Craveiro Costa, historiador, estatístico, político, escritor e jornalista

Escola Modelo dirigida por Craveiro Costa nos anos 20

João Craveiro Costa nasceu no dia 22 de janeiro de 1874 em Maceió. Perdeu o pai, Levino José da Costa, quando tinha dez anos de idade e abandonou os estudos para ajudar no sustento da mãe, Cândida Amélia Craveiro Costa. Foi aluno de alguns preparatórios no Liceu Alagoano e no Colégio Bom Jesus.

Trabalhou como caixeiro-servente na Olympho Ether & Cia, uma casa comercial em Maceió. Permaneceu como auxiliar de comércio até os 26 anos. Nesse período já atuava no jornalismo, escrevendo para o Rebate, 15 de Novembro, Malhete, Orbe e Gutenberg. Assinava como Gavarni, neste último, a seção diária Palavras Soltas. Essa seção foi levada, anos depois, para o Correio de Alagoas.

Participou de forma audaciosa e panfletária no Gutenberg do processo eleitoral que levou Euclides Malta ao governo de Alagoas (assumiu em 12 de junho de 1900). Temendo ser vitima da violência que dominou aquele período político, optou por deixar seu Estado.

João Craveiro Costa nasceu em 22 de janeiro de 1871, em Maceió

Foi trabalhar em São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Por cinco anos exerceu a profissão de guarda-livros em diversas firmas comerciais. Trabalhou ainda como redator-chefe no Jornal do Commercio, em Manaus, Amazonas.

Retornou a Alagoas e foi contratado, junto com Torquato Cabral, pelos editores J. M. Ramalho & Murta, da Tipografia Comercial, a para produzir o Indicador Geral do Estado.

Lançado em 1902, o Indicador reuniu informações cadastrais e estatísticas acerca de Alagoas e também estudos especializados de outros intelectuais sobre história, geografia, climatologia, higiene, educação, jornalismo, etc.

Laura Guimarães Passos e Craveiro Costa

Em 1905 era o escrivão da Coletoria das Rendas Federais em Jaraguá. No jornalismo, redigia para o Jornal de Debates, Evolucionista e foi o redator chefe do Correio de Alagoas.

No Acre

No final de 1906, voltou ao Norte do país e estabeleceu residência no município de Cruzeiro do Sul, Alto Juruá, no território do Acre, onde em 5 de março de 1907 foi nomeado Inspetor Escolar.

Uma nota publicada em junho de 1907 no Jornal do Commercio, do Amazonas, informou que no município de Cruzeiro do Sul, “o prédio que o sr. Craveiro Costa está mandando construir para nele funcionar um internato, já se acha muito adiantado”.

Ainda em 1907, no dia 29 de dezembro, foi nomeado lente de História Universal e Diretor do Liceu Afonso Pena.

Em junho de 1908, o mesmo jornal comentou que o edifício do Mosteiro de Cruzeiro do Sul tinha sido reformado e adaptado para receber o Lyceu Affonso Pena e que o corpo docente tinha como diretor Craveiro Costa, residindo no mesmo edifício e também professor da instituição.

Mesmo sem bacharelado, Craveiro Costa, em agosto de 1908, foi citado como promotor interino do Alto Acre. A sua nomeação foi considerada irregular por ter sido realizada pelo prefeito, quando somente um Juiz de Direito teria essa prerrogativa. Um ano depois voltou a ser mencionado como o defensor que conseguiu a absolvição do réu José Hilarião de Sousa, “que teve como advogado o cidadão Craveiro Costa”. Provavelmente atuava como provisionado, um rábula.

O Território do Acre tinha sido criado recentemente e estava dividido em quatro departamentos: Alto Acre, Alto Purus, Alto Tarauacá e Alto Juruá. A administração departamental era realizada por prefeitos indicados pelo presidente da República.

Comissão que foi ao Rio de Janeiro tratar da emancipação do Acre. Craveiro Costa é o último, de chapéu preto. Revista Fon-Fon de 27 de novembro de 1909

Sua participação na vida política do Alto Juruá era tal que fez parte da comissão que foi ao Rio de Janeiro em outubro de 1909 para tratar da independência da região acreana.

Viajaram para a capital federal o coronel Telles de Menezes, coronel Francisco Ricquet, coronel Mancio Lima e Craveiro Costa. Quem presidia a comissão era o dr. Gentil Norberto. Posteriormente também esteve com o governador do Amazonas tratando do mesmo assunto.

Em uma de suas viagens a Maceió, casou-se com Laura Guimarães Passos, irmã do poeta Guimarães Passos. O matrimônio ocorreu no dia 8 de janeiro de 1910, quando o noivo tinha 34 anos.

De volta ao Norte, encontrou a população acreana insatisfeita por não ter sido o território emancipado em Estado, o que provocou, ainda em 1910, a Revolta do Alto Juruá, com epicentro em Cruzeiro do Sul.

Os revoltosos proclamaram o Estado do Acre e criaram uma Junta Governativa que ficou no poder por 100 dias e promulgou vários decretos, todos publicados na Secretaria da Junta Governativa, cujo secretário geral era Craveiro Costa, que ali permaneceu entre 2 de março de 1912 e 13 de abril de 1913. A Junta foi afastada por tropas federais.

Após a pacificação da região, Craveiro Costa foi eleito conselheiro municipal e presidente do Conselho. Em 1914 era secretário geral da administração departamental do Alto Juruá, acumulando esta função com a de Inspetor de Instrução Pública, esta exercida entre 14 de abril de 1913 e 17 de janeiro de 1917. Foi nomeado diretor do Grupo Escolar Brasil em 15 de outubro de 1919.

Adelaide Sampaio, segunda esposa de Craveiro Costa

Ainda no Amazonas, em novembro de 1916, elaborou com Manoel do Valle e Silva os estatutos do Partido Autonomista do Alto Juruá, legenda envolvida no processo de emancipação do Acre.

Em maio de 1921, quando já morava em Maceió, Craveiro Costa foi citado como proprietário do jornal O Estado, do Cruzeiro do Sul no Acre. Também foi redator do jornal Cruzeiro do Sul e dirigiu ainda a Mesa de Rendas da administração departamental.

Em 1914, perdeu sua esposa. Em 11 de dezembro de 1915 casou-se com Adelaide Sampaio de Figueiredo, então com 22 anos de idade. Ela havia estabelecido relação com a família dele quando da gravidez de Laura Passos. Acompanhou-a até o nascimento do filho, parto que a levou a óbito.

Adelaide era viúva e tinha dois filhos: Edmer e Idelta. Seu primeiro marido, o português José Figueiredo, tinha sido um comerciante e jornalista que se envolveu em política, elegendo como algoz um jovem promotor público, Francisco Pereira da Silva, nascido em Natal, no Rio Grande do Norte. O português passou a andar com uma “chibata” dizendo que era para açoitar o inimigo. Se encontraram e José Figueiredo foi atingido por um tiro e faleceu.

Francisco Pereira da Silva continuou vivo e chegou a governar o Amazonas. Foi também deputado federal por várias legislaturas. Partiu dele o projeto que nomeou a capital federal como Brasília.

Volta a Alagoas

Atendendo ao convite de Fernandes Lima, então governador de Alagoas, voltou a Maceió, em 21 de maio de 1922, e assumiu o cargo de administrador da Recebedoria Central em junho. Há registro de sua nomeação para este cargo em 11 de janeiro de 1921.

Em 10 de junho de 1924, pediu exoneração e foi nomeado em caráter efetivo, no mesmo dia, Contador Geral do Estado.

Já havia também assumido, em 1º de outubro de 1922, a direção do Grupo Escolar Diégues Júnior, onde permaneceu até dezembro de 1927. Em dezembro de 1928 passou a dirigir a Contadoria Geral do Estado e em 22 de maio de 1929, voltou a dirigir uma escola, desta feita o Grupo Escolar D. Pedro II.

Quando o Jornal de Alagoas passou oficialmente a ser um órgão do Partido Democrata, em junho de 1923, Craveiro Costa estava entre os jornalistas que assumiram a redação do periódico. A direção era de Luiz Silveira, que contava também com a colaboração dos seguintes jornalistas: Castro Azevedo, Arthur Accioly, Lima Junior, Faustino Silveira, Carlos Garrido e Fulgencio Paiva.

Como operador do direito, em fevereiro de 1924, assumiu o cargo de Juiz Substituto Federal, ocupando a função deixada por Augusto da Costa Leite.

Em 7 de janeiro de 1925 foi eleito para o Conselho Municipal de Maceió — atual Câmara Municipal —, ocupando a primeira secretaria da Mesa. Em 1927 era o vice-presidente. Há registros da sua participação no Conselho até 1929.

No jornalismo, passou a reeditar, a partir de 1931, o matutino A Notícia, ao mesmo tempo que foi o redator-chefe da Revista do Ensino e diretor do Grupo Escolar Modelo D. Pedro II.

Ainda em 1931, no dia 12 de setembro, foi removido da Contadoria Geral do Estado para dirigir a Diretoria de Estatística. Foi então designado para avaliar o patrimônio estadual e estabelecer uma organização contábil padronizada.

Em solenidade ocorrida no Teatro Deodoro, foi instalada na noite de 16 de abril de 1933 a Liga Alagoana Pró-Pensamento Livre. A sua diretoria era composta por Luiz Lavenère, Presidente; Raul Falcão, vice; Alfredo Uchoa. Craveiro Costa e José Mattos eram os secretários. Para oradores foram escolhidos Esdras Gueiros, Manoel Onofre e Sebastião da Hora.

Acadêmico

Em agosto de 1922, teve o seu nome cogitado para ocupar a cadeira de Ignácio Passos na Academia Alagoana de Letras. As obras que o habilitavam a tal honraria eram de natureza histórica. Uma delas sobre o Acre, O fim da epopeia, concluído em 1922, somente foi lançada no início de 1925. A sua segunda edição, nos anos 50, tinha novo título: A conquista do deserto ocidental.

Lançou ainda: História de Alagoas (1928); No Centenário (1922); Discursos sobre a Maçonaria; Alma das Alagoas (1924), livro didático publicado em 1923; O Visconde de Sinimbu (póstuma) e Maceió, deixado inédito, e cuja publicação, em 1939, se deve à Prefeitura da Capital, como comemoração do centenário da elevação de Maceió a capital da então província.

Sua posse na Academia Alagoana de Letras foi marcada para o dia 24 de maio de 1924, quando seria saudado por Cypriano Jucá (Diário de Pernambuco de 16 de maio de 1924). Entretanto, sem precisar os motivos do adiamento, o Diário de Pernambuco publicou em 11 de junho de 1925 que somente naquele mês a AAL receberia os novos sócios, “coronel Craveiro Costa e dr. Ezechias da Rocha”. Mais estranho ainda é que nas atuais revistas dessa instituição não consta o nome de Craveiro Costa como antigo ocupante de alguma cadeira da Academia.

No Instituto Histórico de Alagoas, tomou posse em 11 de setembro de 1923, assumindo o cargo de Secretário Perpétuo a partir de 23 de junho de 1926, onde permaneceu até 20 de novembro de 1931.

Estatístico pioneiro

Foi a partir do seu trabalho na Recebedoria Central que aprofundou seu interesse pelos trabalhos estatísticos despertados em 1902, quando produziu o livro Indicador Geral do Estado.

Nos anos 20, quando não se falava em estatística em Alagoas e os números eram apresentados sem nenhuma expressão, Craveiro Costa passou a discutir nos jornais assuntos econômicos e sociais a partir de dados numéricos demonstrando conhecimento da técnica estatística.

Seus artigos, à base de dados, tratavam dos problemas econômicos com desenvoltura, analisando, por exemplo, a exportação de produtos regionais – milho, algodão, coco, couros e peles, etc.

No início dos anos 30, quando foi criada em Alagoas a Diretoria da Produção e Trabalho, posteriormente transformada na Diretoria-Geral de Estatística e Departamento Estadual de Estatística, coube a Craveiro Costa a tarefa de organizar e dirigir este setor da administração pública estadual. Foi removido do cargo de Contador Geral do Estado o de Diretor de Estatística em 12 de setembro de 1931.

Em abril de 1931 foi nomeado correspondente em Alagoas da Diretoria Geral de Informações, Estatísticas e Divulgação do Ministério da Educação e Saúde Pública.

Após a sua morte, o Departamento Estadual de Estatística foi transformado em Secção de Estatística da Secretaria da Fazenda, restaurando-se posteriormente com a denominação de Diretoria-Geral de Estatística.

À frente da Diretoria da Produção e Trabalho, Craveiro Costa preparava os elementos estatísticos que orientavam os governantes, antecipando em anos como as administrações públicas utilizariam estes serviços.

Outra antecipação do método de estudos estatísticos foi o esquema adotado no livro Indicador Geral do Estado, de 1902. A sequência dos assuntos foi quase que o mesmo adotado pelo IBGE muitos anos depois: os aspectos físicos, os aspectos demográficos, os aspectos econômicos, os aspectos sociais, os aspectos administrativos.

Ginásio Craveiro Costa em Cruzeiro do Sul. Jornal O Rebate de 1921, Acre

Da mesma forma que foi inovadora a sistemática da Divisão Administrativa e da Divisão Judiciária de Alagoas; de uma “Sinopse estatística da situação geral de Alagoas em 1931”, em que figuram informações estatísticas sobre território e população, principais fatores econômicos e financeiros e movimento comercial, e também de uma sinopse da situação dos municípios.

Homenagens

Residia na Rua do Apolo, esquina com a Rua Fernando de Barros, antiga Rua da Floresta.

Reconhecido como um trabalhador infatigável, foi vítima de um colapso cardíaco em sua mesa de trabalho aos 60 anos de idade. Levado ao Hospital São Vicente de Paula, faleceu pouco depois de sua entrada, às 10 horas do dia 31 de agosto de 1934. Ocupava nesta data o cargo de diretor do Departamento de Produção e Trabalho do Estado.

Deixou nove filhos, todos menores. Um deles, de nome Aloísio, havia nascido cinco meses antes e foi identificado como excepcional por uma junta médica (Théo Brandão, Abelardo Duarte e José Pontes Bahia). Viveria sempre com um cérebro infantil. Esse fato levou o historiador a ter momentos de muitas tristezas e amarguras, associados às dificuldades que enfrentava para manter a família com os parcos recursos que recebia do poder público.

Várias homenagens foram prestadas a ele. No município de Cruzeiro do Sul foi criado o Ginásio Craveiro Costa inaugurado em março de 1958. Fazia parte da Campanha Nacional dos Educandários Gratuitos. Em 1921, uma Escola já tinha sido fundada em Cruzeiro do Sul, Acre, com o seu nome.

Em Maceió, uma pequena artéria da Ponta Grossa recebeu a denominação de Rua Craveiro Costa. No município de Taquarana, no agreste alagoano, existe a Escola Municipal de Educação Básica Craveiro Costa.

Ainda em 1934, o governador Osman Loureiro, como forma de amparar a família do escritor, nomeou seu filho Ruy Craveiro Costa para um cargo no serviço público estadual.

Obras

Indicador Geral do Estado de Alagoas, Maceió: Casa Ramalho, 1902;

No Centenário – 1822-1922. Discurso Pronunciado no dia 7 de Setembro, Maceió: Tip. Alagoana, 1922;

Catálogo da Secção de Documentos. Organizado por Craveiro Costa (do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas), Maceió: Casa Ramalho, 1926;

História das Alagoas, (Resumo Didático), Cia. Melhoramentos, São Paulo:1928;

O Fim da Epopeia (Notas Para a História do Acre), Maceió: Tipografia Fernandes, 1925, saiu em 2ª edição, na série Brasiliana, sob o título A Conquista do Deserto Ocidental, (Subsídios Para a História do Território do Acre), Introdução e Notas de Abguar Bastos, São Paulo: Ed. Nacional, Coleção Brasiliana, v.191, 1940;

Instrução Pública e Instituições Culturais de Alagoas, Monografia Escrita por Solicitação do Ministério da Educação e Saúde Pública, Maceió: Imprensa Oficial, 1931;

Alagoas em 1931, Inquéritos Econômicos, Financeiros, Políticos e Sociais, Maceió: Imprensa Oficial, 1932;

O Visconde de Sinimbu (Sua Vida e Sua Atuação na Política Nacional 1840-1889), prefácio de Aurino Maciel, Série Brasiliana, São Paulo: Editora Nacional, v.79, 1937;

Maceió: publicação póstuma, comemorativa do Centenário da Cidade de Maceió: apêndices e anotações de Manuel Diegues Jr. e vinhetas de Santa Rosa, Rio de Janeiro: José Olympio Ed. 1939. Foi publicado pela Prefeitura de Maceió em 9 de dezembro de 1939 (existe uma 2ª edição, Maceió: 1981, SEC/DAC, com introdução de Moacir Medeiros de Santana, na qual foi publicado o trabalho A Emancipação das Alagoas, Maceió: APA/SENEC/Gráfica São Pedro, 1967, em comemoração do Sesquicentenário da Emancipação e no qual se transcreve o ensaio A Emancipação, publicado por Craveiro Costa no Jornal de Alagoas de 16 de setembro de 1923, e, contendo ainda, em anexos, diversos documentos acerca dos implicados em Alagoas na Revolução de 1817);

O Patriarca do Instituto (José Bento da Cunha Figueiredo), Revista IAGA, vl. 9, ano 52, 1924, p. 9-10;

A Confederação do Equador e a Província das Alagoas, Revista IAGA, v. 10, ano 53, 1925, p. 3-21;

A 1ª Assembleia Provincial, Revista IAGA, v. 10, ano 53, 1925, p. 68-72;

Os Inquéritos Censitários em Alagoas, Revista IAGA, v. 10, ano 53, 1925, p. 73-78;

Pedro II, Discurso Pronunciado pelo Sr. Craveiro Costa na Sessão do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano, comemorativa do 1º Centenário do Nascimento do Grande Brasileiro, Revista IAGA, v. 10, ano 1925, p. 79-96;

A Inconfidência Mineira, Revista IAGA, v. 11, ano 54, 1926, p. 39-57;

A 1ª Assembleia Provincial, Revista IAGA, vol.. 11, ano 54, 1926, p. 126- 128;

Maceió: Seu Desenvolvimento Histórico, Revista IAGA, v.12, ano 55, 1927, Maceió: Livraria Machado, p 229-241;

Maceió: Seu Desenvolvimento. Inquéritos Históricos, Sociais e Econômicos, Revista IAGA, v.13, ano 56, 1927, Maceió: Livraria Machado, p. 5- 23;

Calabar Perante a História Moderna. (Conferência no Instituto em 4 de Agosto de 1928), Revista IAGA, v.13, ano 56, 1927, Maceió: Livraria Machado, p. 138-150;

O Visconde de Sinimbu, Revista do IAGA, v. 14, Ano, 57, 1930, Maceió: Livraria Machado, p. 3-76;

Os Deputados Alagoanos nas Cortes Portuguesas, Revista do IAGA, v. 14, Ano, 57, 1930, Maceió: Livraria Machado, p. 77-89;

Deodoro e o Imperador, Revista do IAGA, v. 14, Ano, 57, 1930, Maceió: Livraria Machado, p. 150-165;

Cem Anos de Jornalismo, (Memória Histórica Sobre o Jornalismo Alagoano) Revista do IHGA, v. 15. ano 58, 1931, Maceió: Livraria Machado, p.78-130;

Esparsos em outras publicações periódicas:

Dicionário Corográfico do Estado de Alagoas; A Ação da Maçonaria na Independência; A Evolução Intelectual de Alagoas; Município do Pilar; O Ouvidor Batalha; A Bernarda de 1939 e A Evolução do Ensino Público em Alagoas; Modelos Cívicos (VIII – Deodoro da Fonseca, IX – Floriano Peixoto).

Publicou ainda: Grandes Riquezas Latentes de Alagoas – A Mamona, o Fumo e a Pinha, Maceió: Imprensa Oficial, 1930 (com outros autores).

Deixou inédito Alma de Alagoas, com capítulos publicados na Revista de Ensino de Maceió em 1927, e História Administrativa e Política de Alagoas.

Teria publicado, ainda: Conferências cívico-escolares; No Centenário 1922; Missão Social da Maçonaria; D. Pedro II. Publicaram-se: Aurélio Cândido Tavares Bastos, in: Tavares Bastos Visto por Alagoanos, coordenação de Moacir Medeiros de Sant-Ana, Maceió: Assembleia Legislativa Estadual, [IGASA], 1975, p. 119-120; Vultos da Estatística Brasileira (Craveiro Costa), in Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro: 3 (11): 462, jul.-set, 1942.

Fontes: Jornais e Revistas da época; ABC das Alagoas e Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1959.

3 Comments on Craveiro Costa, historiador, estatístico, político, escritor e jornalista

  1. Gilda Vilela Brandão // 28 de março de 2018 em 20:04 //

    Resenha histórica muito bem feita.
    Esclarecedora sobre o período.

  2. Ana sophie silva dos santos // 5 de junho de 2018 em 21:12 //

    NSS
    Grande sua história!!

  3. Me chamo Mônica Craveiro Costa, neta de João craveiro Costa, Filho de Craveiro Costa meu bisavô e de vovó Adelaide. Atualmente resido na capital do Rio de Janeiro. Eu e minha família nos sentimos honrados pelo legado deixado pelo nosso bisavô. Gratidão pelo reconhecimento a esse grande homem.

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