Santos Porto, 2º secretário; e Rodolpho José da Silva, tesoureiro.

Não se conseguiu precisar a data da inauguração do prédio sede da Phenix em Jaraguá, mas no dia 7 de setembro de 1894, quando se comorava o seu 9º aniversário, foi realizado um baile “nos vastos salões do seu suntuoso edifício social”, que contou com presença do governador Rocha Lima.

Neste ano, a diretoria tinha como presidente Joaquim da Silva Costa Júnior. Kenneth C. Macray era vice-presidente e Pedro Duarte Muniz e Felix Bandeira Júnior ocupavam as secretarias, além de Manoel Bittencourt de Vasconcellos que cuidava da tesouraria.

Uma nota de outubro de 1895 informa que algumas obras estavam sendo realizadas no prédio, possivelmente de ampliação.

Segundo Ednor Bittencourt, da família do fundador Manoel Bittencourt de Vasconcelos, “no início de suas atividades, na antiga sede localizada na rua Barão de Jaraguá, a alta sociedade alagoana desfrutava de um ambiente luxuoso e acolhedor para as grandes comemorações. Segundo os mais velhos, os associados ricamente trajados (fraque, cartola, luvas e bengala), acompanhados das esposas e filhas, com vestidos de soirée, leques, ricas peles e jóias valiosas, para lá se dirigiam em seus bem cuidados coches, ou em bondes de burro, previamente fretados”.

Joaquim da Silva Costa foi o presidente em 1902. José de Amorim Leão, vice-presidente; Oscar Falcão e Joaquim Goulart Pimentel, ocupavam as duas secretarias; e Pedro Araújo era o tesoureiro.

Em fevereiro de 1906, Álvaro Flores publicou nota no Gutenberg informando que estava renunciando à presidência da Phenix e da Sociedade Filarmônica Artística. O clube passa a viver uma crise que só começou a ser superada em agosto, quando o vice-presidente Francisco de Amorim Leão convocou assembleia geral para eleger nova diretoria.

Foram eleitos então: Agostinho Gavaza, presidente; Antônio Pinheiro, vice-presidente; Américo Passos, 1º secretário; Ranulpho Goulart, 2º secretário; e Alfredo Wulcherer, tesoureiro. Ranulpho era filho de Napoleão e Alfredo seu genro.

Voleibol feminino do Clube Fênix Alagoana em 1954

Em 7 de setembro de 1896, quando comemorou 11 anos de fundado, o Club Phenix promoveu um sarau, quando foi apresentada a iluminação elétrica da sede.

Foi o primeiro edifício em Jaraguá a receber este benefício. No bairro, somente existia um poste de iluminação na esquina da Rua Comendador Leão com a Rua Barão de Jaraguá, a poucos metros da Phenix.

Nas eleições realizadas em 25 de março de 1897 foi eleita a seguinte diretoria: Américo Passos Guimarães, presidente; Antônio Pinheiro, vice-presidente; Taciano Rego Filho, 1º secretário; Alfredo Passos Guimarães, 2º secretário; e Alfredo Wucherer, tesoureiro.

Napoleão Goulart faleceu às 9 horas da manhã do dia 3 de março de 1898, vítima de um aneurisma na aorta. Estava trabalhando em seu escritório em Jaraguá e sob cuidados médicos há algum tempo.

Muitos anos depois, quando a Fênix já estava no novo prédio na Av. da Paz, a praça construída ao lado recebeu o seu nome. A área da praça hoje está incorporada ao clube.

Baile no Clube Fênix em 1960

Em 1899, o presidente era José Duque de Amorim. Nas eleições de abril de 1905 foi eleita a seguinte diretoria: Luiz de Vaconcellos, presidente; Gerd Borstelmam, vice-presidente; Ignácio Calmon, 1º secretário; Oscar Jensen, 2º secretário; e Luiz Lessa, tesoureiro.

No ano seguinte, dirigiam a entidade os seguintes sócios: Alfredo Wucherer, presidente; F. Umbehagen, vice-presidente; José Duque de Amorim, 1º secretário; João Lício, 2º secretário; e Bonifácio Silveira, tesoureiro.

Em março de 1907, a nova diretoria mantinha Alfredo Wucherer na presidência. Mello Machado era o vice-presidente, José Leão Rego o 1º secretário, Luiz Abreu o 2º secretário e o major José B. Barros era o tesoureiro.

O coronel Manoel Vianna apareceu como o presidente da Phenix em 1908. O secretário era Nunes Leite. Um detalhe importante durante esta gestão foi o convite para uma reunião com todos os sócios que foi realizada no dia 5 de fevereiro de 1909, na Rua Boa Vista. Sinal de que a maioria dos associados já moravam na parte central da capital.

Carnaval da Fênix nos anos 60

Outro fato marcante desta gestão foi a não realização do tradicional Zé-Pereira, “a nota primaz do Carnaval de Maceió”.

Em 1909 o presidente era Octávio Lessa. O Gutenberg de 15 de fevereiro de 1910 publicou uma nota revelando que a Phenix estava passando por dificuldades, “Ouvimos que vai ser reerguido esse distinto e antigo club alagoano”.

No início de 1911, Faustino Silveira apareceu como secretário do clube. Em agosto a presidência estava entregue a Kenneth C. Macray. Em 1916 a entidade foi presidida pelo coronel Arsenio Araújo, que deu posse ao coronel Américo Passos Guimarães para o período seguinte.

Nos jornais de 1923, a divulgação do carnaval elogia a Phenix Alagoana por manter os bailes à fantasia “e um formidável Zéca Pereira, puxado pelo cabo da briosa Egas Duarte e pelo dr. Kenneth Macray”.

O cônsul da Bolívia em Alagoas, coronel Ezequiel Pereira, presidiu a Phenix nos períodos de 1926 a 1927 e de 1927 a 1928.

Em 1930 a diretoria tinha a seguinte composição: José Quintella Cavalcanti, presidente; Alexandre Nobre, vice-presidente; Antônio Brasileiro Filho, 1º secretário; Alberto Passos Guimarães, 2º secretário; e Francisco Brandão, tesoureiro.

Voleibol feminino da Fênix no final dos anos 60. Em pé: Simone, Vânia, Nina e Cristina. Agachadas: Lúcia, Kátia Born e Fátima Pinto

Com as transformações surgidas em Jaraguá e a consequente perda do título de “nobre área residencial“, o clube oficializou a necessidade de aproximar sua sede do centro de Maceió.

Assim, em assembleia geral realizada no dia 9 de junho de 1933, decidiu vender a sede em Jaraguá e investir em outro prédio mais central, que foi inaugurado em 1936 na Av. da Paz, construído no local onde existiu a Garagem Alagoana da empresa Leão & Cia.

O antigo prédio, construído em 1866, foi vendido a Prefeitura de Maceió em 1933, que ali instalou o Grupo Escolar Ladislau Neto. Funcionou no local até 2015.

Informa Ednor Bittencourt que “a nova sede, situada na Praça Napoleão Goulart e construída pelo engenheiro Aloisio Freitas Melro, sob o patrocínio do dr. Quintella Cavalcanti, gastando na empreitada a quantia de 400 contos de réis”.

Como a família queria homenagear o dr. José Quintella Cavalcanti, que era torcedor do Fluminense do Rio de Janeiro, sua esposa Laura (Lalita) Duarte Quintella Cavalcanti e sua filha Lenita Quintella Brandão Vilela, esposa do senador Teotônio Vilela, bordaram uma toalha branca com um escudo e cores semelhantes ao do Fluminense Football Club do Rio de Janeiro.

Segundo o advogado Sérgio Pinheiro Quintella Cavalcanti, neto de José Quintella, sua avó e sua tia optaram por usar as cores branco, verde e grená na vertical. A ideia foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo. Sérgio Quintella lembra ainda que as cores da antiga Fênix eram o branco e o cinza.

Essa identidade de cores com o Fluminense evoluiu para um convênio entre os dois clubes, permitindo que os sócios de um teriam livre acesso à sede do outro.

A diretoria que tomou a decisão de mudar a sede em 1933 era formada por Antônio Machado, presidente; Orlando Araújo, vice-presidente; Carlos de Gusmão, 1º secretário; Moacir Pereira, 2º secretário; e Francisco Brandão, tesoureiro.

Na reforma dos Estatutos do Clube, em 1933, o seu art. 1º recebeu a seguinte redação: “Art. 1º – Este Clube, cuja denominação é Phenix Alagoana, e que a 7 de setembro festejará sempre o aniversário de sua fundação tem por fim proporcionar aos seus associados reuniões dançantes, serestas musicais e choreographicas, jogos permitidos e outras distrações, sendo sua sede na cidade de Maceió. § Único – Para a secção de jogos o Clube manterá um Cassino”.

Guilherme Palmeira, Claudionor Germano, Lelé Lima, Carlito Lima, Socorrinho, Claiton e Cuca em um Réveillon da Fênix nos anos 60

Com essa modificação, a Phenix retirava o “Carnavalesco” de sua denominação oficial, mas continuou a promover o carnaval até o início do século XXI, quando perdeu espaço como clube recreativo.

Nos anos da década de 1950, a Fênix ampliou suas atividades esportivas, passando a liderar os esportes amadores em Alagoas nas suas várias modalidades. Nos anos seguintes, alguns dos seus atletas chegaram a participar de equipes da seleção brasileira.

A partir de 1911, e principalmente após o primeiro Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 30 de abril de 1931, a grafia com “ph” deu lentamente lugar ao “f”, o que levou o clube a adotar a denominação que permanece até os dias de hoje, Clube Fênix Alagoana. Nos anos 50 ainda se registravam nos jornais a grafia “Phenix”.

Ficaram famosos, nas prévias carnavalescas de Maceió, os concorridos Baile de Máscara, Noite do Havaí (ou Noite Hawaiana), Preto e Branco e Até o Sol Raiar. Durante o Carnaval, a Fênix disputava com o Iate e o Tênis as melhores festas da cidade.

Outros bailes também marcaram a história do clube, como os do Réveillon, Dia dos Namorados, Noites Ciganas, Festa dos Pedros ou ainda o Baile das Debutantes que coincidia com as festas aniversárias do clube.

Clube Fênix em 1967

Em meados dos anos 60, o presidente da Fênix era Jarbas Gomes de Barros. Foi substituído por Ardel Jucá. No início dos anos 70, Ardel passou o cargo para Elson Sampaio de Melo e depois para José Otávio Moreira Filho e Ronaldo Cansanção. Nesse período o clube teve ameaçada a posse de sua sede, que iria a leilão para pagar dívidas com a Fazenda Estadual.

O tradicional Clube Fênix Alagoana, presidido pelo advogado Eduardo Guimarães, vive atualmente do aluguel de seus espaços para atividades esportivas e eventos.

Eduardo Guimarães avalia que o Clube Fênix Alagoana é um patrimônio histórico de Maceió. Lembra que sua sede na Av. da Paz já recebeu dois ex-presidentes da República e foi sede provisória dos Poderes Legislativos e Executivos.

“No ano de 1950, na presidência do dr. Afrânio Salgado Lages, foi construído o ginásio de esportes e o seu primeiro diretor de esportes foi o dr. Ardel Jucá, que depois veio a ser presidente sucedendo o presidente dr. Jarbas Gomes de Barros“. Foi na gestão deste último que foi construída a piscina semi-olímpica, recorda o atual presidente Eduardo Guimarães.

O ginásio foi inaugurado no dia 3 de setembro de 1955. Segundo o historiador Lauthenay Perdigão, na inauguração foram realizados três torneios interestaduais com a participação de grandes clubes do Nordeste. “Foram três dias de festa em que vivemos momentos inesquecíveis”, lembrou.

17 Comments on Fênix Alagoana, o mais antigo clube em atividade no estado

  1. Gilvan Rodrigues // 12 de outubro de 2017 em 18:06 //

    Que matéria meu amigo! Me fez lembrar grandes encontros com muitos amigos que ainda os tenho até hoje

  2. Eduardo Auto Monteiro Guimarāes // 13 de outubro de 2017 em 08:31 //

    Está de parabéns o meu amigo e grande historiador Edberto Ticianeli. Li com bastante atenção os fatos narrados e constatei as veracidades. pela razão de já conhece-Los, quando por vários meses pesquisei no Instituto Histórico para a formação da Galeria dos Ex Presidentes. Inaugurada na Presidência do Dr. Isaac Samuel de Carvalho Nascimento. O Clube Fênix Alagoana não deixa de ser um Patrimônio da história de Maceió, onde na sua sede da praia da Avenida da Paz, já recebeu dois ex-Presidentes da República, foi sede provisória dos Poderes Legislativos e Executivos. No ano de 1950 na Presidência do Dr. Afrânio Salgado Lages, foi construído o ginásio de esportes e o seu primeiro diretor de esportes foi o Dr.Ardel Jucá, que depois veio a ser presidente sucedendo o presidente Dr. Jarbas Gomes de Barros o qual foi na sua gestão foi construida a piscina semi-olímpica.

  3. Catarina de Labouré // 13 de outubro de 2017 em 14:52 //

    Ticianelli,
    Estou maravilhada com esta matéria. Parabéns.

  4. Esteve nos bons tempos do esporte e dos carnavais no ginásio da Fênix.

  5. Eduardo Strobel // 11 de julho de 2018 em 18:18 //

    Boa noite, excelente matéria, estou aqui com Ronaldo Cansanção Filho e ele gostou muito da matéria. Favor corrigir o nome de “Ronalso”! Abraços.

  6. Eduardo, minhas desculpas pelo erro, mas já corrigi.

  7. De onde surgiram as cores e o escudo? Inspiração no Fluminense Football Club?

  8. SÉRGIO PINHEIRO QUINTELLA CAVALCANTI - ADVOGADO // 27 de março de 2019 em 11:18 //

    Meu avô, o Dr. José Quintella Cavalcanti, Presidente do Clube e que financiou sua construção na Avenida Paz entre 1935/1936, era torcedor do Fluminense/RJ, e minha avó Sra. Laura(Lalita)Duarte Quintella Cavalcanti, juntamente com sua filha (minha Tia) Lenita Quintella Brandão Vilela, esposa do Menestrel Teotônio Vilela, resolveram homenageá-lo, então, bordaram uma toalha branca com um escudo e cores SEMELHANTES ao do Fluminense Football Club do Rio de Janeiro, só que a divisão das cores branco, verde e grená ficou na vertical. A ideia foi aprovada por unanimidade pelo Conselho deliberativo do Clube Fênix Alagoana, só lembrando que originalmente as cores da antiga Fênix eram o branco e o cinza. Inclusive, foi feito um Convênio na época entre os dois clubes, onde quem era sócio de um entrava no outro apenas com a carteira de sócio. SAUDAÇÕES TRICOLORES!

  9. SÉRGIO PINHEIRO QUINTELLA CAVALCANTI - ADVOGADO // 27 de março de 2019 em 11:26 //

    Dois grandes Presidentes também eram meus Tios, Genros do Dr. José Quintella Cavalcanti, casados com as irmãs do meu Pai, Roberto Quintella, que foram Jarbas Gomes de Barros e Ardel Jucá, além de outro Tio meu, casado com a irmã da minha mãe, que foi o Diretor Social Radjalma Rêgo. Saudades!

  10. Obrigado por responder. SAUDAÇÕES TROCOLORES!

  11. Antônio Sotiris Garyfalos // 25 de junho de 2019 em 21:14 //

    Eu brinquei muito nesse clube, fui atleta do time de basquete, onde fomos campeões Alagoano várias vezes. Lembro dos grandes carnavais, prévias carnavalescas, os bailes nos salões nobre e do ginásio, as mesas de Ping pong e sinuca, os fliperamas, as quadras de tênis a gigante piscina e a sauna. Quamtas saudades… minha turma era: Gedeão Mello, Alex Coelho, Fernando e Ricardo Brito, Marcos Pontes, George Garyfalos e eu Antônio Garyfalos. Éramos conhecidos como a turma do “escadinha “. Lembro-me de um dos maiores diretores desse clube, o Saudoso Walter Lamenha (diretor social) o Nosso grande protetor. Clube Fenix obrigado por uma felicidade inesquecível.

  12. Rosete Moura malta // 24 de junho de 2020 em 05:15 //

    Alguém com fotos dos presidentes

  13. Marcos Antônio // 14 de agosto de 2020 em 05:26 //

    Sou Marcos Antônio Organizador de eventos e achei toda esta historia do Clube Fênix Alagoana é um legado alagoano que deveria ter os grandes bailes com os filhos e netos da queles que fundaram e hoje seria “será” um marco na volta dos bailes de mascaras, noites ciganas, Campeonatos de natação e outros.
    Estou a disposição para a gente fazer um trabalho de pesquisas para fazer este baile.

  14. Fernando Palmeira // 27 de agosto de 2020 em 18:53 //

    Que páginas memoráveis e marcante na história cultural de Maceió e de Alagoas. Uma fantástica retrospectiva da vida social de nossa gente. Esse Clube FÊNIX ALAGOANA, é um marco histórico do qual temos a honra de termos vivido grandes e importantíssimos momentos entre grandes festas como: bailes, eventos culturais e sociais e como um dos exemplos o momento em que meu Pai imortal Joacy de Oliveira recebeu uma homenagem como destaque empresarial do Turismo da Alagoas, pelo empreendimento do seu Restaurante Kaballa, que se localizava na Rua Dr. SILVÉRIO JORGE, por trás da Av. da Paz, pelo sucesso e REFERÊNCIA, na Década de 70/80. E tantas e tantas efemérides por mim vividas. Inúmeras, e memoráveis. Que Saudade. Mas, Deus há de nós possibilitar termos de volta o nosso amado CLUB FÊNIX ALAGOANA. COM BEM DIZ A MITOLOGIA. “A FÊNIX SEMPRE RENASCE DAS CINZAS” Parabéns aos que fizeram, viveram, vivem, viveram escreveram e escreverão a história Da FÊNIX ALAGOANA. Obrigado Ticianeli e parabéns Brandão. BOA SORTE.

  15. Brandão Filho // 29 de agosto de 2020 em 16:58 //

    Maravilhado com seu comentário, querido amigo e ídolo Fernando Palmeira. Sonhos promovem lutas e lutas representam aprendizados e também vitórias; muito tenho a lhe agradecer, agradecendo ao bom DEUS por tudo que nos tem proporcionado as nossas vidas !!! 🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏

  16. Alexandre Toledo // 17 de julho de 2021 em 11:41 //

    O declínio dos clubes sociais (Fênix, Iate Clube, Tênis, Portuguesa) representou uma grande perda para a elite alagoana.
    Concorreram nos anos 80 com os clubes de praia de outros setores emergentes (indústrias e autarquias, bancos, associações profissionais e sindicatos), que ampliou significativamente a classe média local.
    Hoje, os grandes condomínios residenciais oferecem serviços de lazer similares aos desses antigos clubes.
    O Carnaval, festa tradicional dessa época áurea, com a invenção do trio elétrico, saiu dos clubes e foi para a rua.
    Tempos que não voltam mais…

  17. Cláudio José Vitoriano da Rocha // 9 de agosto de 2023 em 22:20 //

    A Fênix tem as cores e o escudo do Fluminense do Rio. Em que ano ela adotou essas cores e o escudo? Algum Presidente era tricolor de coração??? Kkkkk

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*