A épica viagem dos jangadeiros alagoanos ao Rio de Janeiro em 1922

Partida da Jangada Independência do ancoradouro de Jaraguá

Passava um pouco das 11 horas da manhã do domingo, 27 de agosto de 1922, quando uma pequena jangada levando quatro pescadores deixou a enseada de Jaraguá, em Maceió, rumo ao sul.

A embarcação formada por seis paus e um pequeno mastro com vela não levava nenhum aparelho de navegação. Em clima de festa e sob aplausos de uma multidão, a jangada foi acompanhada até a saída da enseada por vários barcos.

Jangadeiros saindo de Maceió no dia 27 de agosto de 1922. Foto de O Malho 7 de outubro de 1922

Pretendiam chegar ao Rio de Janeiro como parte de uma série de homenagens que algumas Colônias de Pescadores realizaram aos festejos do Centenário da Independência do Brasil, que aconteciam na então capital federal, Rio de Janeiro.

Vários estados brasileiros enviaram embarcações, mas poucas navegaram por todo o trajeto e nenhuma teve a ousadia de utilizar uma frágil jangada.

Quem liderou em Alagoas a preparação da viagem foi Homero Galvão, presidente da Colônia Cooperativa dos Pescadores “Almirante Jaceguay”, que conseguiu a autorização do capitão dos Portos, Antônio Viera Lima, e apoio do governador do Estado, Fernandes Lima.

A jangada, que foi denominada “Independência“, teve como madrinha Carmesina Mendonça de Carvalho e foi abençoada pelo cônego Capitulino de Carvalho, acolitado pelo cônego Fernando Lyra.

Seus tripulantes foram os pescadores Umbelino José dos Santos, com 45 anos e mestre da embarcação, natural de Passo de Camaragibe; Joaquim Faustilino de Sant’Ana (41), de Barra de São Miguel; Eugênio Antônio de Oliveira (28) e Pedro Ganhado da Silva (36), estes de Coruripe.

Viagem

Jangadeiros no ancoradouro de Jaraguá na manhã de 27 de agosto de 1922

Na tarde de 1º de setembro, a jangada Independência foi vista passando pela barra do Rio São Francisco, entrando no litoral sergipano. Cinco dias depois passou pela capital baiana, cumprindo o planejado e mantendo a possibilidade de chegar ao seu destino entre dez e trinta dias.

Entretanto, a partir de Salvador os navegantes passaram a enfrentar mau tempo, levando-os a “arribarem” em Camamu, ainda na costa baiana, após um temporal em que foram atirados ao mar e perderam suas provisões, roupas e a vela. Nadando, os pescadores rebocaram a jangada até à praia, onde foram bem recebidos pela população.

Informado da situação, o governador da Bahia, José Joaquim Seabra, telegrafou para o intendente do município e recomendou que proporcionasse “tudo quanto for preciso para que os mesmos possam concluir o seu percurso oceânico” (A Noite de 23 de setembro de 1922).

Aguardando melhores condições de tempo, permaneceram em Camamu até o dia 16 de setembro. Voltaram ao mar, mas por força de outro temporal interromperam novamente a viagem, aportando no dia 25 de setembro em Ilhéus.

Jangadeiros e jangada Independência chegaram ao Rio de janeiro no dia 2 de dezembro de 1922. Foto jornal A Noite

Jangadeiros e jangada Independência chegaram ao Rio de janeiro no dia 2 de dezembro de 1922. Foto jornal A Noite

Depois, pararam novamente em Porto Seguro, onde chegaram no dia 4 de outubro às 21 horas. De lá saíram às 6 horas da manhã do dia 7 de outubro.

No dia 23 desembarcaram na Barra do Rio Doce, já no Espírito Santo, e na capital, Vitória, às 9 horas do dia 31.

O primeiro município do Rio de janeiro onde aportaram, no dia 12 de novembro, foi Macaé. Depois, pararam novamente em Cabo Frio, no dia 20 ás 15 horas, onde permaneceram alguns dias.

No dia 28 de novembro atingiram Saquarema e a 29, Itaipu, onde desembarcaram após serem açoitados por forte temporal fora da barra.

Ingressaram na Baía da Guanabara somente no dia 2 de dezembro, às 11h30min, após percorreram em linha reta mais de 1.100 milhas, o equivalente, em ziguezague, a aproximadamente 10.000 milhas. Foram atingidos por nove tempestades nos 98 dias de viagem.

As tempestades foram em: Barra de Camamu, Rio das Contas, Ilhéus, Prado, Viçosa, Rio Doce, Vitória, Macaé e Cabo Frio.

Ao desembarcarem no cais do Arsenal de Marinha, no Rio de Janeiro, o repórter do Rio-Jornal perguntou ao mestre Umbelino como tinha sido a longa viagem.

— “Foi boa, apesar do tempo estar danado. Mas tivemos sorte e, graças a Deus, chegamos aqui“, respondeu o experiente jangadeiro.

Jangadeiros alagoanos no Catete ao serem recebidos pelo presidente Arthur Bernardes. Foto A Noite 9 de dezembro de 1922

Jangadeiros alagoanos no Catete ao serem recebidos pelo presidente Arthur Bernardes. Foto A Noite 9 de dezembro de 1922

Na tarde do dia 8 de dezembro, acompanhados pela jangada transportada em um caminhão, os alagoanos foram levados pelo presidente da Confederação dos Pescadores do Brasil, Paulo Vianna, e depois ao Palácio do Catete, onde foram recebidos pelo presidente da República Arthur Bernardes.

Dois dias depois, no domingo 10 de dezembro, quando se comemorava o Dia do Pescador, o pavilhão de exposições das festas do Centenário no Rio de Janeiro promoveu um programa em homenagem aos quatro pescadores alagoanos. Entre os eventos, participaram de uma palestra proferida pelo também alagoano José Maria Goulart de Andrade, como anunciou o jornal A Noite de 9 de dezembro de 1922.

Para se ter uma dimensão do feito dos jangadeiros alagoanos, o referido jornal informava que “estará em exposição dentro do Pavilhão de Festas a jangada ‘Independência‘, que vem de fazer o mais extraordinário ‘raid de quantos se fizeram para comemorar o Centenário”.

Após deixarem a jangada no Rio de Janeiro, que foi oferecida ao Museu Histórico Nacional, os jangadeiros voltaram a Maceió a bordo do vapor Santos, do Lloyd Brasileiro.

Já dentro da enseada de Jaraguá, às 8 horas da manhã do dia 21 de dezembro, foram recebidos por “flotilhas de jangadas floridas, de canoas embandeiradas — vindas das lagoas Mundaú e Manguaba — dos saveiros, de onde soltavam foguetes, — cujo espocar juntava-se ao som dos apitos das lanchas e dos navios surtos no porto — de lanchas repletas de famílias, de rebocadores levando lanchões com o pessoal da estiva que levantava seguidos vivas aos bravos nautas que retornavam”.

O desembarque se deu em um escaler da Escola de Aprendizes Marinheiros e, em terra, foram recebidos pelo comandante da referida Escola, pelo Secretário do Interior, na condição de representante do Governador do Estado, deputados e senadores estaduais e de outras autoridades.

Os famosos jangadeiros alagoanos

Os jangadeiros estavam cobertos de flores e vestiam uniformes de reservistas da Marinha de Guerra, de cor azul ferrete, e exibiam as medalhas de ouro a eles concedidas pela colônia alagoana na Bahia.

Durante a noite realizou-se uma passeata cívica, com banda de música à frente, que percorreu as ruas da cidade e a todo momento parava para que alguém usasse a palavra e saudasse entusiasmadamente o feito dos jangadeiros.

As homenagens continuaram com a construção de um monumento na Praia da Pajuçara, inaugurado no dia 11 de junho de 1923, e que hoje não mais existe. Outra homenagem foi proposta pelo deputado Costa Rego, que solicitou ao governador a cunhagem de sete medalhas de ouro na Casa da Moeda para lembrar o feito e homenagear os intrépidos jangadeiros.

As moedas em ouro maciço tinham o tamanho das de vinte réis da época e traziam em uma das faces os seguintes dizeres: “Aos heróis do mar, o governo de Alagoas“. No outro lado, uma pequena jangada e a inscrição: Raid“, Maceió-Rio, 1922, Jangada “Independência”.

Além das quatro medalhas destinadas aos pescadores, as outras três foram entregues durante a festa de Bom Jesus dos Navegantes ao presidente da República, ao Instituto Histórico e Geográfico e ao governo de Alagoas.

O Diário de Pernambuco, de 21 de julho de 1926, publicou uma nota que oferece pistas sobre o destinos de uma dessas medalhas. Informava o velho jornal de Recife que os servidores municipais, com o apoio do prefeito Moreira Lima, tinham aberto uma subscrição para ajudar o jangadeiro Umbelino José dos Santos a reaver a sua premiação, que havia sido dada em penhor para a contratação de um empréstimo.

Nem o monumento e nem as medalhas sobreviveram como testemunhas do feito náutico, entretanto, duas outras homenagens permanecem: a Rua Jangadeiros Alagoanos, na Pajuçara, e a Escola de Samba Jangadeiros Alagoanos. Não se sabe a data em que a antiga Rua do Horizonte passou a homenagear os jangadeiros, mas no início dos anos 30 os jornais já citavam esta denominação. A Escola de Samba foi criada em 1972 por iniciativa dos pescadores da Colônia Z1.

Fontes: Efemérides Alagoanas, de Moacir Medeiros de Sant’ana; jornais A Noite, O Paiz e Jornal do Recife.

33 Comments on A épica viagem dos jangadeiros alagoanos ao Rio de Janeiro em 1922

  1. Daniela Soares Amorim // 15 de junho de 2016 em 00:43 //

    Não conhecia essa história linda e emocionande! 👏🏻👏🏻👏🏻

  2. Dalmariz Pugliesi // 15 de junho de 2016 em 11:32 //

    Que história mais emocionante!É importante fazer um trabalho de pesquisa sobre os nomes das ruas principais de nossa cidade.

  3. Gutenberg Belo e Silva // 15 de junho de 2016 em 15:28 //

    Seria de fundamental importância, resgatar o monumento construído no dia 11 de junho de 1923, na praia da Pajuçara. Inclusive poderia o Estado ou Município em comum acordo com a Marinha, perpetuar essa merecida homenagem à esses verdadeiros lobos do mar, pois inclusive, dia 11 de junho a Marinha celebra a Batalha Naval do Riachuelo. Fica a sugestão: do monumento, como ponto turístico, também poderia ser o ponto de partida para o passeio a Piscina Natural.

  4. Linda e emocionante, com certeza daria um excelente roteiro para o filme.

  5. roseni muller ramos // 16 de junho de 2016 em 22:11 //

    Extraordinária e corajosa viagem em uma simples embarcação…

  6. Fiz poucas pernas de vela? Mas estes caras em 1922 é demais

  7. OSVALDINA MACHADO GOMES // 18 de junho de 2016 em 09:42 //

    ADOREI, A AULA DE HISTÓRIA, QUE ESTA MENSAGEM NOS TRAZ. POR TRÊS ANOS, PECORRI A RUA JANGADEIROS ALAGOANOS, PARA IR AO COLÉGIO.

  8. Fantástico relato de uma extraordinária história. Parabéns.

  9. Hermengardo // 20 de junho de 2016 em 10:28 //

    Muito interessante! Um dos quatro jangadeiros (Pedro Ganhado da Silva) é meu saudoso bisavô, pai de minha avó Noêmia da Silva Ramos, que hoje tem 83 anos de idade.

  10. André Soares // 21 de junho de 2016 em 11:12 //

    Parabéns pela bela matéria. Aliás o site presta um importante serviço a sociedade alagoana, o mesmo tem me ajudado muito no meu trabalho de professor de história.

  11. davi rodrigues de sena // 9 de dezembro de 2016 em 17:04 //

    Gostei da matéria. Porem tenho duvida se foi a rua do Horizonte que passou a ser chama Jangadeiros Alagoanso ou foi a antiga rua São Paulo

  12. davi rodrigues de sena // 9 de dezembro de 2016 em 17:11 //

    Retificando o comentário
    Gostei da matéria. Porém tenho dúvida se foi a rua do Horizonte que passou a ser chamada Jangadeiros Alagoanos ou foi a antiga rua São Pedro

  13. Gabriel José // 13 de janeiro de 2017 em 23:33 //

    Extraordinário feito desses quatro heróis jangadeiros. Faz-se por merecer o resgate à histórica proeza, com a reconstrução da estátua que os homenageia. Faço coro a sugestão de Gutenberg Belo. Vamos unir as três entidades: Govêrno do Estado de Alagoas, a Prefeitura de Maceió, e a Marinha. Juntos poderiam transformar essa idéia em realidade. Sou alagoano, da Rua da Areia – Farol. Hoje, moro em RO.

  14. Tempos outros em que Alagoanos eram considerados heróis da pátria.
    Belíssima historia de nosso rico passado.
    Infelizmente vivemos um presente onde Alagoanos só aparecem nas páginas policiais e de política (o que infelizmente nestas paragens acaba sendo a mesma coisa né?).
    Nossa Alagoas já abrigou gerações mais decentes e honradas que a nossa que considero candidata ao lixo da história.

  15. Getulio Rover // 29 de maio de 2017 em 15:38 //

    Esses são os verdadeiros homens do mar. Eu como ex integrante da Aviação Naval, deixo aqui meu respeito por esses destemidos Marinheiros.

  16. Carlos Farias // 29 de maio de 2017 em 22:04 //

    Maravilhosa essa história. Existem tantos heróis em nosso Estado que infelizmente não são lembrados e caem no esquecimento.

  17. Djalma Machado de Souza Filho // 24 de junho de 2017 em 11:51 //

    Impressionante! Sou um alagoano de setenta anos de vida e ignorava essa brava aventura de homens simples, mas tão corajosos. Diferentes de muitos dos nossos governantes.

  18. Claudevan Januário da silva (Vando) // 12 de novembro de 2017 em 18:07 //

    Pra toda a turma que curtiu a história, que é realmente espetacular; quero ressaltar que estamos organizando uma segunda viagem de jangada. E tentar vivenciar um pouco dessa aventura. Estamos amadurecendo as ideias e provavelmente após o carnaval de 2018 façamos em um grupo de 03 pessoas essa mesma épica vivida por nossos conterrâneos.
    Sou jangadeiro aqui na Pajuçara, e há muito tempo tem despertado em mim o interesse por essa aventura, sobretudo para registrar as imagens de toda a viagem, e futuramente publicarmos um livro. Para aqueles que tiverem interesse em entrar em contato conosco e saber mais sobre isso, visitem minha fanpage – vando tour/Maceió – meu whatsapp é 82-98825-1384

  19. parabéns por relatar essa história, super importante dos nossos queridos jangadeiros

  20. Vinícius Maia Nobre // 17 de dezembro de 2017 em 14:33 //

    Que outros fatos históricos pouco conhecidos pelo povo de Alagoas sejam lembrados pelo incansável Ticianeli !

  21. Alex dos Santos // 19 de dezembro de 2017 em 21:43 //

    Sou apaixonado por navegação em Jangadas e, pesquiso o assunto há muitos anos. Essa estória me animou ainda mais a realizar meu sonho de aprender a construir e pilotar Jangadas, de preferência em viagens longas!

  22. Alex dos Santos // 19 de dezembro de 2017 em 21:51 //

    Eu conheci essa estória na minha adolescência, em uma reportagem, na TV (mas não com tantos detalhes). E, hoje, resolvi pesquisar, na web, a palavra “Jangadeiro”, ao invés de “jangada” (que a palavra que sempre pesquiso) e, foi então que me deparei com essa matéria. Muito grato, parabenizo o autor e o (os) responsável (is) pelo site!

  23. Alex dos Santos // 19 de dezembro de 2017 em 22:13 //

    Na verdade, encontrei essa estória porque digitei Jangadeiro Alagoano. Já que, estou há algum tempo planejando uma viagem a pé, desde Vila Velha(ES), onde resido, até o estado de Alagoas, mais ou menos na região de Maragogi ou Coruripe. Essa viajem nada tinha a ver com Jangadas(embora inevitavelmente as tivesse em mente ao ver fotos de outro andarilho que já fez essa viagem). Mas o sonho de viajar até ao nordeste e ficar por lá ,aprendendo com os mestres, a arte de Jangadeiro acabou falando alto e, na pesquisa, resolvi tentar misturar as duas paixões (viagens a pé e navegação em Jangadas a vela). Escreví demais, desculpe-me a empolgação, peço.

  24. Marinilda lima santos // 27 de agosto de 2018 em 22:35 //

    Legal! Não conhecia a história, é necessário recuperar o mosaico da nossa história não deixar no esquecimento, contra nossa história e descobrir heróis do dia a dia que labuta a fim de ganhar o pão do dia para alimentar os seus. Valeu!

  25. Vamos falar sobre estar historia fantastico no concurso do boi prossimo ano

  26. Claudevam ( Van).
    Se liga numa coisa que vou te dizer, se você vai fazer essa mesma viagem, fique esperto pois essa seria a terceira viagem a bordo de Jangada.
    A segunda e não menos importante que a primeira já aconteceu na década de sessenta e até pouco tempo ainda existia tripulante vivo dessa viagem, o que sabia ainda estava vivo até pouco tempo era conhecido como “Tubarão”, lembro de outros nomes, “Pareia Nino”, “Batata”, “Zé da Nete”, essa viagem fora idealizada por Pedro Ernesto, que lembro era estudante de Direito… Enfim se você é pescador da região da Pajuçara Z1 certamente não terá dificuldades para apurar a veracidade dos fatos que estou escrevendo….
    Fernando Baracho

  27. Helcilas Humberto Lourenço // 18 de fevereiro de 2019 em 11:54 //

    A história nos remete ao passado. Uma leitura, uma viagem.
    Muito bom.

  28. Helena Moura // 30 de maio de 2020 em 15:13 //

    Cresci escutando está odisseia que meu pai João da Rocha Moura me contava e sempre me encantei. Agora me emocionei completamente. Um resgate na história alagoana. Então, casei com um alagoano!!!

  29. Alexandre Toledo // 26 de julho de 2020 em 13:01 //

    O Bicentenário da Independência do Brasil vem aí. O que faremos para comemorar essa data? No Centenário, a atual praça 2 leões recebeu um obelisco em homenagem ao Imperador D. Pedro I, em substituição à estátua da Liberdade.
    Que tal mudar o nome da praça para Bicentenário e colocar as imagens do Imperador Soldado, da Imperatriz Leopoldina e de José Bonifácio?

  30. Hailton ferreira de Lima // 5 de outubro de 2021 em 20:46 //

    Sou jangadeiro tenho 55anos de idade sabia q nosso heróis alagoano tinha feito essa viagem mais só vi agora a história toda por uma amiga que me enviou esse link mais e a minha maior vontade de fazer uma viagem dessa e grande sei q tem compalheiro q também gostariam muito de fazer essa viagem porém não podemos realizar esse sónho por falta de um insentivo ou até mesmo um patrocínio

  31. Caro Hailton, o História de Alagoas tem um projeto para repetir essa viagem.

  32. Ticianeli, Com a aprovação da lei municipal 4.952/2000 a divisão oficial do bairro da Pajuçara a Rua Jangadeiros Alagoanos não está localizada na Ponta da Terra e sim na Pajuçara. veja o texto abaixo:
    “Nem o monumento e nem as medalhas sobreviveram como testemunhas do feito náutico, entretanto, duas outras homenagens permanecem: a Rua Jangadeiros Alagoanos, na Ponta da Terra”

  33. linda história, inclusive o umbelino josé dos santos é o meu bisavô

3 Trackbacks & Pingbacks

  1. Maceió - Coisas de Gente Grande
  2. A viagem dos jangadeiros alagoanos ao Rio de Janeiro em 1922
  3. Jangadeiros Alagoanos - Bonifácio

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*